
Compositor. Cantor.
Aos sete anos de idade escutava Sinhô, Lamartine Babo, Noel Rosa e colecionava, pouco tempo depois, discos de 78 rpm que comprava em sebos do Rio de Janeiro. Com 15 anos, começou a aprender violão popular com Carlos Delmiro e a compor sambas.
Em 1990, matriculou-se no curso de Música da Universidade Uni-Rio.
Integrou o conjunto O Cara do Tempo, com o qual se apresentou em bares e faculdades, e em eventos culturais, como o CEP 20.000, onde tocou em diversas ocasiões. Nesse evento, criou seu público inicial e conheceu vários artistas com os quais veio a fazer parcerias.
Em 1996, começou a trabalhar com o cantor e compositor Pedro Luís, que produziu o seu primeiro CD, “Olha, Zé”, lançado dois anos depois, no qual interpreta canções de sua autoria. Com o disco, recebeu o Prêmio Sharp de 1998 como Revelação, na categoria Samba. Muito procurado em sua estréia, foi lançado pela gravadora Rob Digital, no início do ano 2000.
Em 2005, lançou o CD “As árvores”, com suas músicas “Sorriso”, “O artista que mudou de profissão”, “Dinheiro” e a faixa título, entre outras. O disco contou com a participação de Wilson das Neves (bateria), Jorge Helder (baixo) e Luís Filipe de Lima (violão e produção musical), Roberto Marques (trombone), Beto Cazes, Pedro Amorim e Trio Madeira Brasil, além do violonista Carlos Didier (biógrafo de Noel Rosa e membro do extinto grupo Coisas Nossas) e do percussionista Eliseu (que tocou ao lado de Marçal e Luna, sendo redescoberto na condição de flanelinha na Zona Sul do Rio).
Lançou, em 2008, o CD “Serenata”, com repertório inédito e autoral: “Queria que fosses minha” (c/ Júlio Moura), “Cordel” (c/ Beto Valente), “Aquela mulher só dava azar”. “Oriental”, “Pensamento”. “Primeiros passos”, “Água de olho” e “Sofrimento”. Produzido por Luis Filipe de Lima, o disco contou com a participação de Jorge Hélder (baixo) e Eduardo Neves (saxofone).