Paulo Brazão

Em 1947, a Unidos de Vila Isabel desfilou com o samba-enredo “Escrava rainha”, de sua autoria, classificando-se em 12º lugar. Nos anos seguintes, a escola desfilou com outros de seus sambas: em 1948, 6º lugar com “Navio negreiro”; em 1949, “Iracema”, 6º lugar; e em 1950, 4º lugar com “Baía da Guanabara”.

Em 1952, compôs o samba-enredo “Fé, esperança e caridade”, com o qual a Vila Isabel classificou-se em 11º lugar. Dois anos depois, em 1954, compôs “Presente, passado e futuro”, porém a escola não desfilou naquele ano.

Entre 1956 e 1959, a Vila Isabel desfilou na avenida com sambas de sua autoria: 3º lugar, em 1956, com “Três épocas”; 16º lugar, com “Último baile da Ilha Fiscal”, em 1957; 8º lugar, com “Riquezas do Brasil”, em 1958, e, em 1959, 12º lugar, com “Saldanha da Gama”, em parceria com Djalma Fernandes.

Em 1961, classificou a Vila Isabel em 4º lugar no desfile daquele ano com o samba-enredo “A imprensa através dos tempos”. Dois anos depois, em 1963, compôs “Três fatos históricos”, classificando-a em 4º lugar.

No ano de 1964, compôs com Djalma Fernandes “Exaltação à Bahia”, samba-enredo que deu à escola o 3º lugar no carnaval daquele ano. No ano seguinte, em parceria com Rodolpho de Souza e Djalma Fernandes, compôs “Epopéia do Teatro Municipal”, ficando a escola em 2º lugar.

Em 1973, “Zodíaco no samba”, samba-enredo em parceria com Irani e Silva Olho Verde, classificou a Vila Isabel em 8º lugar.

Em 1976, compôs com Rodolpho de Souza e Silva Olho Verde “Invenção de Orfeu”, samba-enredo que classificou a Vila no 6º lugar do Grupo I.