Nélson Freitas

Cantor. Compositor. Violonista. Produtor Cultural.

Estudou violão na Escola de Música Villa-Lobos e fez curso de Formação de Professores em Educação Musical na Pró-Arte, ambas no Rio de Janeiro.

No início da década de 1980 começou a atuar como produtor cultural produzindo seus próprios shows e de outros artistas da Baixada Fluminense.

Nos anos 90 criou e produziu projetos culturais que deram novos contornos à memória cultural da região da Baixada Fluminense, entre os quais “Quinta Oito e Trinta – Encontro com a Música Brasileira, em Nova Iguaçu”, e o “Som na Praça”, em Nilópolis, cidades da Baixada Fluminense, realizando shows com importantes nomes do cenário musical brasileiro, entre eles Zé Ramalho, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Cássia Eller, Martinho da Vila, Frejat, Ana Carolina, Kid Abelha, Zeca Pagodinho, Ivan Lins, Beto Guedes, Flávio Venturini, Cidade Negra, Bezerra da Silva, Arthur Moreira Lima, a dupla Sá e Guarabyra etc. Também produziu shows em casas noturnas e teatros do Rio de Janeiro, destacando-se Jazz Club, Jazzmania e Teatro Rival, e em cidades de outros estados do país, empresariando ou produzindo artistas como Kledir, Tunai, Boca Livre, Ednardo e Fátima Guedes.

Entre os anos de 2003 e 2004 foi secretário municipal de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu, gestão na qual desenvolveu vários projetos, destacando-se “1ª Bienal do Livro da Cidade”, “Agenda 21 da Cultura”, apontada como referência de “Agenda 21 Global”, culminando em convite da Rede Iberoamericana de Cidades para a Cultura para participar do “Fórum Cultural de Barcelona”, em maio de 2004.

Entre os anos de 2004 e 2006 atuou como membro efetivo do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, presidido por Ricardo Cravo Albin. No Conselho também presidiu a Comissão de Política Cultural, tendo sucedido o ex-Ministro Roberto Amaral.

Criou a empresa “Água Grande Projetos e Realizações”, com a qual prestou serviços e desenvolveu projetos na área cultural, ente eles “Programa Leitura Ampla” e “Projeto Iluminação Monumental e Artística do MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói)”, em ambos como Consultor Técnico; “Projeto MPB Meio-Dia em Ponto”, “Projeto Tempero Musical”, “Projeto Na Cadência do Choro” e “Projeto Carnaval de Todos os Tempos”, como Produtor Executivo, todos realizados nos principais espaços culturais do Rio de Janeiro (Circo Voador, Teatro SESC-Ginástico, Cine Odeon). Ainda pela “Água Grande Projetos e Realizações”, organizou e fez a curadoria da primeira “Bienal da Leitura de São Gonçalo” em parceria com a ONG Leia Brasil, autora do projeto de pedagogia da leitura do evento, na qual estiveram presentes vários escritores do cenário literário brasileiro e representou um divisor de águas na história da vida cultural de São Gonçalo.

Casado com a também produtora de eventos Simone Lopes, com quem tem duas filhas, Lorena e Beatriz.