4.673
Nome Artístico
Maysa
Nome verdadeiro
Maysa Figueira Monjardim Matarazzo
Data de nascimento
6/6/1936
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
22/1/1977
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora. Compositora.

Membro de uma rica e tradicional família do Espírito Santo, aos 18 anos casou-se com André Matarazzo – um dos herdeiros da família Matarazzo (milionários industriais paulistas descendentes do Conde Matarazzo), 20 anos mais velho do que ela. O envolvimento com a música, no entanto, veio muito antes, pois desde a adolescência já gostava de cantar em festas familiares, compor algumas músicas (aos 12 anos compôs o samba-canção “Adeus”), além de tocar piano. Em 1956, já grávida de seu único filho, Jayme (que se tornaria o diretor de telenovelas da Rede Globo e da Rede Manchete Jayme Monjardim), conheceu o produtor Roberto Côrte- Real que, encantado com sua voz, quis contratá-la imediatamente para gravar um disco. Maysa pediu então que ele esperasse o nascimento de seu filho. Quando este completou um ano de idade, a cantora gravou o primeiro disco, lançado a 20 /11/56 pela RGE, que então deixava de ser um estúdio de gravações de jingles publicitários para se tornar uma das mais importantes gravadoras brasileiras. Depois de dois anos de casamento, Maysa e André Matarazzo, que se opunha à carreira artística da esposa, se separaram. O fim do casamento abalou profundamente a cantora, levando-a à depressão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a se relacionar com a “turma da bossa nova”. Namorou o produtor Ronaldo Bôscoli. A partir dessa época, começou a ter problemas com a bebida e a se envolver em casos amorosos explorados pela mídia. Conheceu seu segundo marido, o advogado espanhol Miguel Azanza, quando fazia uma temporada na Europa. Depois de se casar, fixou residência na Espanha. Separada de Azanza, teve relacionamento amoroso com o ator Carlos Alberto, e, depois, com o maestro Júlio Medaglia. Em janeiro de 1977, faleceu em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio – Niterói, aos 41 anos, quando se dirigia ao município de Maricá, onde tinha uma casa, plantada nas areias, ao lado das residências do ator Carlos Alberto e do crítico Ricardo Cravo Albin. Foi precisamente dirigindo-se à casa desse último que sofreu (numa manhã de Sábado ensolarada) o desastre de carro que a vitimou, quase ao chegar à antiga capital fluminense.

Dados artísticos

Em 1956, ao ter o nome de Maysa recusado pela gravadora CBS, em São Paulo, o produtor Roberto Côrte-Real convenceu o empresário José Scatena a ampliar os negócios da RGE, que passava assim de estúdio de gravação de jingles para se tornar um selo do mercado de discos. Por razões pessoais, não quis que seu disco fosse o primeiro a ser lançado pela RGE e, ao invés da numeração 001, o LP “Convite para ouvir Maysa” saiu com o número 013, no final de 1956. Esse disco,  um 10 polegadas com quatro faixas de cada lado, trazia somente composições suas (música e letra) com arranjos do maestro Raphael Puglielli. Eram oito sambas canção: “Marcada”, “Não vou querer”, “Agonia”, “Quando vem a saudade”, “Tarde triste”,  “Rindo de mim”, “Adeus”, que foi composta aos 12 anos de idade com letra que trazia reflexões existenciais e que fora escrita quando ela era aluna do Colégio Sacré-Couer de Marie, em São Paulo, e “Resposta”. Este seria relembrado 18 anos depois por Maria Bethânia em seu espetáculo gravado ao vivo no Teatro Casa Grande. O sucesso de seu primeiro disco, que a lançou também como compositora de prestígio, provocou uma grande crise em seu casamento. Seu marido, André Matarazzo, insistia para que ela doasse toda a renda das vendas do disco à campanha contra o câncer. O disco somente saiu depois da certificação de que o lucro das vendas seria revertido para o Hospital do Câncer e que a cantora não apareceria  na capa do disco. O estado depressivo em que mergulharia após a separação acentuou ainda mais o tom melancólico e triste de  suas composições reconhecidas como  “músicas de fossa”. Como compositora, se consagrou principalmente com os sambas-canções “Ouça” e “Meu mundo caiu”. Depois do sucesso de seu primeiro disco, participou intensamente de programas da TV Record e de vários “shows” em boates como Oásis e Cave, tendo sido bastante incentivada pelo empresário Jordão de Magalhães. Em 1957, chegou a ter um programa exclusivo na TV Record, e sua interpretação para a música “Negro malandro de morro”, de sua autoria foi incluída no LP “Os favoritos da TV”, da RGE. No mesmo ano, lançou o segundo LP que trazia seu nome como título e oito composições, os sambas canções “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Ouça”, “Escuta Noel” e “O que”, de sua autoria, “Franqueza”, de Denis Brean e Osvaldo Guilherme, e “Segredo”, de Fernando César, além do beguine “To the end of the earth”, de J. Sherman e N. Sherman, e a da canção “Um jour tu verras”, de V. Paris e Mouloudji. Em 1958, recebeu da Revista Radiolândia o troféu Antena de Prata depois de eleita por um júri composto de críticos especialistas e representantes de agências de propaganda como a melhor cantora do ano na TV. Nesse ano, lançou dois LPs “Convite para ouvir Maysa Nº 2” e Nº 3. No primeiro desses discos foi lançado um de seus maiores sucessos, um verdadeiro clássico da canção romântica brasileira, o samba canção “Meu mundo caiu”. Também estavam nesse LP as composições “Felicidade infeliz”, “Mundo novo”, e “Diplomacia”, todas de sua autoria, além de “No meio da noite”, de Aloísio Figueiredo e J. M. da Costa, “Bronzes e cristais”, de Alcyr Pires Vermelho e Nazareno de Brito, “Por causa de você”, de Tom Jobim e Dolores Duran, “Bom dia tristeza”, de Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, “Bouquet de Isabel”, de Sergio Ricardo, “E a chuva parou”, de Ribamar, Esdras Pereira da Silva e Victor Freire, “Caminhos cruzados”, de Tom Jobim, e “Meu sonho feliz”, de Nanai. Já em “Convite para ouvir Maysa Nº 3” ela registrou as músicas “Saudades de mim”, de sua autoria, “Fala baixo” e “Maria que é triste”, parcerias suas com o maestro Henrique Simonetti, “Mundo vazio”, de Amauri Medeiros e Antônio Bruno, “Candidata a triste”, de Paulo Tito e Ricardo Galeno, “É preciso dizer adeus” e “Eu não existo sem você”, da dupla Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Pedaços de saudade”, de Édson Borges, “Suas mãos”, de Antônio Maria e Pernambuco, “As praias desertas”, de Tom Jobim, “Bom é querer bem”, de Fernando Lobo, e “Conselho”, de Denis Brean e Osvaldo Guilherme. Ainda em 1958, participou de quatro filmes: “Matemática zero, amor dez”, de Carlos Hugo Christensen, “O cantor e o milionário”, de José Carlos Burle, “O camelô da rua larga”, dirigido por Hélio Barroso e Eurípedes Ramos, e “O batedor de carteira”, dirigido por Aloísio T. de Carvalho. Em 1959, dando provas do sucesso que fazia na época e com a carreira consolidada, lançou mais dois LPs pela RGE. Em “Convite para ouvir Maysa Nº 4” gravou “Nego malandro do morro” e “Toda tua”, de sua autoria, “Você” e “Deserto de nós dois”, parcerias com Henrique Simonetti, “Pelos caminhos da vida” e “Exaltação ao amor”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Noite de paz”, de Dolores Duran, “Tema da meia-noite”, de Nazareno de Brito, “Amargura”, de Alberto Ribeiro e Radamés Gnattali, “Outra vez”, de Tom Jobim, “Malatia”, de Armando Romeo, e “Dois amigos”, de Ary Barroso. Já no LP “Maysa é Maysa… É Maysa… É Maysa”, cantou apenas composições de outros autores, sendo  esse seu primeiro disco sem canções de sua autoria: “Só Deus”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, “O que é que falta”, de Daisy Amaral, “A felicidade” e “Eu sei que vou te amar”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “E daí”, de Miguel Gustavo, “Manhã de carnaval”, de Luis Bonfá e Antônio Maria, “Viver em paz”, de Dalton Vogeler, “A noite de nós dois”, de Fernando César e Otello Zuccolo, “Castigo”, de Dolores Duran, “Pela rua”, de Ribamar e Dolores Duran, e “Recado”, de Luis Antônio e Djalma Ferreira, além de “Hino ao amor (Hymne à lamour)”, de Marguerite Monnot e Edith Piaf, com versão de Odair Marsano. Também em 1959, foi homenageada com a gravação do LP “A música de Maysa – Sandoval Dias e Seu Conjunto”, da gravadora Sinter, no qual foram interpretadas de forma instrumental suas composições “Ouça”, “Marcada”, “Adeus”, “O que”, “Não vou querer”, “Escuta Noel”, “Tarde triste”, “Mundo novo”, “Agonia”, “Rindo de mim”, “Resposta” e “Quando vem a saudade”. Também nesse ano, lançou um compacto duplo com as músicas “Get Out Of Town”, de Cole Porter; “Chanson Damour”, de Heins Gietz e Kurt Feltz; “Malatia”, de Armando Romeo, e “Uska Dara”, do folclore turco. Em 1960, transferiu-se para o Rio de Janeiro a convite de Ronaldo Bôscoli, para estrear um programa de TV e gravar um disco. Lançou então o LP “Voltei” com música titulo de sua autoria e Henrique Simonetti, e que incluiu ainda as músicas “Meditação”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Alguém me disse” e “Cantiga de quem está só”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, “Carinho e amor”, de Tito Madi, “Sincopado triste”, de Hianto de Almeida e Macedo Neto, “Qualquer madrugada”, de Hianto de Almeida e Chico Anísio, “Solidão”, de Antônio Bruno, “Cheiro de saudade”, de Djalma Ferreira e Luis Antônio, “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e “Vem comigo”, de sua autoria e Henrique Simonetti.  Também no mesmo ano, lançou o LP “Maysa canta sucessos” no qual interpretou as canções “Ri”, de Luis Antônio, “Noite chuvosa”, de Britinho e Fernando César, “O amor e a rosa”, de Pernambuco e Antônio Maria, “Sonata sem luar”, de Fredy Chateaubriand e Vinicius de Carvalho, “Chora tua tristeza”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Ternura perdida”, de Aloísio Figueiredo e Iná Monjardim, “Estou pensando em ti”, de Raul Sampaio e Benil Santos, “O menino desce o morro”, de Vera Brasil e De Rosa, “A canção dos seus olhos”, de Pernambuco e Antônio Maria, “Samba triste”, de Billy Blanco e Baden Powell, e “Um novo céu”, de Fernando César e Ted Moreno, além da regravação de “Diplomacia”, de sua autoria. Ainda em 1960, participou do LP “Rio, Cidade Maravilhoisa” uma regração da “Sinfonia do Rio de Janeiro”, originalmente gravada em 1956, com outros intérpretes. Nesse disco, interpretou juntamente com Jamelão, Os Cariocas, Albertinho Fortuna, Risadinha, Ted Moreno, Luely Figueiró, Nelly Martins e Radamés Gnattali e Sua Orquestra, o tema central da “Sinfonia do Rio de Janeiro (A Montanha – o Sol – o Mar)”, de Tom Jobim e Billy Blanco, além de cantar sozinha o samba canção “Copacabana”, de João de Barro e Alberto Ribeiro. Também nesse ano, lançou pelo selo Orfeo da Argentina um LP apenas com interpretações em espanhol com as músicas “La noche de mi amor (A noite do meu bem)”, de Dolores Duran, “Puedes irte ya (You better go now)”, de B. Reichner e R. Graham, “Algo por que recordarte (Something to remember you by)”, de Dietz e Schwartz, “No me abandones (Ne me quitte pas)”, de J. Brel, “Si yo te olvido (If I forget you)”, de Irving Caesar, “Fin de um asunto amoroso (The end of a love affair)”, de Edward C. Redding, “La barca”, de Roberto Cantoral, “Cruel conmigo (Mean to me)”, de Roy Turk e Fred Ahlert, “Cuando tu amor se haya ido (When your lover has gone)”, de E. A. Swan, “Las hojas muertas (Autumn leaves)”, de Kosma, J. Prevert e Mercer, “Soy um tonto por quererte (Im a fool to want you)”, de Herron, Sinatra e Wolf, e “Mi hombre se há ido ahora (My mans gone now)”, de George Gershwin, Ira Gershwin e Harold Arlen. Em fevereiro de 1960, em pesquisa do jornal O Globo seu LP “Maysa é Maysa é Maysa” era apontado como o quinto mais vendido no Rio de Janeiro. Ainda em 1960, atuou em mais dois filmes: “Pequeno por fora”, direção de Aloísio T. de Carvalho, e “Esse Rio que eu amo”, dirigido por Carlos Hugo Christensen. Em 1961, lançou o LP “O Barquinho”, pela Columbia. O disco tornou-se um marco da bossa nova, tendo o acompanhamento de músicos que mais tarde seriam o embrião do famoso Tamba Trio (Luís Eça, Hélcio Milito e Bebeto Castilho), além de Roberto Menescal. Nesse LP interpretou as músicas “Barquinho”, “Dois meninos”, “Errinho à toa”, e “Lágrima primeira”, de Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal, “Você e eu”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, “Recado à solidão”, de Chico Feitosa, “Depois do amor”, de Normando e Ronaldo Bôscoli, “Só você (Mais nada)”, de Paulo Soledade, “Maysa” e “Melancolia”, de Luis Eça e Ronaldo Bôscoli, “Eu e o meu coração”, de Inaldo Vilarim e Antônio Botelho, e “Cala meu amor”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Com o sucesso do disco, excursionou pelo Brasil em longa turnê, chegando a apresentar-se na Argentina e no Uruguai. Tornou-se a primeira divulgadora internacional da bossa nova, chegando a se apresentar na França (Olympia), nos Estados Unidos (Blue Angel) e em Portugal (Cassino Estoril). Fixando residência na Espanha, passou a visitar o Brasil de tempos em tempos. Ainda em 1961, participou do LP “Boleros e guarânias” da RGE interpretando o bolero “Besame mucho”, de Velasquez. Em 1962, lançou o LP “Maysa amor … E Maysa”, no qual fez grande sucesso com o samba canção “Estou para dizer adeus”, de Raul Sampaio. Também fazem parte desse LP as músicas “Quem quiser encontrar o amor”, de Geraldo Vandré e Carlos Lyra, “Chorou chorou”, de Luis Antônio, “Raizes”, de Denis Brean e Osvaldo Guilherme, “Murmúrio”, de Luis Antônio e Djalma Ferreira, “É fácil dizer adeus”, de Tito Madi, e “Chão de estrelas”, de Silvio Caldas e Orestes Barbosa, além dos clássicos da música romântica internacional “Quizas quizas quizas”, de Osvaldo Farrés, “I love Paris”, de Cole Porter, “Besame mucho”, de Consuelo Velasquez. Em 1962, lançou pela RGE o LP “Canção do amor mais triste” no qual cantou acompanhada pela Orquestra RGE sob a regência do maestro Erlon Chaves. Nesse disco fez grande sucesso com a canção “A mesma rosa amarela”, de Capiba e Carlos Penna Filho. Também nesse disco gravou “Favela”, de Hekel Tavares e Juraci Camargo, “Nós e o mar” e “Ah se eu pudesse”, da dupla Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, “Fim de noite”, de Chico Feitosa e Marcos Vasconcellos, “Round about midnight”, de B. Hanighen, C. Williams e Thelonious Monk, “Canção do meu amor”, de Caetano Zamma, “Canção do amor mais triste”, de Édson Borges, “Água de beber”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “O amor que acabou”, de Chico Feitosa e Luis Fernando Freire, “Mil flores”, de Chico Feitosa e Marcos Vasconcellos, e “Louca de saudade”, de Denis Brean. Em 1964, numa de suas visitas ao Brasil, participou de um programa com Sérgio Porto, na TV Record. No mesmo ano, saiu da gravadora RGE, depois de oito anos e dez LPs, e ingressou na gravadora Elenco e lançou novo LP que trazia seu nome como título e no qual gravou as músicas “Demais”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, “Ive got you under my skin”, de Cole Porter, “Por causa de você”, de Tom Jobim e Dolores Duran, “La barca”, de Roberto Cantoral, “Bom dia tristeza”, de Adoniran Barbosa e Vinicius de Moraes, “Quem quiser encontrar o amor”, de Carlos Lyra e Geraldo Vandré, “Fim de noite”, de Chico Feitosa e Ronaldo Bôscoli, “O amor que acabou”, de Chico Feitosa e Luis Fernando Freire, “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e “Buquê de Isabel”, de Sergio Ricardo. Em 1966, lançou pela RCA Victor o LP “Maysa” no qual após seis anos voltou a gravar uma composição de sua autoria, o samba canção “Canção sem título”. Fizeram parte desse disco a “Fantasia de trombones”, um pout pourri que incluiu “Demais”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, “Meu mundo caiu”, de sua autoria, “Preciso aprender a ser só”, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, “Canto livre”, de Bené Nunes e Dulce Nunes, “Just in time”, de Styne, Creem e Comden, “Canto de ossanha”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, “As mesmas histórias”, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, “Ne me quitte pas”, de Jacques Brel, “Tristeza”, de Haroldo Lobo e Niltinho Tristeza, a “Fantasia de cellos”, pot pourri com as canção “Primavera”, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, “Eurídice”, de Vinicius de Moraes, e “Canção do amanhecer”, de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, e “Morrer de amor”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini. Nesse ano, particpou do II Festival da Música Popular Brasileira da TV Record interpretando  a canção “Amor paz”, parceria com Vera Brasil. Em 1967, lançou dois compactos, o primeiro, duplo, pela RCA Victor, interpretando “Dia Das Rosas”, de Luis Bonfá e Maria Helena Toledo; “O Canto de Ossanha”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes; “Amor”, de sua autoria e Vera Brasil, e “Canção Sem Título”, de sua autoria. No segundo, simples, lançado pela GTA Records, interpretou “Dirgli solo no”, de Pantagruele, e “Vai via malinconia”, de Bardotti e Morricone. Em 1968, lançou três compactos, dois pela RCA Victor, um duplo com as músicas “Reza”, de Edu Lobo e Ruy Guerra; “Chão de estrelas”, de Sílvio Caldas e Orestes Barbosa; “Tristeza de nós dois”, de Durval Ferreira, Maurício Einhorn e Bebeto, e “Dia de vitória”, de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. Já o segundo, um compacto simples, incluiu “Pálida ausência”, de Luís Eduardo Aute, e “Reza”, de Edu Lobo e Ruy Guerra. Já o terceiro compacto, simples, saiu pela GTA Records com as músicas “Che mai faró (Et maintenant)”, de G. Maniscalco, L. Straniero e G. Bécaud, e “Per ricominciare”, de Parazzini, Crewe e Gaudio. Em 1969, retornando ao Brasil, fundou com o segundo marido a Guelmay, uma empresa destinada a produzir seus programas e discos. Ainda nesse ano, realizou show no Canecão do Rio, gravado e lançado em LP com o título de “Canecão apresenta Maysa”, tendo depois seguido para São Paulo, onde foi apresentado o mesmo show no restaurante Urso Branco. Nesse disco interpretou quase todas as canções do show e que foram: “Demais”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, “Meu mundo caiu”, de sua autoria, “Preciso aprender a ser só”, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, “Pra quem não quizer ouvir meu canto”, de César Roldão Vieira, “Por causa de você”, de Tom Jobim e Dolores Duran, “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, “Se você pensa”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Ne me quitte pas”, de J. Brel, “Light my fire”, de Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore, “Chão de estrelas”, de Orestes Barbosa e Silvio Caldas, “Tarde triste”, “Meu mundo caiu” e “Ouça”, de sua autoria, “Eu e a brisa”, de Johnny Alf, “Dia de vitória”, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, “Dia das rosas”, de Luis Bonfá e Maria Helena Toledo, e “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Também em 1969, lançou pela gravadora Copacabana o LP “Maysa” no qual interpretou canções de jovens compositores: “Pra quem não quiser ouvir meu canto”, de César Roldão Vieira, “Estranho mundo feliz” e “Quebranto”, de Ruy Maurity e José Jorge, “Catavento”, de Arthur Verocai e Paulinho Tapajós, “Rosa branca”, “Tema triste” e “Você nem viu”, de Antônio Adolfo e Tibério Gaspar, “Eu e o tempo”, de Durval Ferreira e Flávia, “Um dia”, de Egberto Gismonti, “Imensamente”, de Flávia e Hedya, “Canto de fé”,de Nonato Buzar e William Prado, e “Indí”, de Egberto Gismonti e Arnoldo Medeiros.  No início da década de 1970, passou a dedicar-se também ao teatro e à televisão. Ainda em 1970, lançou pela gravadora Philips o LP “Ando só numa multidão de amores” interpretando as músicas “Molambo”, de Jaime Florence “Meira” e Augusto Mesquita, “Yo sin ti”, de Arturo Castro, “Me deixe só”, primeira e única parceria sua com Roberto Menescal, “Chuvas de verão”, de Fernando Lobo, “Três lágrimas”, de Ary Barroso, “Assim na terra como no céu”, tema de novela do mesmo nome, autoria de Roberto Menescal, Nonato Buzar e Paulinho Tapajós, “Eu”, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, “Suas mãos”, de Pernambuco e Antônio Maria, “Bonita”, de Tom Jobim e Ray Gilbert, “Resposta”, de sua autoria, “Que eu canse e descanse” de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle, “As praias desertas”, de Tom Jobim, e “Quando chegares”, de Carlos Lyra. Ainda no mesmo ano, participou do disco com a trilha sonora da novela “Irmãos Coragem” da Rede Globo interpretando a música “Nosso caminho”, de Fred Falcão e Arnoldo Medeiros. Em 1971, participou da novela “O Cafona”, da TV Globo, compondo inclusive o “Tema de Simone”, personagem central da história. Nesse ano, participou da fase nacional do IV Festival Internacional da Canção Popular promovido pela TV Globo interpretando a música “Palavras perdidas”, de Reginaldo Bessa, interpretação que foi incluída na trilha sonora da novela “Bandeira 2” da TV Globo. Ainda no mesmo ano, lançou dois compactos simples pela Philips. No primeiro interpretou “História De Amor (Theme From Love Story)”, de F. Lai e C. Sigman, em versão de Paulo Garcez, e “Homem De Bem”, de César Costa Filho e Aldir Blanc, e, no segundo, cantou “Tema de Simone”, de sua autoria, e “Depois de tanto tempo”, de Dori Caymmi e Nélson Motta. Em 1972, lançou em compacto simples, pela RCA Victor,as composições “Palavras, palavras (Parole, parole)”, de G. Ferrio, L. Chiosso e G. Del Re, em versão sua, e “What are you doing the rest of your life?”, de Michel Legrand e A & M Bergman. Em 1974, participou da novela “Bravo”, também da TV Globo, ao lado do então namorado e galã Carlos Alberto, novela para a qual compôs o tema de abertura em parceria com o maestro Júlio Medaglia. Nesse ano, lançou pelo selo Evento/Odeon aquele que seria seu último LP, intitulado “Maysa” no qual interpretou as canções “Bloco da solidão”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, “Agora é cinza”, de Alcebíades Barcelos “Bide” e Armando “Marçal”, “Não sei (No other love)”, de Russell e Weston, e versão de Aloysio de Oliveira, “Castigo”, de sua autoria, “Fim de caso”, de Dolores Duran, “Não é mais meu”, parceria sua com Erlon Chaves e David Nasser, “Morrer de amor”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, “Você abusou”, de Antônio Carlos Marques e Jocafi, “Rasguei a minha fantasia”, de Lamartine Babo, “O grande amor”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Os olhos da madrugada”, de Carlos Lyra, “Até quem sabe”, de Mercedes Chies, João Donato e Lysias Ênio, e “Hoje é dia de amor”, de Luis Bonfá e Maria Helena Toledo. Gravou alguns LPs que se tornaram importantes para o sucesso e a consolidação da bossa nova e da música romântica brasileira. Entre seus grandes sucessos estão três clássicos da bossa nova: “Meditação”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Dindi”, de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, e “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Seus outros grandes sucessos foram “Felicidade infeliz”, de sua autoria, “Solidão”, de Antônio Bruno, “Bom dia, tristeza”, de Adoniran Barbosa e  Vinícius de Moraes, “Tristeza”, de Haroldo Lobo e  Niltinho, “Ne me quite pas”, de Jacques Brel e “Bloco da solidão”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, além de suas próprias músicas “Ouça”, “Meu mundo caiu” e “Adeus”. Segundo José Scatena, dono da RGE, a cantora “era terrivelmente temperamental e tornava-se quase impossível selecionar as músicas que deveria gravar. Ela impunha sua vontade”. Em 1976, “Meu mundo caiu” voltou ao sucesso ao ser incluída na trilha sonora da telenovela “Estúpido Cupido “, de Mário Prata, produzida pela TV Globo. No dia 22 de janeiro de 1977, morreu vitimada por um desastre automobilístico na ponte Rio  – Niterói ao volante de seu carro, quando se dirigia em direção a sua casa de Maricá para passar fim de semana e, especialmente, fazer pagamento semanal (era um sábado à tarde) para operários da obra da casa vizinha  a sua, a de um amigo muito querido (o crítico Ricardo Cravo Albin). Meses após a morte da cantora, a RGE reuniu seus principais sucessos no álbum duplo “Para sempre Maysa”, incluindo sua antológica gravação para “Chão de Estrelas”, de Sylvio Caldas e Orestes Barbosa. Até então, somente o próprio Sylvio Caldas havia gravado esse marco da canção brasileira. Seu descobridor e produtor de seus primeiros discos, Roberto Côrte-Real, afirmou, em 1977, que “os grandes sucessos de Maysa ressoam até hoje em nossos ouvidos marcando umas das fases mais bonitas da música popular brasileira”.  A cantora que chegou a ser chamada de “A condessa descalça” em palcos internacionais, por sempre tirar os sapatos para cantar, também aparece na coletânea póstuma num dos lados inteiramente dedicados às suas gravações de canções estrangeiras, como “Um jour tu verrás”, de Mouloudji , “I Love Paris”, de Cole Porter, “Quizas, Quizas, Quizas”, de Oswaldo Farres e “Besame Mucho”, de Consuelo Velasquez. O álbum reunia também as suas interpretações para dois clásicos de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes: “Eu não existo sem você” e “Se todos fossem iguais a você”. Após sua morte teve várias de suas gravações relançadas em diferentes coletâneas. Em 1977, foram lançados os LPs “O começo” e “Para sempre Maysa” pela RGE. Em 1978, foi lançado o disco “Bom é querer bem” pela Premier/RGE, e no ano seguinte, “Maysa – Série Retrospectiva – Volume 3” também da RGE, Em 1979, seu filho Jyme Monjardim homegeou-a com o documentário “Simplesmente Maysa”. Em 1981, saíram mais dois LPs com gravações suas, “A presença de Elis e Maysa” pela Epic/CBS, e “A arte do encontro – Volume 4 – Maysa e Maria Creuza”, da gravadora RGE. Em 2000, Marcus Viana musicou um poema inédito da cantora, “La enorme soledad”, cuja gravação feita pela cantora Paula Santoro, foi incluída com sucesso na trilha da minissérie “Aquarela do Brasil”, produzida pela TV Globo. Em 2001, a  mesma emissora de televisão escolheu para a abertura da minissérie “Presença de Anita”, escrita por Manoel Carlos, a sua gravação de “Ne me quites pas”, sucesso do compositor e cantor francês Jacques Brel. Em 2005, foi lançado o livro “Maysa”, uma biografia escrita pelo jornalista José Roberto Santos Neves como parte da coleção “Grandes nomes do Espírito Santo”, trazendo fotos raras, discografia, reprodução de cartas, manuscritos das letras de autoria dela, além de suas passagens pelo cinema e pelo teatro. Ele também esquadrinhou as origens da cantora a partir da chegada da família italiana Monjardim ao Espírito Santo, no século XIX. Em 2007, por ocasião dos 30 anos de sua morte foi homenageada pela Globo News com a apresentação de um especial sobre sua vida e obra. Nesse ano, foi lançado o CD tributo “Maysa, esta chama que não vai passar”, com composições dela como “Ouça”, na voz de Alcione, “Meu mundo caiu” com Ney Matogrosso, “Adeus”, que ela compôs aos 13 anos de idade, na voz de Cida Moreira, e “Nós”, uma desconhecida parceria com o maestro Julio Medaglia, interpretada em dueto por Célia no vocal e Dominguinhos no acordeom. Também foram incluídas composições que foram sucesso na sua voz como “Até quem sabe”, de João Donato e Lysias Enio, e “Suas mãos”, de Pernambuco e Antônio Maria. No mesmo ano, foram lançadas mais duas biografias da cantora: “Meu mundo caiu – A bossa e a fossa de Maysa”, de Eduardo Logullo, pela Editora Novo Século, e “Maysa – Só numa multidão de amores”, de Lira Neto, pela Editora Globo. Em 2009, foi ao ar pela TV Globo o especial sobre sua vida intitulado “Maysa – Quando fala o coração”, escrito por Manoel Carlos e dirigido pelo filho da cantora Jayme Monjardim, com a atriz gaúcha Larissa Maciel fazendo o papel principal. A trilha sonora da minissérie foi lançada em CD duplo pela Som Livre repassando toda a carreira da cantora que lançou um total de 19 LPs e compôs 30 canções. Ainda em 2009, no rastro do sucesso da mini série “Maysa – Quando fala o coração” a gravadora Som Livre relançou em CD remasterizados quatro LPs da cantora: “Maysa é Maysa… É Maysa, é Maysa”, de 1959, “Voltei” e “Maysa canta sucessos”, de 1960, e “Maysa, amor… E Maysa”, de 1961. Cada CD recebeu texto de apresentação do pesquisador Rodrigo Faour e fazem uma boa síntese da carreira da cantora. Em 2010, foi homenageada pela cantora Lanna Rodrigues com a série de shows apresentados no circuito Sesc do Rio de Janeiro intitulado de “Lanna Rodrigues canta Maysa” no qual Lanna Rodrigues interpretou clássicos da cantora e compositora como “Meu mundo caiu” e “ouça”. Em 2011, foi lançado o CD “Uma noite para Maysa” gravado ao vivo em São Paulo em show realizado em 2008 e no qual cantores como Claudette Soares e Arnaldo Antunes cantam músicas da cantora e compositora. Em 2012, foi lançado, dentro da série “Super Divas”, projeto do pesquisador Rodrigo Faour, um CD com registros raros como gravações internacionais, temas de novelas e uma versão pouco conhecida de seu samba canção “Ouça”. No mesmo ano, foi lançado, pela Warner Music, o DVD “Ensaio – Intensa Emoção”, com sua apresentação no programa “Ensaio”, da TV E, no qual interpretou um pot-pourri com as músicas “Demais”; “Meu Mundo Caiu”; “Preciso Aprender a Ser Só”, e “Por causa de você”, além das interpretações de “Se Todos Fossem Iguais a Você”; “Ouça”; “Dindi”; “Tema de Simone”; “Resposta”; “Chão de Estrelas”; “Nós”, que contou com a participação especial do maestro Júlio Medaglia; “Ne Me Quitte Pas”; “Demais”; “Meu Mundo Caiu”, e “Preciso Aprender a Ser Só”. Em 2015, por ocasião dos 50 anos da TV Globo foi relançada a mini série “Maysa – Quando fala o coração”, escrito por Manoel Carlos e dirigida pelo filho da cantora, Jayme Monjardim. A atriz gaúcha Larissa Maciel fez o papel principal. No mesmo ano, foi homenageada pela cantora Waleska que apresentou na Sala Baden Powell o espetáculo “Maysa – Um Mito Cantado por Waleska”, com direção musical de José Roberto Leão, no qual foram interpretadas canções consagradas na sua voz.

Discografias
2012 Warner Music DVD Ensaio - Intensa Emoção
2009 Som Livre CD Quando fala o coaração
2000 Sony Music/Columbia CD Barquinho
2000 CD Simplesmente Maysa-Vol. 1 a 4
1997 RGE CD Tom Jobim por Maysa
1992 Movieplay CD Canecão apresenta Maysa
1991 RGE CD Maysa por ela mesma
1977 RGE LP Álbum duplo Para sempre Maysa
1974 Evento LP Maysa
1972 RCA Victor Compacto simples Palavras, palavras (Parole, parole)/What are you doing the rest of your life?
1971 Philips Compacto simples História De Amor (Theme From Love Story)/Homem De Bem
1971 Philips Compacto simples Tema de Simone/Depois de tanto tempo
1970 Philips LP Ando só numa multidão de amores
1969 Copacabana Compacto Duplo Ave Maria dos retirantes/Canção de chorar/Catavento/Atento, alerta
1969 Copacabana LP Canecão apresentação Maysa
1969 Copacabana Compacto simples Canto de fé/Estranho mundo feliz
1969 Copacabana LP Maysa
1969 Copacabana Compacto simples San Juanito/Pra Quem Não Quiser Ouvir Meu Canto
1968 GTA Records Compacto simples Che mai faró (Et maintenant)/Per ricominciare
1968 RCA Victor Compacto simples Pálida ausência/Reza
1968 RCA Victor Compacto Duplo Reza/Chão de estrelas/Tristeza de nós dois/Dia de vitória
1967 RCA Victor Compacto Duplo Dia Das Rosas/O Canto de Ossanha/Amor/Canção Sem Título
1967 GTA Records Compacto simples Dirgli solo no/Vai via malinconia
1966 RCA Victor LP Maysa
1966 RCA Victor Compacto Duplo Tristeza/Morrer de Amor/Ne Me Quitte Pas/As Mesmas Histórias
1964 Elenco Compacto simples Fim de Noite/Por Causa de Você
1964 Elenco LP Maysa
1963 Barclay Compacto Duplo Les Inconscients/Fin Du Jour/Cent Mille Chansons/Chega de Saudade
1962 RGE LP Canção do amor mais triste
1962 RGE Compacto Duplo Favela/Round about midnight/Mil flores/What's new?
1962 RGE Compacto Duplo Maysa Em Bossa Nova - Nós e o Mar/Louca de Saudade/Ah, Se Eu Pudesse/Fim de Noite
1961 Columbia LP Barquinho
1961 RGE Compacto Duplo Estou Para Dizer Adeus/Chão de Estrelas/Quizas Quizas Quizas/Murmúrio
1961 RGE LP Maysa, amor... E Maysa
1960 RGE Compacto Duplo Adorável Maysa - Besame mucho/I love Paris/Quem quiser encontrar o amor/Rindo de mim
1960 RGE Compacto Duplo Cheiro de Saudade/Meditação/Solidão/Dindi
1960 Orfeo (Argentina) LP Maysa
1960 RGE LP Maysa canta sucessos
1960 RGE LP Voltei
1959 RGE LP Convite para ouvir Maysa nº 4
1959 RGE Compacto Duplo Get Out Of Town/Chanson D'amour/Malatia/Uska Dara
1959 RGE Compacto Duplo Manhã De Carnaval/Só Deus/A Felicidade/Hino Ao Amor
1959 RGE LP Maysa é Maysa... É Maysa... É Maysa
1959 RGE Compacto Duplo Ouça/Noite de Paz/Recado/O Que É Que Falta
1958 RGE LP Convite para ouvir Maysa nº 2
1958 RGE LP Convite para ouvir Maysa nº 3
1957 RGE LP Maysa
1956 RGE LP 10 polg Convite para ouvir Maysa
Obras
Adeus
Agonia
Amor paz (c/ Vera Brasil)
Canção sem título
Deserto de nós dois (c/ Henrique Simonetti)
Diplomacia
Escuta Noel
Fala baixo (c/ Henrique Simonetti)
Felicidade infeliz
La enorme soledad (c/ Marcus Viana)
Marcada
Maria que é triste (c/ Henrique Simonetti)
Me deixe só (c/ Roberto Menescal)
Meu mundo caiu
Mundo novo
Nego malandro do morro
Não vou querer
Não é mais meu (c/ Erlon Chaves e David Nasser)
Nós (c/ Julio Medaglia)
O que
Ouça
Quando vem a saudade
Resposta
Rindo de mim
Saudades de mim
Tarde triste
Toda tua
Vem comigo (c/ Henrique Simonetti)
Você (c/ Henrique Simonetti)
Voltei (c/ Henrique Simonetti)
Bibliografia Crítica

AGUIAR, Ronaldo Conde. As Divas do Rádio Nacional – Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2010.

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

LOGULLO, Eduardo – Meu mundo caiu – A bossa e a fossa de Maysa – Rio de Janeiro: Editora Novo Século, 2007.

NETO, Lira – Maysa – Só numa multidão de amores – Rio de Janeiro: Editora Globo, 2007.

NEVES, José Roberto Santos – Maysa – Espírito Santo – 2005.