Nenê Benvenuti

Iniciou a carreira artística quase por acaso, em 1959, quando o rock ainda engatinhava no Brasil e, então, com apenas 12 anos de idade, foi improvisado como baterista do conjunto The Rebels, que ensaiava assistido por um empresário. O guitarrista faltou e o baterista do grupo, seu irmão, assumiu a guitarra, sendo ele convidado a suprir na bateria. Agradou, e por sugestão do empresário, assumiu o posto de baterista do conjunto que, naquele mesmo ano gravaria seu primeiro compacto. Ficou no grupo The Rebels até meados dos anos 1960, quando ingressou no conjunto Os Incríveis, com o qual conheceu a fama e o sucesso. Passou depois a ser baixista. Em 1969, teve duas composições gravadas pelos Incríveis em LP da RCA Victor; “Quando vejo o sol”, com Ravel, e “Embora”, com Brancato Júnior. Em 1970, mais uma composição sua, “Mundo de amor” foi gravada pelo grupo Os Incríveis que, em 1973, gravou “Ogum”, com Hélio Matheus, “Estou a perigo”, “Teu tua mãe num qué”, “Uma rosa para Dita” e “Eu sou humilde”. Com o fim do conjunto, passou a desenvolver carreira solo. Em 1977, atuou como ator na novela “Cinderela 77”, da TV Tupi, tendo ainda composto com Chico de Assis, para a trilha sonora da novela, as músicas “Palavras mágicas”, “Cinderela e o anjo (Dois amores)” e “Canção de Cinderela (Dia feliz)”. Em 1979, participou do LP  “Elis, essa mulher” e fez uma tournê com a cantora Elis Regina. Em 1985, participou de uma mítica tournê com Raul Seixas em um garimpo no Pará. Em 2005, passou a integrar o conjunto The Originals, composto por ex integrantes das bandas The Fevers, Renato e Seus Blue Caps e Os Incríveis com o qual gravou três CDs e DVDs. Em 2010, lançou, pela editora Novo Século, o livro “Os incríveis anos 60 e 70… E eu estava lá”, no qual conta sua trajetória artística e conta histórias daqueles anos.O livro saiu acompanhado de um CD com composições suas.