Neymar Dias

Autodidata, aprendeu a tocar sozinho viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, guitarra havaiana e bandolim. Começou a tocar viola caipra com 4 anos de idade. Iniciou a carreira artística ainda criança, com seis anos de idade apresentando-se no programa “Viola minha viola” apresentado por Inezita Barroso na TV Cultura. Em 1990, lançou pela gravadora Copacabana o LP “O sucesso sertanejo – Neymar Dias e Sua Guitarra Havaiana” interpretando as músicas “Ainda Ontem Chorei de Saudade”, de Moacyr Franco, “As Andorinhas”, de Alcino Alves, Rossi e Rosa Quadros, “Fio de Cabelo”, de Darci Rossi e Marciano, “Lejania”, de Hermínio Gimenez, “No Rancho Fundo”, de Ary Barroso e Lamartine Babo, “Cowboy Fora da Lei”, de Raul Seixas e Cláudio Roberto, “Ela Chora Chora”, de Alcino Alves, Darci Rossi e Xororó, “Índia”, de José Asunción Flores e Manuel Ortiz Guerrero, “Pinga Ne Mim”, de Elias Filho, “O Cantor e o Peão”, de César Augusto e Romildo Pereira, “Majestade, O Sabiá”, de Roberta Miranda, e “Serenou na Madrugada”, tema tradicional adaptado por Fagner. Em 2008, integrou como contrabaixista, o grupo do saxofonista norte americano Branford Marsalis por uma turnê nos Estados Unidos, apresentando o espetáculo “Brasilianos”. Em 2009, lançou o CD “Capim”. Na ocasião o CD foi lançado em show realizada para o SESC TV no qual, contando com acompanhamento dos músicos Igor Pimenta, no contrabaixo elétrico, Sérgio Reze, na bateria, Daniel Pires, na viola de arco, e Gabriel Levy, no acordeon, interpretou as músicas “Capim”, ” If I could”, “Nova viola” e “Capim 2”, todas de sua autoria, além de “Em tempo de avanço”, pagode de Lourival dos Santos e Tião Carreiro, “Amargurado”, guarânia de Tião Carreiro e Dino Franco, e “Vera Cruz”, de Milton Nascimento e Márcio Borges. Em 2010, lançou o disco “Intervalo”, apresentando músicas autorais, e no qual acompanhado por seu quarteto de cordas, tocou baixo e viola, além de fazer os arranjos. Em 2011, pelo selo Vôo Livre lançou o CD “Caminho de casa” no qual interpretou tocando viola as músicas “Chamamé Azul”, “Chamamoça”, “Gotas”, “Toca Essa Garça”, “Folia”, “Novembro”, “Olhos de Mãe”, “Águas Mansas” e “Simples”, todas de sua autoria, além de “Amargurado”, de Tião Carreiro e Dino Franco, “Cor da Saudade”, de Xavier Dias, e “Poeira”, de Luiz Ribeiro. Em 2012, apresentou-se no programa “Viola minha viola” apresentando um pot-purri com os clássicos sertanejos “Chitãozinho e Xororó”, de Athos
Campos e Serrinha, “Boiadeiro Errante”, de Teddy Vieira, “De Papo pro Á”, de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano, e “Rio de Lágrimas”, de Lourival dos Santos, Tião Carreiro e Piraci, na ocasião, foi acompanhado por Igor Pimenta, no baixo, e Gabriel Altério, na percussão. Em 2013, lançou com o acordeonista Toninho Ferragutti o CD “Festa na Roça”, no qual resgatou clássicos da música brasileira tocados em formato de câmara. Em 2015, juntamente como o baixista baixista Igor Pimenta, lançou o CD “Come Together Project!” dedicado à obra do conjunto britânico The Beatles com arranjos camerísticos. Em 2017, lançou o álbum “Neymar Dias Feels Bach”, com obras de J.S.Bach transcritas para a viola caipira. Em 2019, apresentou-se no programa “Hora do Rango” apresentado por Colibri Vitta na Rádio Brasil Atual.  Ao longo da carreira fez diversas apresentações no programa “Viola minha” até a morte da apresentadora Inezita Barroso. Ao longo da carreira trablhou com diferentes nomes da música popular brasileira, entre os quais,  Inezita Barroso, Tinoco, Monica Salmaso, Ivan Lins, Theo de Barros, Nana Vasconcellos, André Mehmari, e Toninho Ferragutti.