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Nome Artístico
Paulino Sacramento
Nome verdadeiro
Paulino Sacramento
Data de nascimento
8/12/1880
Local de nascimento
Rio de Janeiro
Data de morte
8/3/1926
Local de morte
Rio de Janeiro
Dados biográficos

Trompetista. Compositor. Regente.

Foi contemporâneo de Albertino Pimentel, Candinho Trombone, Francisco Braga, no Colégio dos Meninos Desvalidos, em cuja banda tocaram juntos. Quando o maestro e compositor Francisco Braga então regente da banda obteve uma bolsa de estudos para se especializar em Paris, Paulino foi indicado para substituí-lo. Em 1896, então com 16 anos de idade, foi candidato a primeiro Mestre da Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, sendo derrotado por Anacleto de Medeiros.

Dados artísticos

Trompetista  de boa técnica, seu tango “Pierrô”, é considerado um autêntico carro de  fogo  para os solistas desse instrumento. Em 1910, atuando como maestro de orquestras de teatro de revista, auxiliou o palhaço de circo e cantor Banjamin de Oliveira na adaptação da opereta “A viúva alegre”, de Franz Lehar, conseguindo, segundo palavras do pesquisador José Ramos Tinhorão, “o prodígio de instrumentalizar todas as músicas da opereta para banda”.

A partir de 1912, dedicou-se ao teatro de revista. Produziu partituras para revistas, operetas e burletas, sendo a primeira delas, “O Rio civiliza-se”. Neste mesmo ano, dirigiu a Orquestra do  Teatro Rio Branco,  sendo o primeiro maestro a reger o músico Pixinguinha, então com 14 anos de idade. Colaborou com alguns famosos libretistas, como Bastos Tigre (O Maxixe), João Foca, Raul Pederneiras, Catulo da Paixão Cearense (O Marroeiro).  Seu tango “Vatapá”, foi regravado,em 1971, na RCA Victor  por Radamés Gnattali (piano), Altamiro Carrilho (flauta), Paulo (bombardino), Dino e Meira (violões) e Canhoto (cavaquinho). O disco foi  lançado em 1972  pela Editora Abril, no fascículo 48  “Donga e os primitivos”, da série História da Música Popular Brasileira. Em 1983, sua polca de concerto “Sedutora”, foi especialmente gravada para o LP duplo “Bandas de música – De ontem e de hoje”, lançado pela FENAB.

Obras
Vatapá