Cantor. Compositor.
Nasceu no bairro de Vilar Novo, no município de Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro.
Deficiente visual a partir do ano de 2004, em decorrência do diabetes.
Recebeu da Câmara Municipal de Nova Iguaçu a comenda “Celebridade Popular”.
No ano de 2013 foi citado em verbete no livro “Frutos da Terra: Sambas e Compositores Iguaçuanos”, organizado por Otair Fernandes e Edna Inácio da Silva e Silva, publicado pelo Núcleo LEAFRO (Laboratório de Estudos Afro-brasileiro e Indígenas), da UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).
Em 1969 ingressou na Ala de Compositores do Grêmio Recreativo e Bloco Carnavalesco Boêmios de Irajá, onde também passou a fazer parte da Ala da Pilantragem, além de atuar na função de Diretor de Alas. Por essa época, também passou a fazer parte da Ala de Compositores do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Manguinhos. Neste período conheceu o compositor Cadeia, o qual considerava seu principal incentivador.
No ano de 1979 passou a compor samba-enredo para o Bloco Carnavalesco Anjos da Guarda de Belford Roxo. Entre este ano, de 1979, até o ano de 1986, ganhou por quatro vezes a disputa interna deste bloco.
Em 1983, ingressou na Ala de Compositores do Grêmio Recreativo e Bloco Carnavalesco Leão de Nova Iguaçu, onde, no ano de 1989, quando o bloco já se encontrava na categoria de Escola de Samba, foi a campeã de seu grupo com um samba de sua autoria. Por essa época, começou a fazer parte das alas de compositores das Escolas de Samba Inocentes de Belford Roxo e Império Serrano.
No ano 2000 compôs com Marcos Cabeça Branca e Zé Ferreira o samba-enredo “Canhões de Guararapes”, com o qual a Escola de Samba Império Serrano foi a campeão do Grupo de Acesso, retornando ao Grupo Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Com este mesmo samba-enredo ganhou o prêmio “Estandarte de Ouro”, do Jornal O Globo.
FERNANDES, Otair e SILVA, Inácio da Silva (Organizadores). Frutos da Terra: Sambas e Compositores Iguaçuanos. Rio de Janeiro: Núcleo LEAFRO (Laboratório de Estudos Afro-brasileiro e Indígenas – UFRJ – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), 2013.