
Compositor.
De estilo brega romântico, teve como principal parceiro o compositor e cantor Chico Xavier. Começou a carreira artística no fim da década de 1960. Sua primeira composição gravada foi a balada “Eu vou voltar para o meu primeiro amor”, com D. Soares e J. Nunes, lançada por Hélio Portinhal, no LP “As 13 da sorte” pela gravadora Caravelle, em 1971. No ano seguinte, “Arrependida”, primeira parceria com Chico Xavier, e que também teve Dias Soares como parceiro, foi lançada por Osvaldo Oliveira, em disco Entré/CBS. Ainda em 1972, “Vou voltar pra meu primeiro amor”, com D. Soares e J. Nunes, foi gravada por Agnaldo Timóteo, no LP “Os brutos também amam” da Odeon. Em 1973, o cantor Roberto Muller gravou, pela Copacabana, a balada “Não diga pra mim tudo acabado”, com Odilon Noronha; Maurício Reis lançou “Sem querer dizer”, com Chico Xavier, no LP “Fim de noivado” da Polyfar/Philips, e o grupo Os Gaviões registrou a marcha “Vou esperar um novo amor surgir”, com Chico Xavier e Epaminondas, no LP “1974 – Carnaval pra 100 milhões”, da RCA Camden. No mesmo ano, a dupla Rafael e Cheiroso gravou a embolada “S.O.S ao INPS”, com Chico Xavier, no LP “Emboladas, cocos e desafios” da Musicolor/Continental. Esta embolada seria gravada, também no mesmo ano, por Ari Lobo. Também em 1974, fez sucesso com a balada “Dançarina”, com Chico Xavier, lançada por Maurício Reis, no LP “O poeta do cravo branco” da Polyfar/Philips, e gravada, no mesmo ano, pela Orquestra Som Bateau. Ainda nesse ano, teve mais três composições gravadas: “Ela não é o que eu pensava”, com Chico Xavier, por Osvaldo Oliveira, no LP “O versátil” da Entré/CBS; “Em respeito à lei de Deus”, com Chico Xavier, registrada por Roberto Müller, em LP Copacabana, e “Esposa ideal”, com Chico Xavier, na voz de Núbia Lafayette, em LP Entré/CBS. Em 1975, teve nove composições gravadas por Chico Xavier, no LP “Falando de perto aos corações”, da gravadora Continental: “Cesteiro que faz um cesto”; “O pão”;”A pessoa do retrato”; “Pelo amor de Deus”; “Se eu soubesse não vinha”; “O amor que eu quero ganhar”; “Teu pai me odeia” e “Quem é, quem é, quem é”, todas com Chico Xavier, e “Não acredito mais”, com Chico Xavier e Ribeiro Cunha. Teve ainda as músicas “As razões do meu protesto”, com Chico Xavier, registrada por Núbia Lafayette;, “Eu já não guardo mais amor por você”, com Chico Xavier, por Carlos André; “Eu morro mais não volto pra você” e “Pode reclamar”, as duas com Chico Xavier, registradas por Bastinho Calixto, além de “Porque voltaste aqui” e “”Eu não sei porque me acusa”, ambas com Chico Xavier, lançadas pela cantora Ana Paula, ex-integrante do Trio Mossoró. Ainda em 1975, o forró “Quer ver eu ir me puxe”, com Chico Xavier, foi gravado pelo Trio Nordestino. Ainda nesse ano, conheceu a primeira gravação daquele que seria seu maior sucesso e um clássico da música brega, a balada “Secretária da beira do cais”, com Chico Xavier, lançada por Geraldo Nunes, e cujo sucesso maior seria obtido a partir da gravação de César Sampaio, efetuada no ano seguinte. Também em 1976, essa balada conheceria gravações do grupo Os Carbonos e do cantor Chico Xavier. Ainda em 1976, o cantor Chico Xavier, em LP Continental gravou “Lúcia Caldas”; “Tem mesmo que comer capim”; “Olhe para trás” e “O amor que eu sei que existe para mim”, todas com Chico Xavier e também “Briguinha”, com Chico Xavier e Ribeiro Cunha, e “O Mesmo azar”, com Chico Xavier e José Balém. Teve ainda a música “Cartomante”, com Chico Xavier, lançada pelo cantor César Sampaio. Em 1977, o bolero “Bancando o trouxa pra você”, com Chico Xavier, foi gravado por Carlos André, no LP “O apaixonado – VOL. 4”, da Beverly; “Chico Preguiça”, com Chico Xavier, foi lançado por Messias Holanda, no LP “Olhe eu aqui de novo”, da Entré/CBS, e o forró “Juremê”, com Chico Xavier, foi registrado pela cantora Marinês, no LP “Balaiando”, da Entré/CBS. No mesmo ano, os boleros “Vida de cão sem dono” e “Marcas do maltrato”, ambos com Chico Xavier, foram gravados por Roberto Müller, no LP “O melhor dos boleros” da Tapecar. Em 1978, o bolero “Madalena” foi gravado pelo cantor Maurício Reis, em Lp da Entré/CBS, enquanto Roberto San, em LP Tapecar, registrou o tango “Mesa de bilhar”, com Ed Elias. Em 1979, pela gravadora Entré/CBS, o cantor Waldir Ramos lançou a balada “Você se foi”. Nesse ano, a balada “Melhores dias virão”, com Ed Elias, foi gravada pelo cantor Maurício Reis, no LP “O cantor do cravo branco”, da Entré/CBS, e a guarânia “Pilatos sem coração”, com Chico Xavier, foi registrada por Rômulo de Alencar. Em 1980, o cantor e sanfoneiro Bastinho Calixto gravou o forró “Chegou a hora”, com Ilton de Oliveira, no LP “De volta pra Iracema” da gravadora Jangada/EMI-Odeon, enquanto Waldir Ramos registrou pela Veleiro/CBS a balada “Sintonia”. Em 1983, teve a balada “Barco sem rumo” lançada pelo cantor Maurício Reis. Em 1987, o cantor e compositor Chico Xavier gravou, no LP “Meu jeito de saber amar”, da gravadora Polydisc, as baladas “Sara”; “Eu te fiz uma senhora”; “Dançarina”; “Secretária da beira do cais” e “O pão”, todas parcerias dos dois. No mesmo ano, “Eu te fiz uma senhora” foi gravada por Hélio Portinhal. Em 1989, a balada “Briga de marido e mulher”, com Duarte e Remy, foi gravada pelo grupo de pagode Só Preto Sem Preconceito, no LP “A coisa mais linda” da EMI-Odeon. Com mais de 70 composições gravadas, seu principal parceiro foi o cantor e compositor Chico Xavier, com quem compôs seu maior sucesso, a balada “Secretária da beira do cais” cuja repercussão gerou o tema “secretária”, revisitado por diversas composições posteriores do universo brega.. Suas músicas também foram lançadas por nomes como Bastinho Calixto, Marinês, Waldir Ramos, Agnaldo Timóteo, Mauricio Reis, Ari Toledo e outros.