Mary Duarte

Contratada pela gravadora Star, estreou em disco em 1951, registrando com acompanhamento de Enrico Simonetti e sua orquestra a fantasia “Teu olhar”, e a marcha “As moças precisam trabalhar”, ambas de Enrico Simonetti e Rubens Maragliano. Gravou também, com acompanhamento do Elenco Star e Orquestra, os sambas “Deus é pai” e “Alzira”, de Doca, B. Patrício, F. Pires e Popé, e a marcha “É mau pra xuxu”, de Hervê Cordovil. No ano seguinte, gravou com acompanhamento de conjunto, o baião “Tá? Tá!”, em dueto com René Cordovil, e o samba-canção “Se tu não disseres”, ambos de autoria de René Cordovil. Ainda em 1952, gravou os baiões “Tristonho”, de Pascoal Melilo e O. Esmeriz, e “Inspiração”, de Pascoal Melilo, com acompanhamento de Pascoal Melilo e seus guitarristas. Em 1953, gravou com orquestra e coro, os sambas “Errar, só uma vez”, de Doca e Popó, e “Zé Torresmo”, de Paulo Roberto e Hervê Cordovil, a marcha “Grande desejo”, de Vladimir de Melo e José Nunes, e o samba-canção “Tudo passou”, de Geraldo de Oliveira e Trio Maynardy. Em 1954, gravou, com a orquestra, batucada e pastoras do Popó, o samba “Lá vem ela…”, de Doca e Popó, e a marcha “Respeito é bom”, de Antônio Lopes e Nilo Silva. Em meados da década de 1950 foi contratada pela Rádio Bandeirantes de São Paulo. Em 1955, gravou na Columbia o bolero “Sinceridad”, de G. Perez e Ghiaroni, e o samba-canção “Divagações”, de Vicente Dias Vieira e Ariovaldo Pires, o Capitão Furtado, com acompanhamento de Renato de Oliveira e sua orquestra. Gravou também a “Valsa do adeus”, de R. Burns, em versão de Juvenal Fernandes. Ainda no mesmo ano, gravou em dueto com Paulo Fernandes, o baião “Peixe vivo”, de domínio público em arranjos de Rômulo Paes e Henrique de Almeida, e o bolero “Tu, só tu”, de F. V. Leal e Mário Mendes. Em 1956, contratada pela Polydor, gravou a canção “Canção da madrugada”, de Willy Join, em versão de Amaro Cesar, e o samba-canção “Sacrifício”, de Lauro Miller, com acompanhamento de Enrico Simonetti e sua orquestra. Com razoável atuação na radiofonia paulista, gravou 12 discos pelas gravdoras Copacabana, Columbia e Polydor.