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Nome Artístico
Otávio Santiago
Nome verdadeiro
Francisco Otávio Santiago de Freitas
Data de nascimento
4/9/1925
Local de nascimento
Niterói, RJ
Data de morte
7/8/2017
Local de morte
Fortaleza, CE
Dados biográficos

Cantor. Compositor. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para Fortaleza, Ceará com apenas um ano de idade. Em 1949, casou-se e deixou Fortaleza mudando-se para Recife. Depois de morar em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, retornou à Fortaleza em 1967.

Dados artísticos

Iniciou a carreira de seresteiro com apenas 15 anos de idade interpretando modinhas, valsas e outros gêneros que  na noite da cidade de Fortaleza onde conheceu artistas como Lauro Maia, José Menezes, José Jatahy e outros. Apresentou-se em programas de calouros como “Calouros a fantasia”, em 1945, na Ceará Rádio Clube. Atuou durante algum tempo no teatro tendo participado das peças “Deus lhe Pague”, de Joracy Camargo, e “O coração não envelhece”, de Paulo Magalhães. Fez parte da companhia de teatro do Fernando Silveira. No começo da década de 1950, atuou na Rádio Clube de Pernambuco. Em 1951, no Recife, participou do filme “Desfile de astros”, interpretando “Cabelos cor de prata”, de Silvio Caldas e Rogaciano Leite. Em 1958, gravou seu primeiro disco, pela  Chantecler, com as músicas “Maceió”, de Lourival Passos, e “Protegido de Nossa Senhora”, de Jair Silva e Jadir Ambrósio. Seguiu depois para Belo Horizonte e, em 1959, foi para o Rio de Janeiro contratado pela Rádio Nacional. Ainda em 1959, gravou a marcha “Mancha de Batom”, com Corumba, incluído na coletânea “Carnaval Chantecler – VOL. 1”, da gravadora Chantecler. Em 1960, gravou pela Chantecler “A Carta Que Não Mandei”, de Jairo Aguiar, ”        Solitário”, de Nelson Trigueiro e F. Mesquita, “Eu Vou Pra Santos”, de Felisberto Martins e Nilo Silva, e ”        Eu Não Sou Cabrito”, de Felisberto Martins e Eratóstenes Frazão. Em 1962, pelo selo RM gravou “Amor Sem Fim”, de Evaldo José, Hilton Simões e Luis Lemos, e ”        Vivo Por Você”, de Pereira dos Santos e Rosângela Maldonado.
Em 1963, mudou-se para São Paulo e abriu a boate “Arrastão Drinks”, que passou a ser frequentada por artistas como Altemar Dutra, Noite Ilustrada e Jorge Veiga. Por essa época, teve duas composições gravadas pelo  Conjunto Zequinha de Abreu no LP “Rua da saudade 1040”, da gravadora Cartaz: “Mais Uma Taça” e “Violões Em Serenata”.  Em 1967, regressou à Fortaleza e passou a cantar no programa “Show do Mercantil”. Atuou ainda como programador musical do programa “Ontem, Hoje e Sempre”, de Augusto Borges. Em 1971, teve o bolero “Nunca Mais”, com Venâncio, gravado por Waldick Soriano no LP “A voz do povo” da gravadora     Continental.

Discografias
1962 RM 78 Amor Sem Fim/Vivo Por Você
1960 Chantecler 78 A Carta Que Não Mandei/Solitário
1960 Chantecler 78 Eu Vou Pra Santos/Eu Não Sou Cabrito
1958 Chantecler 78 Maceió/Protegido de Nossa Senhora
Obras
Mais Uma Taça
Mancha de Batom - com Corumba
Violões Em Serenata
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A. (Nirez) A História Cantada em 78 Rotações, Fortaleza, Edições UFC, 2012.