
Compositor.
Irmão do sambista Luís Barbosa e do comediante Barbosa Júnior.
Compôs valsas como “Cortina de veludo”, com Osvaldo Santiago e “Italiana” com José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago. Em 1935, sua valsa “Meu amor por toda a vida”, com Osvaldo Santiago, foi gravada na Odeon pelo cantor Moacyr Bueno Rocha. Em 1936, Carlos Galhardo gravou na Columbia a valsa “Cortina de veludo” e a canção “Cantiga de ninar”. No ano seguinte, o mesmo Carlos Galhardo gravou a valsa “Italiana”, Moacir Bueno da Rocha as valsa “Tapete persa” e “Um beijo em cada dedo”, parcerias com Osvaldo Santiago e o Bando da Lua a “Marchinha do grande galo”, parceria com Lamartine Babo, grande sucesso carnavalesco.
Em 1938, Castro Barbosa gravou a marcha “Branco não tem coração”, outra parceria com Osvaldo Santiago. No ano segunte, compôs com Silvino Neto a marcha “Senhorita Pimpinela”, gravada pelo próprio Silvino Neto na Victor. Em 1940 compôs o samba “Samba lelê” e com Silvino Neto a marcha “Laranja seleta”, ambas gravadas por Carlos Galhardo na Victor. Em 1944, Dircinha Batista gravou a marcha “Voltemos à Viena”, parceria com Osvaldo Santiago e o samba “Alarga a rua”, parceria com Roberto Martins e Osvaldo Santiago. Um de seus principais intérpretes foi o cantor Carlos Galhardo que gravou entre outras, as valsa “Mulher”, parceria com Rosa Floresta e “Torre de marfin”, parceria com José Maria de Abreu e Osvado Santiago.
AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.