Compositor.
Parceiro de Aylce Chaves em cerca de 20 composições, entre as quais, o clássico samba-canção “Lama”, gravado por diferentes intérpretes. Sua primeira composição gravada foi o samba “Balbina”, com Jorge de Castro, lançado por Cyro Monteiro na Victor em 1944. No ano seguinte, o cantor Mário Castelo Neto gravou na Continental o samba “Pra Que Negar”, outra parceria com Jorge de Castro, que era um conhecido bookmaker e famoso por comprar parcerias em músicas populares. Em 1946, na Victor, Nelson Gonçalves gravou o samba “A Você”, uma parceria dos dois. Em 1947, teve lançada sua primeira parceria com Aylce Chaves, o samba “Indecisão”, gravado na RCA Victor por Cyro Monteiro. Em 1949, o samba “Ódio”, parceria com Wilson Batista, foi gravado na RCA Victor por Gilberto Milfont. Em 1950, Alcides Gerardi gravou na Odeon o samba “Ivone”, com Claudionor Martins, enquanto o grupo vocal Os Cariocas lançou pela Capitol um 78 rotações com a marcha “Bebé Chorão”, com Ismael Netto e Sávio Barcellos. No mesmo ano, Heleninha Costa gravou pela Continental o samba “Jurei”, com Aylce Chaves e Edmundo De Souza; Nelson Gonçalves, na RCA Victor, o samba “Meu Castigo”, com Aylce Chaves e Napoleão Alves, e a Dupla Verde e Amarelo na Todamérica, o samba “Mundo Cruel”, com Wilson Batista. Ainda em 1950, fez sucesso com o samba “Vida Vazia”, com Arlindo Borges, registrado na gravadora Capitol, pela cantora Heleninha Costa. Este samba foi incluído no disco “Carnaval em LONG PLAYING, primeiro LP gravado no Brasil, em 1951, pela Capitol. Ainda em 1951, teve gravado na Sinter, pelo grupo vocal Os Cariocas, o samba “Caminho Errado”, com Ismael Netto, e, na RCA Victor, os sambas “Eu Sei”, com Geraldo Gomes, pelo cantor Nelson Gonçalves, e “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro, na voz de Ângela Maria. Neste mesmo ano, teve mais três composições gravadas nas vozes de três diferentes cantoras: Zilá Fonseca, na Todamérica, o samba “Nome Manchado”, com Aylce Chaves; Heleninha Costa, na Sinter, a marcha “Princesa Do Sião”, com Ismael Netto e Victor Simon, e Dolores Duran, na gravadora Star, o samba “Que Bom Será”, com Salvador Micelli e Aylce Chaves. Em 1952, na RCA Victor, o Trio de Ouro fez sucesso com o samba “Alvorada De Luz”, com Pedro de Almeida. No mesmo ano, teve três composições gravadas por Ângela Maria na RCA Victor: os sambas canção “Desejo” e “Eterno Amargor”, e o samba “Mestre Da Vila”, todos com Othon Russo. Ainda em 1952, teve lançados os sambas “Não Quero Lembrar”, com Aylce Chaves e Sílvio Barcelos, por Zezé Gonzaga na Sinter, e “Revelação”, com Nóbrega de Macedo, por Gilberto Alves na RCA Victor. Em 1953, conheceu o período de maior sucesso como compositor com 14 músicas gravadas por diferentes artistas: Linda Rodrigues, na Sinter, registrou a marcha “Bambeio Mas Não Caio”, com Aylce Chaves e Elvira Pagã, e, na Continental, os sambas “Fui Amigo”, com Sávio Barcellos, e “Mesa de Bar”, com Dora Lopes, que se tornaria um clássico com inúmeras regravações; o grupo Vocalistas Tropicais, na Continental, o samba “Maior Que O Ódio”, com José Messias; Dora Lopes, na Sinter, lançou o samba “Me Abandona”, com Sávio Barcellos e Aylce Chaves; Carlos Augusto, também na Sinter, gravou o samba “Mesa de Bar”, com Dora Lopes; Luis Claudio, na Sinter, o samba-canção “Nosso Romance”, com Aylce Chaves; Marion, pela Todamérica, registrou o samba “Obsessão”, com Aylce Chaves; Neusa Maria, na Sinter, o samba “Pra Conquistar”, com Salvador Micelli e Aylce Chaves; Mara Silva, na Todamérica, o samba “Recalque”, com Aylce Chaves; Dircinha Batista, na RCA Victor, lançou o samba “Sem Rumo”, com Sávio Barcellos, e, finalmente, Olivinha Carvalho, na Copacabana, gravou o samba canção “Tratado De Amor”, com Aylce Chaves. Em 1954, o cantor Carlos Augusto no LP “O Trovador Moderno” registrou pela Sinter o samba-canção “Mesa de Bar”, com Dora Lopes; Neusa Maria, no LP “Carnaval de 1955”, também da Sinter, registrou o samba “Minha Mágoa”, com Aylce Chaves; Linda Batista, pela RCA Victor, lançou o samba “Amigos”, também com Aylce Chaves, e o cantor Carlos Roberto, pelo pequeno selo Santa Anita registrou o samba “Errada”, com Nelson Bastos. No mesmo ano, a cantora Nádia Regina gravou na RCA Victor o samba “Faça De Conta”, com Edmundo De Souza; Linda Rodrigues, pela Todamérica, o samba “Folha De Papel”, com Ari Monteiro e Sávio Barcellos; Gilda de Barros, pela Odeon, o samba canção “Mais Uma Noite”, com Sávio Barcellos e Aylce Chaves, e Paulo Tito, pela Copacabana o samba canção “Não Me Falem De Amor”. Em 1955, foi lançado pela cantora Gilda Valença, na gravadora Sinter, seu grande sucesso, o samba-canção “Lama”, com Aylce Chaves, que seria designado no selo do disco como sendo um fado. A mesma gravação foi incluída no LP “Ecos de 1955”, também na Sinter, com a interpretação de Gilda Valença, a verdadeira lançadora deste clássico da música popular. Ainda em 1955, pela RCA Victor, Linda Batista gravou o samba “Amigos”, com Aylce Chaves, e Nádia Regina o samba “Faça De Conta”, com Edmundo De Souza; pela Todamérica, Linda Rodrigues registrou o samba “Folha De Papel”, com Ari Monteiro e Sávio Barcellos; e, na Odeon, Gilda de Barros lançou o samba canção “Mais Uma Noite”, com Sávio Barcellos e Aylce Chaves. Em 1956, teve três composições gravadas por Ângela Maria no LP “Isto é Ângela Maria”, da RCA Victor: “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro, e “Desejo” e “Eterno Amargor”, ambas com Othon Russo. Em 1957, o samba-canção “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro, sucesso na voz de Ângela Maria, recebeu mais duas gravações: do Sexteto Rex, no LP “Ritmos favoritos de dança Nº 3”, do selo Rádio, e de Paulo Mezzaroma, no LP “Sucessos de uma estrela”, da Polydor. No mesmo ano, Osvaldo Silva, pelo selo Lord, gravou o samba “Obrigado”, com J. Ferreira. Em 1958, o LP “Solistas em HI-FI – Orquestra Sob a Direção de Waldemiro Lemke”, da Polydor, lançou outra versão do samba-canção “Não Tenho Você”, e o cantor Roberto Silva registrou o samba “Indecisão”, com Aylce Chaves, que fez parte do clássico LP “Descendo o morro” da gravadora Copacabana. Em 1959, pela Copacabana, Jorge Veiga lançou a marcha “Dona Rosa”, com Miguel Lima. Em 1960, a cantora Linda Rodrigues gravou com sucesso na Chantecler o samba-canção “Lama”, que a partir de então se tornaria um grande sucesso. Em 1961, o samba-canção “Lama” foi incluído no LP “Companheiras da noite”, lançado pela cantora Linda Rodrigues na Chantecler, e em dois compactos duplos e no LP “Não tenho você” da cantora Ângela Maria na Continental. No mesmo ano, a cantora Núbia Lafayette gravou na RCA Camden o samba canção “Minha História”, com Assis Barros, incluído no LP “Solidão”, enquanto o instrumentista Steve Bernard no LP “Nunca num domingo”, da gravadora Continental, registrou o samba-canção “Não tenho Você”, com Ari Monteiro. Ainda em 1961, o cantor Marco Antônio, na Odeon, lançou o samba canção “Vai Agora”, com Antônio Cirino. Em 1962, teve o samba canção “Nem Saudade” gravado na Odeon pelo cantor Marco Antônio. Em 1963, Orlando Dias, no LP “O Inimitável”, da Odeon, gravou o bolero “Guaiamum”, com Adauto Michilis. Em 1964, o samba-canção “Nosso Amor Tinha Raiz”, com Jorge Ramos, foi incluído no LP “Tu serás a estrela guia”, lançado na Odeon por Marco Antônio. No mesmo ano, teve duas composições gravadas por Nelson Gonçalves no LP “Nelson sempre Nelson”, da RCA Victor: “Voltará”, com Nelson Gonçalves, e “Voltaste”, com Dora Lopes. Em 1965, nova gravação na voz de Nelson Gonçalves, o samba-canção ” Vontade de Voltar” incluído no LP “A voz do seresteiro”, da RCA Victor. Em 1967, o LP “Os grandes sucessos de Ângela Maria”, da RCA Camden incluiu os sambas-canção “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro, e “Eterno Amargor” e “Desejo”, com Othon Russo. Em 1968, Maria Bethânia, no LP “Recital na Boite Barroco”, da Odeon, gravado ao vivo na Boite Barroco, no Rio de Janeiro, registrou o samba-canção “Lama”, com Aylce Chaves. Em 1969, os sambas-canção “Não Choro Mais”, com Afonso Guimarães, e “Cansaço”, com Antônio Fenelon, foram gravados por Nelson Gonçalves no LP “Apelo”, da RCA Victor. No mesmo ano, o instrumentista Pitanga, no LP “Farra na praia” da Musicolor/Continental gravou o samba-canção “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro. Em 1974, o samba-canção “Não Tenho Você”, com Ari Monteiro, foi gravado pela cantora Waleska no LP “A fossa”, da gravadora Copacabana. No mesmo ano, seu grande clássico, o samba-canção “Lama”, com Ailce Chaves, foi gravado pela cantora Núbia Lafayette, em LP da CBS. Em 1992, o samba-canção “Lama”, com Aylce Chaves, foi gravado por Arrigo Barnabé no LP “Façanhas”, do selo Camerati. Em 1994, o samba-canção “Desejo”, com Othon Russo, foi gravado por Ney Matogrosso no CD “Estava escrito”, da Polygram, um tributo à cantora Ângela Maria, todo dedicado às canções gravadas por ela. Em 1997, a cantora Tânia Alves, no CD “Amores e boleros – VOL. 3”, da Polygram, gravou o samba-canção “Lama”. Além de Aylce Chaves, foi parceiro de nomes como Wilson Batista e Othon Russo, entre outros. Deixou mais de 40 obras gravadas.