
Instrumentista (guitarrista). Compositor. Arranjador. Produtor musical.
Filho do cantor Wilson Simonal. Irmão do músico Simoninha. Estudou na Universidade Livre de Música de São Paulo.
Iniciou sua carreira artística como um dos integrantes da banda Confraria, juntamente com Pedro Mariano e Daniel Carlomagno.
Assinou arranjos e composições dos discos “João Marcello Bôscoli e Cia” e “Pedro Camargo Mariano”. Foi responsável pela produção musical de artistas como Thalma de Freitas, Klébi, Patrícia Marx e Cláudio Zoli. Compôs a trilha sonora da peça “Opus Profundo”, dirigida por Dionísio Neto.
Em 1998 e 1999, integrou, ao lado de Jairzinho Oliveira, Daniel Carlomagno, Luciana Mello, Pedro Mariano e Wilson Simoninha, o projeto “Artistas Reunidos”, com apresentações no Supremo Musical e na casa noturna Blen Blen Brasil, em São Paulo. O projeto gerou a gravação de um CD ao vivo, “Projeto Artistas Reunidos”, lançado em 2000. Com o grupo, representou o Brasil no Festival Internacional de Música Popular Benny Moré, em Cuba. Nesse mesmo ano, assinando piano, guitarra, violão, baixo, samplers e programações, lançou seu primeiro disco solo, “Samba raro”, contendo suas composições “Afrosamba”, “Onda diferente”, “1flash”, “Você e eu” e a canção-título, todas em parceria com Bernardo Vilhena, “Rapadura” (c/ Bernardo Vilhena e Anderson Vinicius), “Pra você lembrar”, “Ela disse assim”, “Duas bailarinas” e “Outro”. Também em 2000, recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), na categoria Revelação.
Em 2001, participou da Tenda Brasil, do Rock in Rio 3, apresentou-se com Marcelo D2 no Espaço Cultural Baden Powell e fez show com seu irmão Wilson Simoninha no Canecão (RJ).
No ano seguinte, gravou o CD “Orchestra Klaxon”, registrando suas canções “O futuro pertence à jovem vanguarda”, “A história da morena nua que abalou as estruturas do esplendor do carnaval” (c/ Erasmo Carlos), “A vida como ela quer” (c/ Bernardo Vilhena), “Mais uma vez amor”, “O nego do cabelo bom” (c/ Seu Jorge), “Mancha roxa (Marcha rancho)”, “Os óculos escuros de Cartola” (c/ Marcelo Yuka), “Petit comitê na casa de Tia Ciata”, “Sonho de verão” (c/ Nelson Motta), “Acapulco, daqui a pouco”, “Linha do tempo” (c/ Fred 04) e “Calaram a voz do nosso amor”. O disco contou com a participação de J.T. Meireles, Wilson das Neves, Sergio Barroso, Sergio Carvalho, Liminha, Drumagick, Daniel Jobim, Fabio Fonseca, Banda Mantiqueira, Otávio de Moraes e a seção de cordas da Orquestra Jazz Sinfônica.
Em 2003, apresentou-se no Ballroom (RJ), no projeto “Trama ao Vivo”.
Lançou, em 2005, o CD “Max de Castro”, assinando produção, guitarra, teclado, programação, arranjo, vocal e todas as 12 composições do disco: “Ciranda ao redor da galáxia”, “A filha de Madame Saré”, “Silêncio no Brooklin”, “Stereo”, “Stratosfera”, “Iluminismo”, “Vontade de potência”, “Teia dramática”, “Pixinguinha superstar”, “Sempre aos domingos” (c/ Lulu Santos), “Depois da festa” (c/ Nelson Motta) e “Rosa, um samba para os excluídos”.
(Participação:)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.