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Nome Artístico
Paulinho da Viola
Nome verdadeiro
Paulo César Batista de Faria
Data de nascimento
12/11/1942
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Compositor. Cantor. Instrumentista.

Filho de Benedito César Ramos de Faria, violonista do conjunto Época de Ouro.

Desde criança conviveu com músicos como Pixinguinha e Jacob do Bandolim, que freqüentavam sua casa. Embora seu pai quisesse que o filho seguisse outra carreira que não a de músico, começou a estudar violão sozinho, aperfeiçoando-se, mais tarde, com o amigo Zé Maria.

Em Jacarepaguá, onde costumava passar os fins de semana na casa de uma tia, ajudou a organizar o Bloco Carnavalesco Foliões de Anália Franco, para a qual compôs seu primeiro samba. Logo depois, com alguns amigos deste bloco, formou um conjunto no qual tocava violão. Compôs seu segundo samba em 1962, “Pode ser ilusão”, quando integrava a Ala dos Compositores da Escola de Samba União de Jacarepaguá.

Em 1963, seu tio Oscar Bigode, diretor de bateria da Portela, convidou-o a ingressar nessa escola. Nessa época, estudava contabilidade e trabalhava numa agência bancária.

Teve sete filhos, dos quais quatro são com Lila Rabello, irmã de Raphael, grande nome do violão brasileiro, Luciana e Amélia Rabello. Seu filho João Rabello é músico (violonista) e sua filha Eliane Faria é cantora e compositora, integrante da Ala de Compositores da Portela e ex-puxadora de samba da Escola Paraíso do Tuiuti.

Em 2002 o jornalista João Máximo lançou a biografia de Paulinho da Viola: “Paulinho da Viola – sambista e chorão, pela série “Perfis do Rio”.

No ano de 2006 os pesquisadores André e Juliana Diniz publicaram uma biografia direcionada ao público infantil, lançada pela coleção infanto-juvenil “Mestres da Música do Brasil”, da Editora Moderna.

Em 2012 o jornalista Ruy Fabiano deu início à biografia do compositor intitulada “A filosofia do samba”.

Em 2017 a cantora e escritora paulista Eliete Eça Negreiros lançou o livro “Paulinho da Viola e o Elogio do Amor” (Atelier Editorial), na Livraria da Travessa, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano completou 75 anos, sendo homenageado com depoimentos de vários amigos na imprensa, entre os quais o acadêmico da Academia Brasileira de Letras Geraldo Carneiro:

“Paulinho da Viola é uma das pessoas mais elegantes que já conheci. Suas canções delicadas e definitivas demonstram que ele pertence à nobreza do samba e do choro. Se nossa política continuar incompetente, podemos adotar a monarquia e aclamar Paulinho como o Rei. A Rainha? Zezé Motta. E, para dar um toque de anarquia à corte, podemos adotar uma princesa pós-moderna, Alice Caymmi. Assim, se o governo não der certo, podemos fazer dele um musical” (Geraldo Carneiro, poeta e imortal da Academia Brasileira de Letras)”.

Em 2022 o flautista e saxofonista Mário Sève, que o acompanha desde 1976, lançou o CD “Ouvindo Paulinho da Viola” (Kuarup), em que incluiu músicas inéditas de sua autoria como a valsa “Carinhosa” (c/ Mário Sève) e o choro “Chuva grossa molha mesmo”. Foi lançado o CD “Choro Negro – Cristóvão Bastos e Mauro Senise tocam Paulinho da Viola”, em comemoração aos seus 80 anos de idade. Neste mesmo ano, de 2022, ganhou uma homenagem, o Coletivo Negro Muro produziu um grafite em um prédio com a imagem do compositor, imóvel este na Rua Conde de Irajá, que segundo Paulinho, foi construído onde ele quando menino jogava bola naquele terreno baldio. Bela homenagem.

Em 2025 o jornal O Globo, em seu Segundo Caderno lhe prestou homenagem com várias páginas com fotografias de diversas fases de sua carreira, e com um texto escrito pelo jornalista Silvio Essinger, que o entrevistou o compositor em sua casa no bairro carioca do Itanhangá.

Dados artísticos

Logo que entrou na Portela, em 1963, compôs “Recado”, com Casquinha. Neste mesmo ano, Hermínio Bello de Carvalho, que o conhecera nas rodas de choro e era um dos incentivadores de sua carreira, o apresentou a Cartola. A partir de então, foi convidado para se apresentar no Zicartola (restaurante de Dona Zica e Cartola na Rua da Carioca, no Centro do Rio de Janeiro), tocando violão e cavaquinho, onde fez show com Zé Keti, recebendo seu primeiro cachê. Zé Kéti e Sérgio Cabral deram-lhe o nome de Paulinho da Viola.

A partir de 1964 passou a dedicar-se exclusivamente à carreira musical. Nessa época acompanhava, como violonista, artistas que se apresentavam na casa de shows Zicartola, no Rio de Janeiro, onde recebeu seu primeiro cachê pelas mãos de Cartola. No ano seguinte, participou do conjunto A Voz do Morro (c/ Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, Zé Kéti, Anescarzinho do Salgueiro e Nelson Sargento), gravando os LPs “Roda de samba” e “Roda de samba 2”, nos quais foram incluídas suas composições “Coração vulgar”, “Conversa de malandro” e “Jurar com lágrimas” (vol. I), e “Recado” e “Responsabilidade” (vol. II). Neste mesmo ano de 1965, ao lado de Nelson Sargento, Elton Medeiros, Anescarzinho do Salgueiro, Clementina de Jesus e Jair do Cavaquinho, entre outros, participou do musical “Rosa de Ouro”, de autoria de Kléber Santos e Hermínio Bello de Carvalho, gravado em LP. Ainda em 1965 Elizete Cardoso, no LP “Elizete sobe o morro”, interpretou suas músicas “Rosa de ouro” (c/ Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho) e “Minhas madrugadas”, em parceria com Candeia.

Em 1966 a Portela foi campeã com um samba de sua autoria, “Memórias de um sargento de milícias”, tendo como puxadora oficial a pastora Surica. No ano seguinte, participando do grupo A Voz do Morro, gravou o LP “Os sambistas” e no LP “A enluarada Elizete”, a cantora gravou “Depois de tanto amor”..

No ano de 1968 lançou em parceria com Elton Medeiros o disco “Samba na madrugada”, no qual despontou com o sucesso “Catorze anos”, de sua autoria, além de “Minhas madrugadas” (c/ Candeia), “Arvoredo”, “Mascarada” (Zé  Keti e Elton Medeiros), “O sol nascerá” (Elton Medeiros e Cartola) e ainda “Depois de tanto amor”. Nesse mesmo ano, gravou mais um disco solo pela Odeon, no qual incluiu “Vai amigo” (Cartola), “Não te dói a consciência” (Nelson Cavaquinho, Augusto Garcez e Ary Monteiro), “Batuqueiro” (Candeia), “Meu carnaval” (Elton Medeiros e Cacaso) e “Maria Sambamba”, de autoria de Casquinha. Ainda neste disco, apareceram futuros sucessos da carreira do compositor: “Coisas do mundo, minha nega” e “Sem ela eu não vou”. Ainda em  1968 participou da “1ª Bienal do Samba”, da TV Record de São Paulo, quando apresentou a composição “Coisas do mundo minha nega”, classificando-se em 5º lugar.

Em 1969, no LP “Elizete e Zimbo Trio balançam na Sucata”, foi incluída “Sei lá, Mangueira”, composta em parceria com Hermínio Bello de Carvalho. A composição também foi incluída no LP “A bossa eterna de Elizete e Ciro Volume 2 – de Elizete Cardoso e Ciro Monteiro”, lançado pela gravadora Copacabana neste mesmo ano. Neste mesmo ano, foi o vencedor do “Festival da Record” com “Sinal fechado” e recebeu do Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro, o prêmio “Golfinho de Ouro”, atribuído por sua obra composta no ano anterior. Ainda em 1969 Clara Nunes ganhou o primeiro lugar no “I Festival da Canção Jovem de Três Rios” com a música “Pra que obedecer”, de Paulinho da Viola e Luís Sérgio Bilheri.

Em 1970 lançou um de seus maiores sucessos, a composição “Foi um rio que passou em minha vida”, que deu título ao disco. No LP despontaram também outras faixas como “Tudo se transformou”, regravada posteriormente por Caetano Veloso. Ainda nesse ano, fez a produção do primeiro disco da Velha-Guarda da Portela, “Portela, passado de glória”, do qual participaram Monarco, Cláudio, Alcides Dias Lopes (Alcides Malandro Histórico), Antônio Caetano, Vicentina, Aniceto, Manacéa, Armando Santos, Francisco Santana, Iara e Alberto Lonato, além de César Faria. Elizete Cardoso regravou “Foi um rio que passou em minha vida” no LP “Falou e disse”. A mesma cantora, no disco “Elizete no Bola Preta com a banda do Sodré”, interpretou três composições de sua autoria: “Sei lá, Mangueira”, “Foi um rio que passou em minha vida” e “Jurar com lágrimas”. Neste mesmo ano de 1970 sua composição “Simplesmente Maria” fez parte da trilha sonora da novela homônima, interpretada por Elcio Alvarez e Grande Orquestra, sendo esta sua primeira composição incluída em novela. No ano seguinte, pela Odeon, lançou o disco “Paulinho da Viola”, do qual constaram, entre outras: “Lapa em três tempos” (Ary do Cavaco e Rubens) e “Vinhos finos… Cristais”, parceria com Capinam. Participou da “II Bienal do Samba”, em São Paulo, com “Sol e pedra”, feito em homenagem ao seu  ídolo, Nelson Cavaquinho. Neste mesmo ano de 1971 lançou outro LP no qual incluiu as músicas “Cuidado, teu orgulho te mata”, de autoria de Mauro Duarte e  Walter Nunes, que mais tarde ficaria conhecido como Walter Alfaiate; “Moemá morenou” (c/ Elton Medeiros) e “Para um amor no Recife”. Nesse mesmo ano, a RCA e a Abril Cultural lançaram a coleção “Música popular brasileira”, sendo o compositor um dos escolhidos.

No LP “A dança da solidão”, de 1972, interpretou algumas composições que fariam grande sucesso, “No pagode do Vavá” (homenagem ao amigo Norival Reis, conhecido como Vavá da Portela), “Coração imprudente” (c/ Capinan), “Acontece” (Cartola), “Passado de glória” (Monarco) e “Dança da solidão”, regravada por Marisa Monte com sucesso. Nesse mesmo ano, Elizete Cardoso, no LP “Preciso aprender a ser só”, incluiu “O pranto deste mundo” (c/ Hermínio Bello de Carvalho). No ano posterior, lançou o disco “Nervos de aço”, com as canções “Sentimentos” (Mijinha), “Não quero mais amar a ninguém” (Cartola, Carlos Cachaça e Zé da Zilda) e “Sonho de um carnaval”, de Chico Buarque.

No ano de 1974 teve participação de grande destaque na série “MPB 100 Anos”, escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin para o “Projeto Minerva”, da Rádio MEC. Na série, transformada em oito LPs, lançados pela gravadora Tapecar, o cantor e compositor participou com metade de um LP, assim como Cartola e Luiz Gonzaga.

No ano de 1975 em seu novo disco incluiu várias composições que seriam sucessos naquele mesmo ano: “Amor à natureza”, “Argumento” e “Chuva”, todas de sua autoria. Ainda neste LP, constaram “Jaqueira da Portela” (Zé Kéti), “Cavaco emprestado” (Padeirinho) e “E a vida continua”, de autoria de Zorba Devagar e Madeira. Neste mesmo ano de 1975, ao lado de Elizete Cardoso, Benito di Paula, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Beth Carvalho, Sônia Santos, Cláudia e Quinteto Violado, integrou a delegação brasileira que participou do “Festival do MIDEM” (Mercado Internacional de Discos e Editoras Musicais), na cidade de Cannes, na França. No ano seguinte, no disco “Memórias cantando”, regravou “Coisas do mundo, minha nega” e incluiu composições inéditas com o novo parceiro, o poeta e letrista Sergio Natureza. Também em 1976 a gravadora Odeon, em sua homenagem, editou uma coletânea de dez anos de carreira com alguns de seus sucessos.

No ano de 1977 foi lançado o disco “Elizete Cardoso, Jacob do Bandolim, Zimbo Trio e Época de Ouro – Fragmentos inéditos do histórico recital realizado no Teatro João Caetano em 19 de fevereiro de 1968”. Neste LP foi incluída sua composição “Rosa de ouro”.

Em 1978 lançou um novo disco com as composições “Sofrer” (c/ Capinam), “Pelos vinte” (c/ Sergio Natureza) e os sucessos “Coração leviano” e “Miudinho”, esta última composição recolhida e adaptada do folclore popular por Monarco, Bucy Moreira e Raul Marques. Nesse mesmo ano, compôs o samba-enredo “Uma estória diferente” para o Grêmio Recreativo de Artes Negras e Escola de Samba Quilombo, de Coelho Neto, subúrbio do Rio de Janeiro. No ano posterior, a composição “Miudinho” intitulou uma coletânea lançada pela gravadora EMI/Odeon. Ainda em 1979, gravou o disco “Zumbido”, cujo repertório incluiu “Chico Brito” (Wilson Batista e Afonso Teixeira), “Amor é de lei” (c/ Sergio Natureza), “Recomeçar” (c/ Elton Medeiros) e “Pode guardar as panelas”, sucesso do compositor.

No ano de 1981 lançou seu primeiro LP pela nova gravadora, a WEA, que contou com as composições “Último lance” (c/ Sergio Natureza), “Viver de amor” (c/ Capinam), “Pra jogar no oceano” e “Onde a dor não tem razão”(c/ Elton Medeiros) e “Feito passarinho”, parceria com o jovem poeta e letrista Salgado Maranhão. No ano seguinte, lançou o LP “A toda hora rola uma história”, no qual incluiu “Rumo dos ventos”, “Só o tempo”, “Não é assim” e “Cadê a razão”, todas de sua autoria, e ainda outras composições, “Pra fugir da saudade” (c/ Elton Medeiros), e “Brancas e pretas” (c/ Sergio Natureza).

Em 1988 lançou o disco “Prisma luminoso”, no qual incluiu “Mas quem disse que eu te esqueço” (Dona Ivone Lara e Hermínio Bello de Carvalho), “Mais que a lei da gravidade” (c/ Capinam), “Documento” (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro), “Não posso viver sem ela” (Bide e Cartola) e a faixa-título “Prisma luminoso”, parceria com o poeta Capinam. Participou neste mesmo ano do disco “Cartola – bate outra vez”, no qual interpretou “Amor proibido” (Cartola). Nesse mesmo ano de 1988 participou do disco “Há sempre um nome de mulher”, disco duplo produzido por Ricardo Cravo Albin para a “Campanha do Aleitamento Materno”, chegando a 600 mil cópias vendidas, apenas nas agências do Banco do Brasil. No ano seguinte, pela gravadora RCA, lançou o LP “Eu canto samba”, no qual foram incluídas as composições “Eu canto samba”, “Cantoria” (c/ Hermínio Bello de Carvalho) e “Um caso perdido”, entre outras.

Em 1991 participou do disco “Nada além”, de Mário Lago, no qual interpretou “Faz de conta” (Chocolate e Mário Lago).

No ano de 1994 o grupo Galo Preto o homenageou gravando um disco só com composições de sua autoria “Só Paulinho da Viola”, lançado pela gravadora Leblon Records. Participou do disco “Homenagem a Mauro Duarte”, pela gravadora Saci. No ano seguinte, em 1995, participou do disco “Clara Nunes com vida”, homenagem à Clara Nunes, interpretando “Coração leviano” em dueto (inserido posteriormente) com a cantora.

No ano de 1996 gravou o CD “Bebadosamba”, cujo repertório incluiu “Timoneiro” (c/ Hermínio Bello de Carvalho), “Alento” de autoria de Paulo César Pinheiro, “Ame” (c/ Elton Medeiros), “O ideal é competir” (Candeia e Casquinha), “Peregrino” (Noca da Portela), “Solução de vida” (c/ Ferreira Gullar) e “Mar grande”, esta em parceria com Sergio Natureza. Neste mesmo ano, participou do disco “50 anos”, de Aldir Blanc, no qual interpretou a faixa-título, de Cristóvão Bastos e Aldir Blanc. No ano posterior, em 1997, lançou o CD “Bebadachama” ao vivo. Neste mesmo ano, sua composição “Pecado capital” foi interpretada por Sérgio Santos no disco “Prato feito”, CD da oficial da “Campanha Contra a Fome no Brasil”, do sociólogo Betinho.

No ano de 1999, juntamente com Toquinho, gravou o disco “Sinal aberto”, CD no qual ambos interpretaram vários sucessos de suas carreiras. No ano seguinte, pela Coleção “A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes – Paulinho da Viola e os Quatro Crioulos”, com produção de Pelão e Fernando Faro. Neste mesmo ano, com Monarco, Eliane Faria, João Nogueira, Cristina Buarque, Simone Moreno, Wilson Moreira, Noca da Portela e Dorina, participou do disco “Ala dos Compositores da Portela”, produzido por Franco Cava, CD no qual este grupo interpretou “Hino da Velha Guarda”, de Chico Santana.

Em 2001 o grupo Família Roitman gravou “Coração da gente”, de sua autoria.

Entre seus muitos intérpretes estão Terezinha de Jesus, em “Coração imprudente” (c/ Capinam) e “Cidade submersa”; Chico Buarque (Sinal fechado), Clara Nunes, em “Coração leviano” e Elza Soares e Elizeth Cardoso, em “Sei lá, Mangueira”, parceria com Hermínio Bello de Carvalho.

No ano de 2002 Eduardo Granja Coutinho, pela Editora Uerj, lançou o livro “Velhas histórias, memórias futuras – O sentido da tradição na obra de Paulinho da Viola”, no qual fez uma releitura de sua obra. Em novembro deste mesmo ano, em comemoração aos seus 60 anos, o compositor recebeu várias homenagens: um especial na Rádio 90.3 (MPB FM), com entrevista e show na emissora; dois show no Teatro João Caetano (dias 8 e 9) com a participação de vários convidados. Foi lançado também o livro “Paulinho da Viola – sambista e chorão” de autoria de do jornalista João Máximo no Teatro Delfim. Neste mesmo ano, pela gravadora Deck Disc, Teresa Cristina lançou um álbum duplo sobre sua  obra, “A música de Paulinho da Viola”. Neste disco, em dueto com a cantora, interpretou “Depois de tanto amor”. Também participaram do álbum duplo em sua homenagem Conjunto Época de Ouro (Samba do amor); Velha-Guarda da Portela (Perdoa e Pode guardar as panelas) e Elton Medeiros em “Tudo se transformou”. Ainda neste disco foram incluídas “Coisas banais” parceria de Paulinho da Viola e Candeia; “Mais que a lei da gravidade” e “Coração imprudente”, ambas, parceria com o poeta Capinam; e ainda, “Moemá, morenou”, “Choro negro”, “Responsabilidade” e “Argumento”, entre muitas outras. O disco contou com a produção musical e arranjo de Paulão Sete Cordas. Ainda em 2002, ao lado de Chico Buarque, Miúcha, Ana de Hollanda, Martinho da Vila, Cristina Buarque, Márcia, Inesita Barroso e Carlinhos Vergueiros, entre outros, participou da caixa de quatro discos “Acerto de contas de Paulo Vanzolini”, lançada pela gravadora Biscoito Fino, na qual Interpretou “Bandeira de guerra”.

No ano de 2003, Beth Carvalho, acompanhada do conjunto Quinteto em Branco e Preto, gravou o CD “Pagode de mesa 2 ao vivo”, disco no qual incluiu a música “Coração leviano”. Ainda em 2003, foi lançado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, o filme “Meu tempo é hoje – Paulinho da Viola”, documentário sobre sua vida e obra com direção de Izabel Jaguaribe e roteiro de Zuenir Ventura. Filmando em parte no sítio de Zeca Pagodinho, em Xerém, no Rio de Janeiro, o documentário contou com uma roda de samba reunindo personalidades como Hermínio Bello de Carvalho, Sérgio Cabral, Velha-Guarda da Portela, Walter Alfaiate, Marisa Monte, Marina Lima, Paulo César Pinheiro, Nelson Sargento, Jaguar, Lan e o anfitrião Zeca Pagodinho. O filme  teve outra pré-estreia no Cine Odeon, na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo dia, a festa de lançamento foi comemorada no Teatro Rival Br, com show musical de Paulinho da Viola, Eliane Faria, Teresa Cristina, Velha-Guarda da Portela e Conjunto Época de Ouro.

Em 2004, no disco “Daqui, dali e de lá”, o grupo Toque de prima gravou de sua autoria “Ciúme da Cidinha”.

Neste mesmo ano a trilha sonora do documentário “Meu tempo é hoje” foi lançada em CD e contou com a participação de Nó em Pingo DÁgua, Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Amélia Rabello, César Faria, João Rabello Faria e Velha Guarda da Portela.

Em 2005 a cantora Juliana Diniz (filha de Mauro Diniz e neta de Monarco) gravou a inédita “Corações aos saltos”. Neste mesmo ano Elton Medeiros regravou “Dívida” no CD “Bem que mereci”, disco com a faixa-título também composta pela dupla Elton e Paulinho. Ainda em 2005, no disco “Um pouco de mim – Sergio Natureza e amigos”, do parceiro, teve incluídas três composições da parceria de ambos: “Pelos vinte”, interpretada por Marcos Sacramento; “Vela no breu”, cantada por Luiz Melodia e ainda “Brancas e pretas”, em dueto de voz e violão por Amélia Rabello e Raphael Rabello. Ao lado de Wilson Moreira, entre outros, prestou homenagem ao parceiro Candeia em show no Sesc Pompeia, em São Paulo. Neste mesmo ano, no disco “Amorágio”, do parceiro-letrista Salgado Maranhão, teve incluída a composição “Feito passarinho”, parceria de ambos, regravada pela cantora Amelia Rabello e ainda interpretou neste mesmo CD a composição “Recato”, de Elton Medeiros e Salgado Maranhão. No ano posterior, em  2006, foi lançado, pela gravadora Trama, o DVD “Paulo César Baptista de Faria – Grandes Nomes”, de um especial feito em 1980, com direção de Guto Graça Melo, na TV Globo. No repertório foram incluídas composições do próprio Paulinho da Viola, entre elas “Coisa do mundo minha nega” e  “Pecado capital”). Também foram incluídas participações especiais de Zezé Motta em “Senhora liberdade” (Wilson Moreira e Nei Lopes), do flautista Nicolino Cópia (Copinha) na faixa “Numa seresta” e ainda de Elton Medeiros, Nelson Sargento, Jair do Cavaquinho e Anescarzinho do Salgueiro, nas faixas  “Quatro crioulos”, “Rosa de ouro” e no pot-pourri “O sol nascerá” (Elton Medeiros e Cartola), “Cântico à natureza” (Nélson Sargento, Alfredo Português e Jamelão), “Água do rio” (Anescarzinho do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira ) e “Pecadora” (Jair do Cavaquinho e Joãozinho da Pecadora). O DVD também contou com as participações de Canhoto da Paraíba em “Forró do Xenhénhém”; Radamés Gnattali em “Sarau para Radamés” (Paulinho da Viola) e na faixa “Coração imprudente” (Paulinho da viola e Capinan); Velha Guarda da Portela “Quantas lágrimas” (Manacéia), “Recado” (Paulinho da Vila e Casquinha da Portela) e em “Foi um rio que passou em minha vida” (Paulinho da Viola).

No ano de 2007 gravou nos estúdios da MTV, na Zona Oeste de São Paulo, o “Acústico MTV”, CD e DVD com parte de sua obra revisitada em 24 composições, entre elas as quatro inéditas, destacando-se “Ainda mais” (c/ Eduardo Gudin) e “Talismã”, em parceria com Marisa Monte e Arnaldo Antunes. Destacam-se também, no CD e DVD alguns de seus sucessos, tais cmo  “Pecado Capital”, “Para um amor no Recife”, “Bebadosamba”, “Coração leviano”, “Timoneiro” (c/ Hermínio Bello de Carvalho) e “Onde a dor não tem razão”.

Em 2008 foi o grande premiado no “6º Prêmio Tim de Música”, apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e em homenagem à obra do cantor e compositor Dominguinhos. Inicialmente foi indicado para seis categorias, ganhando em três delas: “Melhor Cantor” e “Melhor Disco” (com o CD “Acústico MTV”), ambas na “Categoria Samba” e ainda “Melhor Canção” com a composição “Vai dizer ao vento”, de sua autoria.

Lançado no ano de 2011 pelo Selo Discobertas, do pesquisador Marcelo Fróes,em convênio com o Selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin), o box “100 Anos de Música popular Brasileira” é integrado por quatro CDs duplos, contendo oito LPs remasterizados. Inicialmente os discos foram lançados no ano de 1975, em coleção produzida pelo crítico musical e radialista Ricardo Cravo Albin a partir de seus programas radiofônicos “MPB 100 AO VIVO”, com gravações ao vivo realizadas no auditório da Rádio MEC entre os anos de 1974 e 1975. Paulinho da Viola participou do CD volume 7, como convidado especial perfilando parte de sua obra e interpretando as faixas “Filosofia do samba” (Candeia), “Minhas madrugadas” (Paulinho da Viola e Candeia) e ainda participou do CD volume 8, no qual gravou as faixas “Cântico à natureza” (Jamelão, Nélson Sargento e Alfredo Português), “O sol nascerá” (Cartola e Elton Medeiros), “Mascarada” (Zé Kéti e Elton Medeiros), “Vida” (c/ Elton Medeiros), “Outra você não me faz” (Dona Ivone Lara), “Eu sabia” (Mauro Duarte), “Recado” (c/ Casquinha) e somente de sua autoria as faixas “Coisa do mundo, minha nega”, “Dança da solidão”, “No pagode do Vavá”, “Guardei minha viola” e “Amor à natureza”. Na mesma coleção também foram incluídas outras composições de sua autoria, interpretadas por Beth Carvalho (CD volume 8) “Foi um rio que passou em minha vida” e “Rosa de ouro”, em parceria com Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho; Elza Soares (CD volume 8) interpretou “Sei lá Mangueira” (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho). Neste mesmo ano fez show na casa de espetáculo Vivo Rio, no Rio de Janeiro, no qual cantou algumas composições inéditas.

No ano de 2012 o escritor Vagner Fernandes criou o bloco carnavalesco Timoneiros da Viola, em sua homenagem, o qual desfilou pela rua de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, com a presença do compositor. Durante o carnaval deste mesmo ano o compositor apresentou-se em temporada no Sesc Pinheiro, em São Paulo. Neste mesmo ano completou 70 anos de idade, recebendo várias homenagens por todo o país, entre as quais o show “70 Anos de Paulinho da Viola”, de sua filha Eliane Faria, no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro, no qual a cantora recebeu como convidados especiais Tia Surica, Ellen de Lima e a dupla de Mestre Sala e Porta Bandeira da Portela (Diego e Lucinha Nobre). Fez show na casa de show Vivo Rio, no Rio de Janeiro e ainda no Carnegie Hall, em Nova York, onde os jornais publicaram matérias com o título “O maior sambista vivo do Brasil”. Porém, a maior homenagem foi a que o artista fez ao seu público, quando se apresentou em show histórico no Parque de Madureira, no subúrbio carioca de Madureira. No espetáculo recebeu vários convidados, entre os quais a Velha-Guarda da Portela, sendo os arranjos de piano de Cristóvão Bastos e os sopros de Mário Séve. Ainda em 2012 a gravadora EMI-Music lançou uma caixa com 11 de seus discos remasterizados e gravados entre os anos de 1968 e 1979, como parte da homenagem da empresa ao artista.

No ano de 2014 apresentou o espetáculo “50 anos de carreira” no Vivo Rio, casa de shows da Zona Sul Carioca, logo após partindo em turnê nacional com trabalho.

No ano de 2016 foi um das principais atrações da abertura do evento “Jogos Olímpicos Rio 2016”, quando, acompanhado de um octeto de cordas, interpretou o “Hino Nacional” no Maracanã. No ano seguinte, em 2017, fez turnê com o show “Paulinho da Viola Encontra Marisa Monte”, iniciada no Citibank Hall, em São Paulo, depois seguindo para Belo Horizonte e Rio de Janeiro. No ano posterior, em 2018, com a Velha-Guarda da Portela, apresentou o show “A Noite Veste Azul”, em temporada na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro, no qual contaram com participação especial do cantor paulistano Criolo.

Em 2019 fez show no palco do Vivo Rio, no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. No espetáculo constaram do roteiro diversos sucessos de várias fases da carreira, tais como “Argumento”, “Foi um rio que passou em minha vida” e “Dança da solidão”, além de contar com as participações especiais dos irmãos Izaia e Israel Bueno em uma roda de choro em homenagem ao centenário de nascimento do violonista César Faria, seu pai.

Em 2019 Zé Renato lançou, em homenagem a sua obra, o CD “O amor é um segredo”, independente e com distribuição da gravadora Mills Records.

No disco, produzido por Zé Renato, Lula Queiroga e Tostão Queiroga, foram interpretadas as faixas “Um caso perdido”;  “Lua”; “Só o tempo”, “Cidade submersa” e “Para um amor no Recife”, todas somente de Paulinho da Viola, além de “Minhas madrugadas” (Paulinho da Viola e Candeia); “Sofrer” (Paulinho da Viola e Capinam); “Foi demais” (Paulinho da Viola e Mauro Duarte) e “Vida” (Paulinho da Viola e Elton Medeiros). Gravado em Recife, no estúdio Luni Áudio, de Lula Queiroga e com produção executiva de Memeca Moschkovichk (irmã de Zé Renato) o CD contou com Zé Renato (voz e violão), Spok (sax tenor e barítono), Fabinho Costa (trompete surdina) e Tostão Queiroga (percussão).

No ano de 2020 montou o show “Madrugadas”, apresentado no Circo Voador, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. No espetáculo prestou homenagem ao centenário de seu pai, o violonista César Faria (que teria completado cem anos no ano anterior) e relembrou sambas pouco conhecidos de sua carreira, tais como “Vela no breu” (c/ Sérgio Natureza), “Timoneiro” (c/ Hermínio Bello de Carvalho), “O tímido e a manequim” e “Ruas que sonhei”, além de incluir clássicos como “Coração leviano”, “Dança da solidão”, “Eu canto samba”, “Onde a dor não tem razão” e “Foi um rio que passou em minha vida”. Em sua banda de acompanhamento o seu filho João Rabello substituiu o pai, que o acompanhou durante quase toda a sua carreira ao violão. Neste mesmo ano, de 2020, foi  lançado o CD “Sempre se pode sonhar”, gravado ao vivo no ano de 2006, no Teatro FECAP, em São Paulo, durante uma turnê nacional. No disco foram incluídas composições inéditas, assim como clássicos do repertório do artista. O lançamento, devido à pandemia, foi feito em apresentação virtual do artista e o trabalho foi inserido nas principais plataformas digitais em evidência na época.

Em 2021 foi vencedor do Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Samba/Pagode” com o disco “Sempre se pode sonhar”. Ao final de 2021 começou a turnê do trabalho, constando no repertório “Coisas do Mundo, Minha Nega” “Ela sabe quem eu Sou” (inédita até a turnê), “Sempre se Pode Sonhar”, “Nas Ondas da Noite”, “Roendo as Unhas”, “Com Lealdade”, “Vela no Breu”, “Ruas que Sonhei”, “Coração Leviano”, “Para um Amor no Recife”, “Dança da Solidão”, “Onde a Dor não tem Razão”, “Ainda Mais”, “Coração Imprudente”, “Eu Canto Samba”, “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, “Peregrino”, “Timoneiro”, “Nervos de Aço”, “Sinal Fechado” e “Pecado Capital”. O sambista foi acompanhado pelo filho João Rabello (violão), Adriano Souza (piano), Dininho Silva (baixo), Celsinho Silva (percussão) e Ricardo Costa (bateria).

Em 2022 deu início à turnê  “Paulinho da Viola & Família”, com os filhos João Rabello no violão e Beatriz Rabello na voz. O show teve no repertório músicas como “Dança da Solidão”, “Coração Leviano”, “Sinal Fechado”, “Pecado Capital”, “Foi Um Rio Que Passou Em Minha Vida” e “Sempre se Pode Sonhar”.

Levou o show para a casa noturna Qualistage, no Rio de Janeiro, a turnê “Paulinho da Viola – 80 anos”, programada para passar por 15 cidades. No  repertório foram incluídas as composições “Foi um rio que passou em minha vida”, “Coração Leviano”, “Timoneiro” e “Sinal Fechado”, entre outras.

No ano de 2024, em comemoração aos seus 80 anos, montou o espetáculo “Paulinho da Vila – Gravação do DVD Turnê 80 Anos”.

No ano de 2025 lançou o DVD “Paulinho da Viola 80 Anos”, gravado no ano anterior durante a sua turnê de aniversário.

 

Discografias
2025 DVD Paulinho da Viola 80 Anos
2021 Gravadora Tapecar CD Paulinho da Viola Ao Vivo Em 1975
2020 CD Sempre se pode sonhar - Ao vivo
2019 Mills Records CD O amor é um segredo - Zé Renato Canta Paulinho da Viola
2015 Selo Elemess CD Elas Cantam Paulinho da Viola

(compilação - vários intérpretes)

2015 Leblon Records CD Só Paulinho da Viola

(Conjunto Galo Preto)

2014 Selo Zan CD Aos Amigos: Noel Rosa & Paulinho da Viola por Ilse Reimann

(Ilse Reimann)

2011 Selo Discobertas/Selo ICCA CD 100 anos de Música Popular Brasileira - Box (vários)
2010 EMI Music Brasil CD Argumento

(compilação)

2008 EMI Music Brasil Ltda CD Coração leviano

(Compilação)

2007 SONY BMG MUSIC ENTERTAINMENT (BRASIL) LTDA CD Acústico Paulinho da Viola
2007 Paulinho da Viola - Acústico MTV
2006 Trama DVD Paulo César Baptista de Faria

Série Grandes Nomes

2005 Selo SescRio.Som CD Amorágio

(participação)

2005 EMI Music Brasil Ltda CD Intéprete
2005 Gravadora Acari Records CD Márcia Taborda: Choros de Paulinho da Viola
2004 EMI Music Brasil CD Eu sou o samba

(compilição)

2004 Biscoito Fino CD Meu tempo é hoje

Trilha sonora

2004 EMI Music Brasil Ltda CD Retratos

(compilação)

2003 Selo Nó em Pingo D'Água CD Nó em Pingo D'Água Interpreta Paulinho da Viola

(Grupo Nó em Pingo D'Água)

2002 Deckdisc CD A Música de Paulinho da Viola, Vol. 2

Tereza Cristina & Grupo Semente

2002 Deckdisc CD A Música de Paulinho da Viola, vol. 1

Tereza Cristina & Grupo Semente

2002 Deck Disc CD A música de Paulinho da Viola

(participação)

2000 SESC-SP CD A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes - Paulinho da Viola e os Quatro Crioulos
2000 CD Ala de Compositores da Portela

(vários)

2000 EMI Music Brasil CD Bis - Paulinho da Viola

(compilação)

2000 WEA International Inc. CD Série Dois Momentos: Paulinho da Viola

(compilação de dois discos)

1999 BMG BRASIL LTDA CD FOCUS - O essencial de Paulinho da Viola

(compilação)

1999 Copacabana Records CD Raízes do Samba

Série

1999 CD Sinal aberto - ao vivo

(c/ Toquinho)

1998 Som Livre CD Brasil são outros 500

(vários)

1997 Som Livre CD Agô Pixinguinha - 100 Anos

(vários)

1997 BMG CD Bebadachama - ao vivo
1997 Warner Music Brasil Ltda CD Série Grandes Mestres da MPB: Paulinho da Viola, Vol. 2

(compilação)

1997 WEA CD Álbum musical - Francis Hime

(participação)

1996 Selo Alma CD 50 anos - Aldir Blanc

(participação)

1996 BMG CD Bebadosamba
1996 Polygram Verve CD Pérolas negras - Leo Gandelman

(participação)

1996 CID CD Tal pai, tal filho

(vários)

1995 EMI CD Clara Nunes Com Vida

(participação)

1995 Warner CD O Samba nas regras da arte - Familia Roitman

(participação)

1995 Lumiar Discos CD Songbook Ary Barroso - Volume 1

(vários)

1994 Eldorado CD As Flores em Vida - Nelson Cavaquinho

(vários)

1994 Saci CD Homenagem a Mauro Duarte

(vários)

1994 RCA CD João Batista do Vale

(vários)

1994 EMI Music Brasil CD Meus Momentos

(compilação)

1993 WDR (Coleção World Network, nº 17, Frankfurt/Main) CD Paulinho da Viola & Ensemble-samba e choro Negro
1993 Odeon CD Rosa de ouro - volumes I e II

(Série Dois em Um)

1992 Lumiar Discos CD Gilberto Gil - Songbook Volume 3

(vários)

1991 Saci CD No Tom da Mangueira

(vários)

1991 Som Livre CD Rio Show Festival - Os Melhores Momentos

(vários)

1989 Movie Play LP Amiga de Verdade - Alaide Costa

(participação)

1989 RCA LP Eu canto samba
1988 Som Livre LP Cartola - Bate Outra Vez...

(participação)

1988 RCA LP Eu canto samba
1988 Kuarup LP Noites Cariocas

(participação)

1985 Saci LP Carlinhos Vergueiro

(participação)

1985 Phillips LP Malandro - Chico Buarque apresenta

(participação)

1984 Phillips LP Juntos - Ivan Lins

(participação)

1983 CBS LP Delirios & Delicias - Simone

(participação)

1983 Atlantic/WEA Music LP Prisma luminoso
1982 Atlantic/WEA Music LP A toda hora rola uma história
1981 Atlantic/Wea Music LP Paulinho da Viola
1981 Polygram LP Vinicius de Moraes - A Arca de Noe II

(vários)

1979 RCA LP Bandalhismo - João Bosco

(participação)

1979 EMI/Odeon LP Miudinho

(coletânea)

1979 EMI/Odeon LP Zumbido
1978 EMI/Odeon LP Paulinho da Viola
1976 EMI/Odeon LP Memórias cantando
1976 Odeon LP Memórias chorando
1976 EMI/Odeon LP Paulinho da Viola - dez anos

(coletânea)

1975 Odeon LP Paulinho da Viola
1975 Odeon/EMI Records Brasil Ltda LP Paulinho da Viola
1975 (vários) LP Pecado Capital

(Trilha de novela)

1974 RCA LP Direitos Humanos no Banquete dos Mendigos

(vários)

1973 Selo Discobertas LP Direitos Humanos no Banquete dos Mendigos

(Vários artistas: participação em três faixas)

1973 Odeon LP Nervos de aço
1972 Odeon LP A dança da solidão
1972 Copacabana LP Nova Bossa Nova

(vários)

1972 Continental Discos LP Rádio Jornal do Brasil

(vários - Disco Promocional)

1971 Odeon LP Paulinho da Viola
1971 Odeon LP Paulinho da Viola (II)
1971 RCA/Abril Cultural Paulinho da Viola - Música Popular Brasileira
1970 Odeon LP Foi um rio que passou em minha vida
1970 RGE LP Portela, passado de glória

(vários)

1969 Odeon Compacto Duplo Foi um rio que passou em minha vida
1968 Elenco LP Brasil - Do Guarani ao Guaraná - Sidney Miller

(participação)

1968 Odeon LP Paulinho da Viola
1968 RGE LP Samba na madrugada

(c/ Elton Medeiros)

1968 RGE/Som Livre LP Samba na madrugada

(c/ Elton Medeiros)

1967 Musidisc LP Os sambistas

(c/ A Voz do Morro)

1967 Odeon LP Rosa de ouro

(vol. II)

1966 Musidisc LP Roda de samba 2

(c/ A Voz do Morro)

1966 Artistas Unidos LP Viva o Festival da Música Popular Brasileira

(vários)

1965 Copacabana LP Elizete sobe o morro

(participação)

1965 Musidisc LP Roda de samba

(c/ A Voz do Morro)

1965 Odeon LP Rosa de ouro
Obras
14 anos
A gente esquece
Abraçando Chico Soares
Abre os teus olhos
Adeus, saudade
Ainda mais (c/ Eduardo Gudin)
Alô, alô
Ame (c/ Elton Medeiros)
Amor à natureza
Amor é assim
Amor é de lei (c/ Sergio Natureza)
Ansiedade
Aquela felicidade
Argumento
Arvoredo
Atravessou
Bebadosamba
Beliscando
Bem que mereci (c/ Elton Medeiros)
Brancas e pretas (c/ Sergio Natureza)
Cadê a razão
Cantando
Cantoria - (c/ Hermínio Bello de Carvalho)
Canção para Maria - (c/ Capinam)
Carinhosa - (c/ Mário Sève)
Caso encerrado - (c/ Toquinho)
Choro de memórias
Choro negro - (c/ Fernando Costa)
Chuva
Chuva grossa molha mesmo
Cidade submersa
Cisma
Ciúme da Cidinha
Coisas do mundo, minha nega
Comprimido
Conversa de malandro
Coração da gente
Coração imprudente - (c/ Capinam)
Coração leviano
Coração vulgar
Corações aos saltos
Crotalus terrificus - (c/ Arrigo Barnabé)
Da vida eu não sei
Dama de "espadas"
Dança da solidão
Deixa prá la
Depois de tanto amor
Dona Santina e Seu Antenor
Dívidas - (c/ Elton Medeiros)
Ela vem com as cartas marcadas e diz
Encontro
Essa nega pede mais
Estamos noutra - (c/ Elton Medeiros)
Estou marcado
Eu canto samba
Feito passarinho - (c/ Salgado Maranhão)
Flor esquecida
Foi demais - (c/ Mauro Duarte)
Foi um rio que passou em minha vida
Fulaninha
Guardei minha viola
Homenagem a Armando Neves
Inesquecível
Ironia
Itanhangá
Jurar com lágrimas
Ladeira do chapelão
Lua
Mais que a lei da gravidade - (c/ Capinam)
Mar grande - (c/ Sergio Natureza)
Mariana
Maré mansa (c/ Martinho da Vila)
Memórias conjugais
Memórias de um sargento de milícias
Mensagem de adeus
Mesmo sem alegria
Meu sapato novo
Meu violão
Minhas madrugadas (c/ Candeia)
Moema morenou (c/ Elton Medeiros)
Momento de fraqueza
Muito pessoal
Na linha do mar
Nada de novo
Nada se perdeu
Nas ondas da noite
No carnaval da paixão
No pagode do Vavá
Nos horizontes do mundo
Nossa alegria (c/ Elton Medeiros)
Num samba curto
Nuvem Mariana das ruas
Não leve a mal
Não posso negar
Não quero vingança
Não quero você assim
Não é assim
O acaso não tem pressa (c/ Capinam)
O carnaval acabou
O pranto deste mundo (c/ Hermínio Bello de Carvalho)
O tempo não apagou
O tímido e a manequim
O velório do Heitor
Olhar indiferente
Onde a dor não tem razão (c/ Elton Medeiros)
Oração de outono
Orgulho (c/ Capinam)
Papo furado
Para jogar no oceano
Para não contrariar você
Para um amor no Recife
Para ver as meninas
Pelos vinte (c/ Sergio Natureza)
Perder e ganhar
Perdoa
Pintou um bode
Pode guardar as panelas
Pra fugir da saudade (c/ Elton Medeiros)
Pra não contrariar você
Pra que obedecer (c/ Luís Sérgio Bilheri)
Prisma luminoso (c/ Capinam)
Quando bate uma saudade
Quando o samba chama
Quem sabe (c/ Elton Medeiros)
Quem sabe um dia?
Recado (c/ Casquinha)
Reclamação (c/ Mauro Duarte)
Recomeçar (c/ Elton Medeiros)
Responsabilidade
Retiro
Reverso da paixão
Roendo as unhas
Romanceando
Rosa de Ouro - (c/ Elton Medeiros e Hermínio Belo de Carvalho)
Rosinha, essa menina homenagem a Rosinha de Valença
Ruas que sonhei
Rumo dos ventos
Samba do amor (c/ Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho)
Sarau para Radamés
Sei lá, Mangueira (c/ Hermínio Bello de Carvalho)
Sem ela eu não vou
Sentimento perdido (c/ Elton Medeiros)
Simplesmente Maria
Sinal fechado
Sinhá não disse
Sofrer - (c/ Capinam)
Sol e pedra
Solução de vida Molejo dialético (c/ Ferreira Gullar)
Só ilusão
Só o tempo
Talismã (c/ Arnaldo Antunes e Marisa Monte)
Tempo de decisão
Timoneiro - (c/ Hermínio Bello de Carvalho)
Toada
Tudo se transformou
Um caso perdido
Um certo dia para 21
Um choro breve
Um choro para Waldir - (c/ Cristovão Bastos)
Uma história diferente
Vela no breu - (c/ Sergio Natureza)
Vida (c/ Elton Medeiros)
Vinhos finos... cristais (c/ Capinam)
Viver de amor (c/ Capinam)
Zumbido
É difícil viver assim
Último lance (c/ Sergio Natureza)
Shows
2022 Qualistage, Rio de Janeiro Paulinho da Viola
2012 Circo Voador, Rio de Janeiro Paulinho da Viola - projeto “Circo Voador 30 anos”
Festa de lançamento do filme "Meu Tempo é Hoje". Teatro Rival Br, RJ,
Homenagem a Candeia (vários). Sesc Pompéia, SP.
Paulinho da Viola e convidados. Teatro João Caetano, RJ,
Paulinho da Viola. Sesc de Madureira, RJ,
Paulinho da Viola. Sesc de São Gonçalo, RJ,
Rosa de Ouro. Dirigido por Hermínio B. de Carvalho.Teatro Jovem do Rio de Janeiro, RJ,
Sinal Aberto. (c/ Toquinho). Teatro João Caetano, RJ,
Sinal Aberto. (c/ Toquinho). Metropolitan, RJ,
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

ALBIN, Ricardo Cravo. MPB – A História de Um Século. 2ª ed. Revista e ampliada, Rio de Janeiro: MEC/Funarte/Instituto Cultural Cravo Albin, 2012.

ALBIN, Ricardo Cravo. MPB, a história de um século. Rio de Janeiro: Atrações Produções Ilimitadas/MEC/Funarte, 1997.

ALBIN, Ricardo Cravo. O livro de ouro da MPB. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações, 2003.

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

ARAÚJO, Hiram. Carnaval – Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000.

CABRAL, Sérgio. Elisete Cardoso – Uma vida. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, S/D.

CAMPOS, Conceição. A letra brasileira de Paulo César Pinheiro: uma jornada musical. Rio de Janeiro: Editora Casa da Palavra, 2009.

CHAVES, Xico e CYNTRÃO, Sylvia. Da Pauliceia à Centopeia Desvairada – as Vanguardas e a MPB. Rio de Janeiro: Elo Editora, 1999.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

COUTINHO, Eduardo Granja. Velhas histórias, memórias futuras. Rio de Janeiro: Editora Uerj, 2002.

FERNANDES, Vagner. Clara Nunes: Guerreira da utopia. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.

MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música Brasileira – erudita, folclórica e popular. 3. ed. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural/Publifolha, 1998.

MARCONDES, Marcos Antônio. (Ed.). Enciclopédia da música brasileira – erudita, folclórica e popular. 2 v. São Paulo: Arte Editora/Itaú Cultural, 1977.

MARTINS, Jorge Roberto. O bandolim colorido de Joel Nascimento. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2019.

MONTE, Carlos e VARGENS, João Baptista. (Ilustrações Lan). A Velha-Guarda da Portela. Rio de Janeiro: Editora Manati, 2001.

MÁXIMO, João. Paulinho da Viola – sambista e chorão. Rio de Janeiro: Série Perfis do Rio, 2002.

PASCHOAL, Marcio. Pisa na fulô mas não maltrata o carcará. Vida e obra do compositor João do Vale, o poeta do povo. Rio de Janeiro: Lumiar Editora, 2000.

SANTOS, Jorge Fernando dos. Vandré: o homem que disse não. São Paulo: Geração Editorial, 2015.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo vol. 2. São Paulo: Editora 34, 1998.