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Nome Artístico
Odete Amaral
Nome verdadeiro
Odete Amaral
Data de nascimento
28/4/1917
Local de nascimento
Niterói, RJ
Data de morte
11/10/1984
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora.
Filha de Alfredo Amaral, lavrador e posteriormente chofer de caminhão, e de Albertina Ferreira do Amaral. Nasceu em Niterói, mas com um ano sua família mudou-se para o Rio de Janeiro.  Aos seis anos de idade entrou para o Colégio Uruguai, onde fez todo o curso primário.   Em 1929, empregou-se na América Fabril  como  bordadeira  Por sua bonita voz, era sempre convidada a cantar no teatro da escola, além de festas de aniversário. Sua irmã, que muito a admirava, levou-a à Rádio Guanabara, na época dirigida por Alberto  Manes,  para que  fizesse  um teste. Fez a prova acompanhada pelo pianista Felisberto Martins, cantando “Minha embaixada chegou”, de Assis Valente.  Com o sucesso do teste, foi logo escalada para participar do programa  “Suburbano”, onde também se apresentavam Sílvio Caldas, Marília Batista, Noel Rosa, Almirante, Aurora e Carmen Miranda, entre outros. 
Em 1938, casou-se com Cyro Monteiro O casal foi considerado um dos mais famosos e populares de sua época e teve um filho. Separaram-se em 1949. Em abril de 1968, o jornal O Globo publicava a seguinte notícia sobre ele: “Deixar de cantar é coisa que nem passa pela cabeça de quem viveu trinta anos diante de microfones. Por isso é que Ciro Monteiro e Odete Amaral, ao contar que ingressaram no Instituto Nacional de Previdência Social com um pedido de aposentadoria, explicam logo que estão apenas reivindicando um benefício de direito. A atividade de fato vai continuar, “pois sambista só se aposenta quando morre”, insiste Ciro”. Odete, ao mesmo tempo em que pede a aposentadoria, informa que está para lançar um “long-play” e anuncia que ainda vai mandar muita “brasa”, se Deus quiser”.

Dados artísticos

Estreou na Rádio Guanabara em 1935, cantando “Minha embaixada chegou”, de Assis Valente, acompanhada pelo violão de Pereira Filho. 

Levada por Almirante, passou a cantar também na Rádio Clube. No mesmo ano, participou da inauguração do Cassino  Atlântico e pouco depois, apresentava-se na Rádio Ipanema. Por essa época atuou no teatro cantando  “Ganhou mas não leva”, de Milton Amaral, em uma revista levada no João Caetano. Atuou ainda em várias emissoras, dentre as quais a  Sociedade, a Philips e a Cruzeiro do Sul.  

Em 1936, gravou seu primeiro disco na Odeon interpretando os sambas “Palhaço”, de Milton Amaral e Roberto Cunha e “Dengoso”, de Milton Amaral. Em seguida, foi levada por Ary Barroso para a RCA Victor onde estreou com a batucada “Foi de madrugada” e a marcha “Colibri”, ambas de Ary Barroso. Paralelamente, cantava em coro, atuando em discos de colegas como Francisco Alves, Mário Reis e Almirante. No mesmo ano, assinou o primeiro contrato de sua carreira, na Rádio Mayrink Veiga. Por essa época , recebeu de César Ladeira o slogan de “A voz tropical”. Em 1937, participou da inauguração da Rádio Nacional, onde permaneceu por dois anos. No mesmo ano gravou o samba “Sorrindo”, de Cyro Monteiro e L. Pimentel e a rumba “Terra de amores”, de Gadé e Valfrido Silva. Na edição de 30.10.1937 da Revista Carioca, falou de sua carreira: “Nasci em Niterói. Comecei a cantar quando tinha três anos de idade. Estreei há dois anos na Rádio Guanabara. Durante um ano conheci os microfones de todas as estações da cidade; durante outro ano, cantei exclusivamente para a Cruzeiro do Sul. Contratada agora pela Nacional, pretendo que ela me prenda por muitos anos (…). O samba-canção é o gênero que prefiro. O cinema é grande, mas o rádio é maior. Alguma coisa mais?”. 

Em 1938 gravou de Ataulfo Alves e Alcebíades Barcelos os sambas “Ironia” e “Não mando em mim” e de João da Baiana o samba “É melhor confessar do que mentir”. Em 1939, participou do filme da Cinédia “Samba da vida”,  e foi contratada pela Rádio Cultura de São Paulo, onde atuou durante uma  ano e meio, percorrendo com Cyro Monteiro, nos intervalos dos programas , vários estados do Brasil. Ainda em 1939 gravou com Cyro Monteiro os sambas “Sinhá, sinhô” e “Bem querer”, ambos de Aloísio Silva Araújo. Em 1940 gravou a marcha “O gato e o rato”, de Wilson Batista, Arnô Canegal e Augusto Garcez, a batucada “Eu já mandei”, de J. Cascata e Leonel Azevedo e o samba “Quando dei adeus”, de Ataulfo Alves e Wilson Batista. Em 1941 retornou para a Rádio Mayrink Veiga e lá ficou por seis anos. No mesmo ano gravou a marcha “Serenata”, de Felisberto Martins e Sá Róris, o samba “Pode chorar se quiser”, de Roberto Cunha e o frevo canção “Não sei o que fazer”, de Capiba. No mesmo período passou a gravar na Odeon, onde estreou com a valsa “Minha primavera”, de Gadé e Almanir Grego e a fantasia “Minha voz”, de Eratóstenes Frazão. Em seguida, gravou “Não quero dizer adeus”, samba-choro de Laurindo de Almeida. Em 1942 gravou os sambas “Quem não chora não mama”, de Laurindo de Almeida e Ubirajara Nesdem, “Caminhar sem destino”, de Felisberto Martins e Henrique Mesquita e “Por causa de alguém”, de Ismael Silva. No ano seguinte, registrou o fox canção “Primavera em flor”, com música de Georges Moran sobre versos do poeta J. G. de Araújo Jorge e os sambas “Favela morena”, de Estanislau Silva e João Peres e “Resignação”, de Geraldo Pereira e Arnô Provenzano. 

Em 1944 gravou de Geraldo Pereira e Ari Monteiro, o samba “Carta fatal”, com o Quarteto de Bronze, a valsa “Toureador”, de Georges Moran e Osvaldo Santiago e o choro “Murmurando”, de Fon-Fon e Mário Rossi, seu maior sucesso. Em seguida lançou de Haroldo Lobo e Eratóstenes Frazão a marcha “Quem tem mágoa bebe água”. 

Passou um período em que realizou poucas gravações fazendo alguns registros no selo Star, entre eles, a marcha “A moleza do faquir”, de Dênis Brean e Osvaldo Guilherme e o samba “Por que mentir?”, de Luiz Antônio e Ari Monteiro. Em 1951 retornou para a Odeon com os choros “Bichinho que rói”, de Dênis Brean e “Mais uma vez”, de K-Chimbinho e Delore. No mesmo ano, assinou contrato com a Rádio  Tupi. Em 1952 gravou o clássico samba canção “Ai Ioiô”, de Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto. No ano seguinte gravou “Carneirinho de São João”, marcha de Luiz Vieira. Em 1954 gravou os sambas “Nasceu pra sofrer”, de Arnô Provenzano, Isaias Ferreira e Oldemar Magalhães e “Vem amor”, de Enésio Silva, Isaias Ferreira e Jorge de Castro. 

Em 1957 assinou contrato com a gravadora Todamérica na qual estreou com os sambas “Dedo de Deus”, de Raul Marques e Ari Monteiro e “Tô chegando agora”, de Monsueto Menezes e José Batista. Em 1959, lançou seu primeiro LP com arranjos do maestro Guio de Moraes, “Tudo me lembra você”, interpretando as músicas  “Murmurando”, de Fon-Fon e Mário Rossi, “Fala Coração”, de Victor Oliveira e Arlindo Oliveira Filho, “Gênio Mau”, de Augusto Mesquita e Jaime Florence “Meira”, “Silêncio Triste”, de Osmar Navarro, “Nada Posso Fazer”, de Amado Régis, “Dona do Lar”, de Monsueto e Raul Longras, “Maria Madalena”, de Porfírio Costa, “Piedade”, de Norival Reis, “Assim É o Amor”, de Olinda Valle, “O Sereno Falou”, de Jota Júnior e Oldemar Magalhães, “Tarde Demais”, de Nilton Pereira e Edgardo Luis, e “Saudade Saudade”, de Sandra Roberta. No mesmo ano, lançou o samba “Enquanto houver Mangueira”, de Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr. Em 1962, assinou contrato com a Copacabana. Nesse ano, lançou um de seus trabalhos mais interessantes foi o LP “Do outro lado da vida – Os que perderam a liberdade contam assim sua história”, gravado com Cyro Monteiro Jr., no qual interpretou composições de presidiários do então estado da Guanabara e de São Paulo, entre as quais, “Luar de Vila Sônia”, valsa de Paulo Miranda, “Nos braços de alguém”, samba canção de Quintiliano de Melo e “Silêncio! É madrugada”, samba canção de Wilson Silva. Em 1968, participou, juntamente com Cartola, Clementina de Jesus, Nélson Cavaquinho e Carlos Cachaça, do LP “Fala Mangueira!”, lançado pela Odeon, no qual interpretou os sambas “Enquanto Houver Mangueira”, de Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior; “Tempos Idos”, de Carlos Cachaça e Cartola; “Alvorada no Morro”, de Carlos Cachaça, Cartola e Hermínio Bello de Carvalho; “Quem Me Vê Sorrindo”, de Carlos Cachaça e Cartola; “Alegria”, de Cartola, este último, em dueto com o cantor Zezinho; “Sei Lá Mangueira”, de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho; “Folhas Caidas”, de Nelson Cavaquinho e César Brasil, e “Despedida de Mangueira”, de Benedito Lacerda e Aldo Cabral. Em 1969, lançou, com Silvio Viana e seu conjunto, o LP “Sua majestade Odete Amaral – A rainha dos disc jockeys”, no qual interpretou as músicas “Julgar É Missão Divina”, de João Machado e Hélio Simões; “Quem Volta” , de Ubirajara Nesdan eTrigueiro Jr.; “Sou Feliz”, de A. Solano, S. Pina e A. Luz; “Amargura”, de E. Lemos e Samuel Perna; “O Que Passou”, de A. Mesquita e Célio Settimi; “Vem Vai”, de Talvi Vilaró; “É Só Recordação”, de S. Pina, A. Solano e A. Luz; “Erro Sem Perdão”, de Hélio Simões, Dilson Dória e César Caligula; “Se Não Tem Felicidade”, de S. Magalhães e A. Santos; “Foi o Pesadelo Que Voltou”, de Talvi Vilaró; “Samba Que Fala de Samba”, de A. Costa e F. Alves, e “Duelo”, de A. Amaral. 

Em 1975, participou da série “M.P.B. 100 ao vivo” irradiada pelo projeto Minerva, Rádio MEC, em cadeia nacional de emissoras. Ao lado de Paulo Marques, cantava os grandes sucessos dos anos 1930  A série de 30 programas deu origem a oito LPs criados por seu produtor Ricardo Cravo Albin. Dois anos mais tarde, participou do show “Café Nice”, ao lado de  Paulo Marques e Altamiro Carrilho, com direção e narração de Ricardo Cravo Albin. Em 1977, lançou, pelo selo Olympic/Crazy, com produção de Nelson Trigueiro, o LP “A tropicalíssima” no qual interpretou “Por Que Você Mentiu”, de Nelson Trigueiro e José Neder; “Peço Silêncio”, de Nelson Trigueiro e Guilherme de Almeida; “Triste Canção”, de Walter Paiva e Arati Lacoste; “Fases da Vida”, de Olavo Santana; “Preciso Falar”, de Zilda B. de Abreu; “Por Quanto Tempo Ainda”, de Luis de Souza e Canhete Jr.; “Samba Em Tom Jobim”, de Luis Antônio; “Balançando Meu Bem”, de Ormindo Fontes “Toco Preto” e Helinho; “Deixa Passar o Meu Samba”, de Nelson Trigueiro e Fausto Farias; “Mal De Amor”, de Cacilda de Assis, J. Guerra Peixe e Nilton Silva, e “Eu Quero Ser” e “Quantas Vezes”, ambas de Ruy Afrânio Peixoto. Em 1987, suas interpretações para ss sambas “Triste fim de um coração” e “Respeita a cadência”, de Amaro Silva, com acompanhamento do Conjunto Regional Cruzeiro do Sul, e para a marcha “Não chora pirerot”, de Nelson Ferreira e Fernando Lobo, com acompanhamento da Orquestra Columbia do Rio de Janeiro foram incluídos na coletânea “Grandes cantoras” lançada pelo selo Revivendo. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. Nesses CDs estão incluídas suas gravações para a marcha “Taí”, de Joubert de Carvalho, para o samba “Feitiço da Vila”, de Noel Rosa e Vadico, e para o samba-canção “Último desejo”, de Noel Rosa.

Discografias
[S/D] Odeon 78 Boca de siri
[S/D] Som Hi Fi SOLP LP Do outro lado da vida
[S/D] Master Sound LP Sua majestade, Odete Amaral-A rainha dos disc jockeys
1987 RCA Ariola LP Filigranas musicais
1975 Tapecar-Rádio MEC LP M.P.B. 100 ao vivo

(volumes II e III)

1962 Copacabana 78 Sou eu/Telefonema naônimo
1959 Todamérica 78 Enquanto houver Mangueira/Canta palhaço
1959 Todamérica 78 Silêncio triste/Gênio mau
1959 Todamérica LP Tudo me lembra você
1958 Todamérica 78 Paranauê/Amor sincero
1958 Polydor 78 Silêncio/Chiclete com banana
1957 Todamérica 78 Dedo de Deus/Tô chegando agora
1957 Todamérica 78 Franco atirador/Ladeira do Joá
1957 Todamérica LP Tudo me lembra você
1957 Todamérica 78 Vieram me contar/Confissão de sambista
1956 RMS 78 Agora é tarde/Maldosa consciência
1956 Serenata 78 Calúnia/O mundo é um pandeiro
1956 Repertório 78 mais um adeu/Se as estrelas falassem
1955 Odeon 78 Céu de estrelaS/Divina visão
1955 Guanabara 78 Noites longas/Espada de São Jorge
1955 Guanabara 78 Perneta/Não é verdade
1955 Guanabara 78 Por onde andou/Bate papo
1954 Odeon 78 Boanoite criancinhas do mundo/Natal
1954 Odeon 78 Iemanjá, santa das santas/Pai Benedito
1954 Odeon 78 Miss crioula/Alegria de pobre
1954 Odeon 78 Nasceu pra sofrer/Vem amor
1954 Odeon 78 Quando falo com você/O girassol
1953 Odeon 78 Cheirando bem/Carneirinho de São João
1953 Odeon 78 Margarida é uma grande mulher/Quem vem lá
1953 Odeon 78 Mister Eco/Quem tem um amor
1953 Odeon 78 Natal feliz/Data universal
1953 Odeon 78 Pra que ir embora/Não me telefones
1952 Odeon 78 Ai Ioiô/A barca vai
1952 Odeon 78 Hino ao amor/Beija-flor
1952 Odeon 78 Não soltem balão/Canjiquinha
1952 Odeon 78 Não tem razão/Din-diguidim
1952 Odeon 78 Quanto tempo/Espere a sua vez
1951 Odeon 78 Bichinho que rói/Mais uma vez
1951 Odeon 78 Indiferença/Pobre de mim
1949 Star 78 Quem sou eu?/Morto que caminha
1949 Star 78 Romance à moderna/Cinzas no meu coração
1949 Star 78 Surpresa/Pirim-pim-pim
1948 Star 78 A moleza do faquir/Por que mentir?
1947 Star 78 Adão e Eva/Cinzas do amor
1947 Victor 78 Ele gosta/Sem coração
1947 Victor 78 Perdão senhor/Batida de limão
1946 Victor 78 Palavra de rei/Na chave do portão
1945 Odeon 78 Dama de companhia/Cabrocha baiana
1945 Odeon 78 Quem tem mágoa bebe água/En avant
1945 Odeon 78 Salve o inventor da mulher/Sei esquecer
1945 Victor 78 Solfejo em ritmo de samba/Zé Galhofa
1944 Odeon 78 Bem vi/Tudo é ilusão
1944 Odeon 78 Casa sem número/Mais devagar coração
1944 Odeon 78 Condição de paz/Carta fatal
1944 Odeon 78 Murmurando/Toureador
1944 Odeon 78 O pato estrilou/Quem gosta de mim sou eu
1943 Odeon 78 Até a natureza samba/Foi você quem quis
1943 Odeon 78 Eta Rio/Era assim
1943 Odeon 78 Primavera em flor/Favela morena
1943 Odeon 78 Resignação/Subi o morro
1943 Odeon 78 Samara/Não adianta
1943 Odeon 78 Sinhazinha/Bailado
1943 Odeon 78 Vitaminas/Você quis
1942 Odeon 78 Caminhar sem destino/Coração tamborim
1942 Odeon 78 Dança do dominó/Brincando com Iaiá
1942 Odeon 78 Diz que vai, vai, vai/Vida no morro
1942 Odeon 78 Já voltei da Bahia/Por causa de alguém
1942 Odeon 78 Ninho colorido/Micróbio do samba
1942 Odeon 78 Pra que tanto balanço/Bobalhão
1942 Odeon 78 Provérbio/Carteiro
1942 Odeon 78 Quem não chora não mama/Eu sou de fora
1942 Odeon 78 Quem é?/Deixa-me soluçar
1941 Odeon 78 Africana/Vingança
1941 Odeon 78 Ali Babá num pangaré/É mato
1941 Odeon 78 Está melhorando/Contra a maré
1941 Odeon 78 Maior que tudo é o amor/Não quero dizer adeus
1941 Odeon 78 Minha primavera/Minha voz
1941 Victor 78 Não sei o que fazer
1941 Victor 78 Serenata/Pode chorar se quiser
1940 Victor 78 Depois da discussão/História de criança
1940 Victor 78 Mulher de seu Oscar/Gato seresteiro
1940 Victor 78 Noite de esplendor/Chinelo velho
1940 Victor 78 O gato e o rato/Eu já mandei
1940 78 Pranto de palhaço/Quando dei adeus
1940 Victor 78 Só me falta roupa/A guerra do amor
1940 Victor 78 Teu retrato/Sorris de mim
1939 Victor 78 Coco babaçu/Ciúmes
1939 Victor 78 Ele foi/Descansa coração
1939 Victor 78 Pavãozinho dourado/Antes tarde do que nunca
1939 Victor 78 Silêncio/Comigo ninguém pode
1939 Victor 78 Sinhá, sinhô/Bem querer

(c/Ciro Monteiro)

1939 Victor 78 Sonho de amor
1939 Victor 78 Suspiro/Quando eu vejo
1938 Victor 78 A roda do samba/Por causa do seu coração
1938 Victor 78 Alma de um povo/Ginga
1938 Victor 78 Cheguei...vi,,,gostei/A bela adormecida
1938 Victor 78 Depois que você chorou/Ali Babá
1938 Victor 78 Ironia/Não mando em mim
1938 Victor 78 O mandarim
1938 Victor 78 É melhor confessar que mentir/Carinho de Iaiá
1937 Victor 78 Luar no morro/Só você
1937 Victor 78 Lágrimas sentidas/Quem foi que disse
1937 Victor 78 Meu veneno/Quem é você?
1937 Columbia 78 Não chora, pierrô
1937 Victor 78 Não deixarei o morro/Triste fiquei
1937 Victor 78 Não pago o bonde/Não chores
1937 Victor 78 Quem é que paga a gasolina/Eu ouvi dizer
1937 Columbia 78 Sim ou não
1937 Victor 78 Sorrindo/Terra de amores
1937 Columbia 78 Triste fim de um coração/Respeita a cadência
1936 Victor 78 Foi de madrugada/Colibri
1936 Odeon 78 Palhaço/Dengoso
Shows
Café Nice - com Paulo Marques e Altamiro Carrilho. Roteiro e direção de Ricardo Cravo Albin. 1977.
Bibliografia Crítica

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário biográfico da música popular. Rio de Janeiro; Edição do autor, 1965.

EPAMINONDAS, Antônio. Brasil brasileirinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1982.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Vol 1. São Paulo: Ed. 34, 1997.

VASCONCELOS, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Martins, 1965.