
Instrumentista (guitarrista e violonista).
Também conhecido como Alemão, aos seis anos de idade já tocava violão e cavaquinho. Na adolescência, passou a tocar guitarra elétrica.
Iniciou sua carreira artística em Curitiba, integrando a banda de Breno Sauer, com a qual seguiu para São Paulo, onde gravou quatro discos e trabalhou como músico autônomo.
Atuou com a turma da Jovem Guarda, tocando com Roberto Carlos e Wanderléa.
Fez parte do conjunto Brazilian Octopus, ao lado de Casé (saxofone) e Hermeto Paschoal. Em 1969, lançou com o grupo o LP “Brazilian Octopus”, cujo repertório incluiu, de sua autoria, “Canção latina” (c/ Vitor Martins), além de “Rhodosando” e “Chayê”, ambas de Hermeto Pascoal, “Pavane” (B. Octopus e Gabriel Fauré), “Momento B/8” (B. Octopus e Rogério Duprat), “As borboletas” (A. Popp e P. Cour), “Summerhill” (João C. Pegoraro), “Gosto de ser como sou” (Ciro Pereira e Mário Albanese), “Canção de fim de tarde” (Thereza Souza e Walter Santos), “O pássaro” (Alexander Gordin) e “Casa forte” (Edu Lobo). Participou de várias turnês e festivais internacionais, em países como Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Itália e Suíça.
Em 1995, lançou o CD autoral “Só Sabor”, atuando na guitarra e no violão de 12 cordas, ao lado dos músicos Zezo (violão e percussão), Paulo Oliveira (sax, flauta, percussão e wind sinthesizer) e Zinho (bateria e percussões). Registrou no disco suas composições “Forró na barranca”, “Severino Gutierrez”, “Quase não sai”, “Me faz cafuné”, “Só xotinho”, “Bambu”, “Lua virou mar”, “Perna pra Pirapora”, “Galeria”, “A água chegou do Norte”, “Princesa do Guarujá”, “Superposto” e “Dunas”, além da faixa-título.
Integra, ao lado de Jonas Santana o duo de violões Cordas Claras.
É professor de guitarra do Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (antiga Universidade Livre de Música).
Brazilian Octopus