Mona Gadelha

Começou a carreira cantando em bandas de rock de Fortaleza, tais como Kaleidoscópio e Emoções Perigosas. Com esta última, gravou um single e excursionou pelo Nordeste.

No final da década de 1970, transferiu-se para o bairro de Santa Teresa, centro do Rio de Janeiro, onde participou do projeto “Massafera”, idealizado por Ednardo, gravando o LP de mesmo nome ao lado das cantoras Tety e Angela.

Em São Paulo, conheceu os músicos Sérgio Cruz e João Alberto, que logo se tornaram seus parceiros.

Em 1996, produziu e lançou seu primeiro disco solo, com destaque para as faixas “Cinema noir”, “Cor de sonho”, “Imagine nós”, “Blues diário” e “Sete vidas”.

Em 1997 e 1998, percorreu várias cidades brasileiras trabalhando o CD “Mona Gadelha”. Lançou o clip “Cinema noir”.

Em 1999, lançou o CD “Cenas e dramas”.

Em 2001, sua composição “Crepúsculo de uma deusa” foi sucesso radiofônico em todo o país na voz de Eliana Printes.

Lançou, em 2004, o CD “Tudo se move”.

Em 2010, lançou o CD “Salve a beleza”, contendo suas canções “Apenas meninas” (c/ Moisés Santana), “Não ligo pra você” (c/ Paulo Bira), “Salve a beleza” (c/ Alexandre Fontanetti), “A dor”, “Desolado samba” e “Sentimento nobre”, além de “Estrela morta” (Fernando Chuí), “Minha casa é você” (Sylvia Patrícia), “Ou nada” (Rômulo Fróes e Clima), “Sem cena” (Edvaldo Santana e Ademir Assunção) e “Gol” (Álvaro Fernando).

Lançou, em 2011, o CD “Praia Lírica – Um tributo à canção cearense dos anos 70”, acompanhada pelo pianista Fernando Moura, também autor dos arranjos. No repertório, “A manga rosa”, “Terral” e “Longarinas”, todas de Ednardo, “Galos, noites e quintais”, “Paralelas” e “Sensual”, todas de Belchior, “Astro vagabundo (Raimundo Fagner e Fausto Nilo), “Flor da paisagem” (Robertinho do Recife e Fausto Nilo), “Retrato marrom” (Rodger Rogério e Fausto Nilo), “La Condessa” (Ribamar Vaz, Ricardo Bezerra e Brandão), “Lupiscínica” (Augusto Ponte e Petrúcio Maia) e “Noturno” (Caio Silvio e Graco).

Em 2012, fez lançamento do disco “Praia lírica” na Sala Funarte Sidney Miller (RJ), acompanhada pelo pianista Fernando Moura, e ainda contou também com a participação especial do cantor e compositor Ednardo nas músicas “A manga rosa”, “Terral” e “Longarinas”.

Em 2013 lançou, pela própria gravadora Brazilbizz Music, o CD “Cidade Blues Rock nas ruas”. Com produção de Alexandre Fontanetti, o trabalho contou com as faixas “Angela B” (Lucio Ricardo), “Balada de Jack”, “James Dean” (c/ Ricardo Augusto), “Désolée Rock”, “Ventania” (Ricardo Augusto e Nirton Venâncio), “Incorrigível” (c/ Alexandre Fontanetti), “Mapa das ilusões” (c/ Edmundo Vitoriano Jr.), “Vulnerável Blues”, “Cidade Blues”, “Mamãe carinhosa” (Lucio Ricardo e Siegbert Franklin), “Parabélum” (c/ Siegbert Franklin), “Escorpião” e “Acreditar” (c/ Francisco Casaverde). No ano seguinte, em 2014, lançou o DVD “Cidade Blues Rock nas ruas Ao vivo”, em show gravado no anterior na Caixa Cultural de Fortaleza. O trabalho audiovisual contou com o repertório do disco mais recente e alguns outros sucesssos da carreira como “A dor”, “Crepúsculo de uma deusa” e “Cinema Noir”. A banda que gravou o DVD foi formada por Mimi Rocha (guitarra e violão), Herlon Robson (teclados, acordeon, violão e voz), Edmundo Vitoriano Jr. (baixo) e Daniel Alencar (bateria). 

Em 2017 fez show em homenagem ao músico e compositor cearense Petrúcio Maia, no Espaço O POVO de Cultura & Arte, em Fortaleza, pelo projeto “Corda & Voz”. A apresentação especial contou com a participação de Cristiano Pinho (guitarra). Ainda em 2017, lançou, pelas Edições Demócrito Rocha, o livro “Petrúcio Maia”, um perfil biográfico sobre o músico e compositor cearense Petrúcio Maia, cujo o lançamento se deu na “XII Bienal do Livro Internacional do Ceará”