Misael da Hora

Em 1987, seu pai o apresentou ao grande público no LP “O tocador de realejo”. No ano seguinte, acompanhou Martinho da Vila.

No ano de 1989, participou do disco de Chiquinho do Acordeon.

No ano de 1990, fez duo com Rildo Hora na faixa “O inefável”, no disco “Era”, de Sérgio Rojas. Neste mesmo ano, trabalhou com Sivuca em diversos shows. No ano seguinte, participou como pianista e arranjador do LP “Ecos e reflexos”, disco produzido pela Companhia Vale do Rio Doce. Ainda em 1991, participou como arranjador e pianista do disco “Tocando Brasil”, também produzido para a Eco-92, desta vez pela Companhia Atlantic.

Em 1992, fez arranjos e atuou como pianista em todas as faixas do disco “Espraiado”, de Rildo Hora, lançado pela gravadora Visom. Neste CD, apareceu pela primeira vez como compositor, na faixa “Baião de flor”. A composição foi indicada para o “Prêmio Sharp” daquele ano, na categoria “Musica Instrumental”. O disco foi lançado nos Estados Unidos pela gravadora Milestone e, dois anos mais tarde, apareceu na lista dos 10 melhores discos de jazz latino daquele ano, sendo citado como pianista-revelação.

Entre 1993 e 1995, radicado na Espanha, fez a direção musical do show “Brasil te quiero”, de Vanja Orico.

Formou o grupo Misael da Hora Works, com Xavier Figuerola, Acelino de Paula, Salvador Nlebla e Cogumelo Brasil. Com este grupo, fez mais de 100 apresentações em festivais de jazz, teatros e casas de espetáculos da Espanha. Por essa época, participou do projeto “Un viaje através de la música de Brasil”, criado e apresentado por Lauro Moreira, Cônsul-Geral do Brasil na Espanha. Neste mesmo ano de 1995, gravou com Alberto Plá no CD “Supone Fonollosa”, na faixa “Mi esqueleto”. No ano seguinte, participou do disco de Juan Manuel Serrat e atuou em várias faixas do disco “Novas sementes”, de Solange Pereira e Danilo Pinheiro, lançado pelo selo Regent Music, em Barcelona. Ainda em 1996, ao lado de Rildo Hora, participou em duas faixas do disco “Agô Pixinguinha”, produzido por Hermínio Bello de Carvalho para a gravadora Som Livre.

No ano de 1998, de volta ao Brasil, fez arranjo para a música “Rosa e cravo”, de Sérgio Botto e Guilherme Godoy, no disco “O samba sabe o que quer”, de Guilherme Godoy. Participou do show “Voz e piano”, de Danilo Caymmi em turnê por todo o Brasil. No ano posterior, trabalhou com João Nogueira e em shows com Danilo Caymmi. Pianista, atuou em discos de vários artistas, entre eles, Maria Creuza, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, Zeca Pagodinho e no último disco de Jovelina Pérola Negra. Outros artistas com os quais participou de gravações como pianista ou tecladista foram: Almir Guineto, Dudu Nobre, Dona Ivone Lara, atuando também como pianista nos discos da série “Casa de samba” volume 3 e 4, produzidos por Rildo Hora.

No ano 2000, participou do CD de Adriano Giffoni. Fez arranjos em parceria com Roberto Menescal para o disco “Desde que o samba é samba”, de Simone Guimarães. Atuou em quatro faixas do disco de Toninho Gerais e passou a fazer arranjos e a acompanhar ao piano a cantora Joanna, em shows e gravações. Neste mesmo ano, acompanhou Lucho Gatica em show no Garden Hall, com a participação de Roberto Menescal.

Em 2001, sua música “Cenários” foi incluída no CD “Virada pra lua”, de Simone Guimarães.