Cantor. Compositor. Instrumentista (percussionista).
Criado na favela chamada Catiri no bairro de Bangu, onde nasceu, na Zona oeste do Rio de Janeiro. Cresceu ouvindo seu irmão mais velho, Adelson B. Santos, tocar instrumentos de percussão. Aos dez anos de idade ganhou seu primeiro pandeiro, que aprendeu com facilidade, pois antes já batucava em fitas cassete.
Aos 13 anos de idade foi ao Pagode de Tia Doca, a primeira vez em que foi a uma roda samba.
Começou a trabalhar como músico profissional aos 15 anos, tocando no Pagode da Tia Ciça, no bairro do Irajá, no Rio de Janeiro.
Em 2008 foi chamado para fazer parte da roda de samba do Cacique de Ramos, liderada por Renatinho Partideiro, onde ficou até 2012. Ainda em 2008 foi convidado a participar do Clube do Cozido, como integrante do grupo Divino Dom, que passou a se chamar Soul + Samba. O evento, mais conhecido como Cozido do Zeca, tratava-se de uma roda de samba frequentada por Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Fundo de Quintal, Beth Carvalho, Sombrinha, Sombra, Xande de Pilares, Martinho da Vila, entre outros.
Em 2010 foi convidado por Moacyr Luz para integrar a roda do Samba do Trabalhador, com a qual gravou o CD/DVD “Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador”, gravado ao vivo no Renascença Clube, no Rio de Janeiro, sob a regência do maestro Rildo Hora. Na gravação interpretou a faixa “Estranhou o quê?” (Moacyr Luz).
Em 2016 lançou pelo selo Coqueiro Verde, seu primeiro CD solo “Cria do Samba”, produzido por Pretinho da Serrinha, com músicas de sua autoria, como a faixa-título, em parceria com Moacyr Luz e Mingo Silva; “De frente pro mar”, com Victor de Souza e Jonas Felipe; “Chuva no sertão”, com Pablo Macabu, Paulo Henrique e Gabrielzinho do Irajá, “Marca registrada”, com Pablo Macabu e Sereno; “Pra te encontrar”; “Tá querendo”, com Marcelinho Moreira e Leandro Fab. O disco também contou com as participações de Moacyr Luz, Sereno e Mart’nália. O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2017 foi convidado da cantora norte-americana Alicia Keys para participar de seu show no festival “Rock in Rio”, no Rio de Janeiro, realizado no Palco Mundo. Participou do CD “Cartas africanas” do sambista carioca Moacyr Luz com o poeta gaúcho Carlos Di Jaguarão.
Em 2018 lançou, pelo selo Biscoito Fino, o CD “Nego Alvaro canta Sereno e Moa”, com repertório de músicas compostas por Moacyr Luz e Sereno, que inclui inéditas como “Mamãe sereia” e “Esse coração é meu”, e sucessos como “Vida da minha vida”.
Em 2021 lançou o EP autoral “Bons ventos”, com as faixas “Sem amor o bicho pega”, “bons ventos”, “De lá”, “Bahia”, “Morada do bem”, “Eu sinto saudade dela”, e as participações especiais de Diogo Nogueira, Pretinho da Serrinha, Xande de Pilares, entre outros.
(com o Samba do Trabalhador)
(com o Samba do Trabalhador)