Cantor.
Iniciou sua carreira artística em 1962 como crooner de Cartilho e sua Orquestra. Em seguida, integrou a Orquestra Avanço, ao lado de Tutty Moreno, Perinho, Moacyr Albuquerque, Tuzé de Abreu, Perna Fróes e Bira Silva. Atuou em bailes em Salvador e no interior da Bahia.
Em 1968, por intermédio de Tuzé de Abreu, conheceu Luiz Dias Galvão (Galvão) e Antonio Carlos Moreira Pires (Moraes Moreira). Com eles, idealizou o show “Desembarque dos bichos depois do dilúvio”, encenado no teatro Vila Velha, Salvador (BA). O show contou com a participação de Bernadeth Dinorah de Carvalho Cidade (Baby Consuelo) e Pedro Aníbal de Oliveira Gomes (Pepeu Gomes).
No ano seguinte, esse mesmo grupo, com o nome de Os Novos Baianos, participou do Festival de Música da TV Record, interpretando a canção “De Vera” (Moraes e Galvão), classificada em terceiro lugar. O conjunto atuou no cenário artístico durante 10 anos.
Em 1979. com a dissolução do grupo, deu início à sua carreira solo, lançando o disco ” Paulinho Boca de Cantor: bom de chinfra e bom de amor”, que contou com a participação de Gilberto Gil e Galvão na faixa “Que bom prato é vatapá”, e incluiu a regravação do clássico “Faixa de cetim”, de Ary Barroso.
Dois anos depois lançou “Valeu”, o disco independente mais vendido de 1982, com destaque para “Valeu” (Paulo Leminski), “Rocky Mary” (Lula Martins), “Vestido de Prata” (Jorge Alfredo) e “Estrela manhã (J. Veloso, Paulinho Boca e Carlô).
Em 1983, apresentou-se em Roma,, juntamente com Dorival Caymmi, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia e Moraes Moreira, entre outros, com o espetáculo “Bahia de todos os sambas”, do qual resultou um filme de média metragem.
Participou de grandes eventos musicais em São Paulo, como os Festivais de Lacanga e os espetáculos “Ginga Brasil”, e também percorreu o interior do país com o show “Valeu”.
Em 1984, assinou contrato com a EMI-Odeon, gravando os discos “Cantor popular”,”Carnaval já” e “Brincar pra valer”.
Em 1988, viajou para os EUA, fundando a Bahia Band e divulgando as novas fusões afro-baianas.
Em 1997, voltou a se reunir com os outros integrantes de Os Novos Baianos, na gravação do CD “Infinito circular”, que gerou o show homônimo apresentado no Metropolitan (RJ).
Desde 1975, vem participando do Carnaval da Bahia com o Trio Elétrico Os Novos Baianos.
Morando em Salvador, continuou participando de festas populares e eventos. Foi um dos fundadores da Associação Baiana dos Artistas Independentes (ABAI), entidade que representa cantores e compositores perante órgãos públicos e empresas privadas. Idealizou, com o parceiro Edil Pacheco, o projeto “Bahia de todas as músicas: do Lundu ao Axé”, objetivando resgatar a produção musical baiana do século.
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(coletânea)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
(Como integrante do grupo Os Novos Baianos:)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.