
Cantor. Compositor. Instrumentista. Acordeonista. Trabalhou como contador e tipógrafo. Foi cabo do Exército brasileiro. Foi mestre-sala da Escola de Samba Quem Pode Pode, de Juiz de Fora. Considerado um dos maiores nomes da música de Juiz de Fora. Em 1999, a Câmara Municipal de Juiz de Fora, em conjunto com o grupo Batuque Afro Brasileiro, criou a medalha Nelson Silva. Faleceu precocemente, de insuficiência cardíaca.
Foi Mestre-sala e compôs sambas, boleros, rumbas, mambos, valsas, toadas, batuques e hinos religiosos. Em 1959, teve o samba-canção “Paraíso do amor”, com Carlos Palmeira, gravado por Silvio Silva, no LP “Silvio Silva – O garoto assobiador”, da Odeon, e o samba “Atrás da ribalta”, com Djalma de Carvalho, gravado pelo Conjunto Raffas, no LP “Uma noite no Raffas Clube”, do selo Arpege. Em 1961, o samba “Palhaço”, com Roberto Roberti e Arlindo Marques Junior, foi gravado pelo grupo Os Brasileiros, no LP “Os Brasileiros novamente”, da Odeon. Em 1964, foi convidado a criar um grupo musical formado apenas por negros para atuar na peça “Aquarela do Brasil”, do jornalista José Carlos de Lery. O sucesso foi tanto, que o grupo não se desfez, surgindo, assim, o Batuque Afro-Brasileiro, a partir do qual passou a divulgar suas composições. Em 2012, realizou-se, na Universidade Federal de Juiz de Fora, a “Semana Nelson Silva”, promovendo discussão sobre a cultura negra do Brasil. Durante o evento, o grupo Batuque Afro-Brasileiro fez apresentações.