
Compositor. Foi ordenado padre em dezembro de 1950. Foi atuar na cidade mineira de São João Del Rei, onde ajudou a criar a Faculdade Dom Bosco de Filosofia Ciências e Letras. Em São Paulo, foi membro da Editora Salesiana tendo fundado, em 1977, a “Revista de Catequese” que dirigiu por 12 anos. Formou-se em Pedagogia pela Universidade Pontifícia Salesiana, em Roma. Lecionou catequética no Instituto Teológico Pio XI. Foi assessor de catequese na CNBB, e também membro do Departamento de Catequese do CELAM e do Conselho Internacional de Catequese em Roma. Faleceu aos 90 anos de idade no Hospital Álvaro Alvim, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro.
Sua atuação na música popular se deu quando na década de 1960, foi um dos diretores do grupo vocal Os Pequenos Cantores da Guanabara para o qual compôs ainda inúmeras músicas. Em 1962, o LP “Vozes da Cidade Maravilhosa”, o primeiro lançado pelo grupo Os Pequenos Cantores da Guanabara incluiu as suas composições “Sonhei”, “Favela diferente” e “Ok”, todas composições solo, além de “Bem-te-vi”, com o Padre M. Albuquerque. No mesmo ano, visando as festas natalinas o grupo lançou o LP “Feliz Natal” com a Orquestra de Paulo Monteiro de Souza, interpretando 12 temas clássicos da festa da cristandade, incluindo duas composições suas: “Árvore de Natal” e “Estrelinha cintilante”. Em 1963, teve duas marchas incluídas na coletânea “Chegou a folia! – Os sucessos do carnaval de 1963” da gravadora Philips com a interpretação do grupo Os Pequenos Cantores da Guanabara: “Bebê chorão” e “O trombone do Ferdinando”. Em 1964, o grupo lançou o LP “Lotação para a lua” com a interpretação da música titulo de sua autoria, tendo composto também para este LP as músicas “Guanabara linda”, “Ave Maria dos estudantes”, “Chapeuzinho Vermelho”, “Pingente da Central”, “Andorinhas” e “Se eu fosse um peixinho”. Teve quinze músicas gravadas pelo grupo Os Pequenos Cantores da Guanabara, incluindo valsas, canções de Natal e até mesmo marchas carnavalescas.