
Compositor. Jornalista. Historiador. Pesquisador. Lexicógrafo.
Em 1957, teve a primeira de suas composições gravadas por Luiz Gonzaga, o baião “Capital do agreste”, parceria com Onildo Almeida. No mesmo ano, Luiz Gonzaga gravou o coco baião “Comício no Matão”, parceria com Joaquim Augusto. Em 1958, Luiz Gonzaga gravou o “Xote das moças”, parceria com J. Augusto e o baião “Sertão sofredor”, parceria com J. Augusto. Em 1959, o Rei do Baião registrou a marcha “Marcha da Petrobras”, parceria com o próprio Luiz Gonzaga e Joaquim Augusto. Em 1960, Carlos Diniz gravou a marcha “A fuga da Asa Branca”, de sua parceria com Zé Gonzaga. Em 1963, Luiz Gonzaga gravou a parceria dos dois a toada “A morte do vaqueiro”, que se tornaria um clássico, dando origem à Missa do Vaqueiro. Teve ainda gravada por Luiz Gonzaga o baião “Rosinha”, com Joaquim Augusto. Os Três Boêmios gravaram o coco “Brincadeira de São João”. Além de ter composto música popular, escreveu cerca de uma centena de livros, dentre os quais o mais destacado foi “Cronologia pernambucana” (com vinte volumes publicados dos quase cinquenta que compõem a obra). Além deste, publicou cerca de vinte livros sobre Caruaru, como “Meu povinho de Caruaru”, “Major Sinval”, “Caruaru do meu tempo”, entre outros. Publicou também trabalhos folclóricos como “Dicionário da Cachaça” e “Dicionário do Açúcar”, além inúmeros ensaios feitos para jornais e revistas especializadas, na qualidade de estudioso da história e costumes do povo do Nordeste.