
Cantora.
De estilo romântico, gravou em 1961, com a orquestra de Élcio Alvarez, o bolero “Tu sabes”, de Joaquim Taborda, e a guarânia “Voltei meu amor”, de Alberto Roy e Tony Freddy. No mesmo ano, gravou com o regional de Poly os sambas “Nosso lar”, de Miranda e Maio, e “Quanto mais se vive, mais se aprende”, de Alberto Roy e Paulo Rogério. Ainda em 1961, saiu pela Chantecler o LP “Marta Mendonça Maravilhosa” no qual interpretou boleros e baladas, tais como “Saudade mesmo”, de Silveira Miranda, Umberto Silva e Luis Mergulhão, “Por favor lhe peço”, de Marino Pinto e Felisberto Martins, “Quatro paredes e seu retrato”, de Benedito da Silva e Minino Jim, “Canção sem rimas”, de Miranda, Maio e Sidney Morais, “Não sei explicar”, de Fred Jay e versão de Teixeira Filho, “Minha solidão”, de José Leopoldo e Teixeira Lessa, e “Uma tal de mimosa”, de Demósthenes Gonzalez. Em 1962, gravou com a orquestra de Élcio Alvarez a balada “Souvenir de amor”, de Leonard Marker e José Fortuna, e os boleros “Por favor lhe peço”, de Marino Pinto e Felisberto Martins, “Se Deus quiser”, de Joaquim Taborda, e “Quatro paredes e seu retrato”, de Benedito da Silva e Mínimo Jim. Ainda em 1962, gravou o bolero “Amo em segredo”, de Sérvulo Odilon e Fernando César, e a balada “Ave Maria dos namorados”, clássico da música romântica de Jair Amorim e Evaldo Gouveia. No mesmo ano, lançou pela gravadora Continental com acompanhamento de Élcio Alvarez e sua orquestra os boleros “Escândalo”, de Rubens Fuentes e Rafael Cardenas, e “Recriminação”, de Arias e Yoni, ambos com versão de Teixeira Filho. Também em 1962, participou da coletânea “Buquê de sucessos” lançada pela Continental e que contou com as participações de artistas como Leila, Silva, Mário Zan e José Orlando. Nesse disco, interpretou as músicas “Escândalo” e “Recriminação”. Nesse mesmo período, representou os artistas paulistas em show no programa César de Alencar na Rádio Nacional em homenagem ao cantor Altemar Dutra. Em 1963, gravou pela Chantecler a guarânia “Junto de ti”, de Florentin Gimenez e Bem Mollar com versão de Paulo Rogério, o tango “A última carta”, de Paulo Rogério, e os boleros “Foi contigo”, de Lúcio Cardim, e “A mesma Ave Maria”, de Toso Gomes e Antônio Correia. Ainda nesse ano, lançou pela Chantecler seu segundo LP intitulado “Teu adeus”, no qual cantou entre outras, as músicas “Junto de ti”, de F. Gimenez e B. Molar com versão de Paulo Rogério, “Alguém que eu desejo”, de Irany de Oliveira e Getúlio Macedo, “Canção de um triste”, de Paulo Rogério e Odair Marsano, “A última carta”, de Paulo Rogério, “Teu adeus”, de H. Giraund, Dorsey e P. Nóe com versão de Fred Jorge, e o clássico “Samba em prelúdio”, de Baden Powell e Vinicius de Moraes. Ainda nesse período participou de duas coletâneas lançadas pela Chantecler com artistas da gravadora e intitulada “Eles e o sucesso”, em dois volumes interpretando no primeiro a balada ” Última Carta”, de Paulo Rogério, e no segundo o bolero “Foi Contigo”. Em 1964, partcipou do volume cinco da coletânea “Eles e o sucesso” da gravadora Chantecler cantando “Eu amo tu amas”, de Carlos Cruz e Almeida Rego. No mesmo ano, gravou o LP “Kimi Koish” interpretando “Saudade de você (Kimi Koishi)”, de H. Sakao, uma versão de Teixeira Filho para uma música japonesa de sucesso na época, “Palavras só palavras”, de Antônio Correia e Toso Gomes, “Serenata do meu pranto”, de Paulo Rogério, “Prece a quem não volta” e “Foi contigo”, de Lúcio Cardim, e “Que queres tu de mim”, e “Somos iguais”, da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Em 1966, transferiu-se para a Odeon e lançou um compacto simples com as músicas “Vivo a Cantar”, de Cícero Nunes e Bruno Marnet, e “A Mentira (La Mentira)”, de Álvaro Carrillo, versão de Julio Carlos. Em 1968, já na Odeon, lançou novo LP no qual renovou seu repertório gravando composições de novos autores como foi o caso das canções “Com açúcar com afeto”, de Chico Buarque, e “Saudade” e “Quero saber quem foi”, de Sergio Reis, além de “Olhe o tempo passando”, de Dolores Duran e Édson Borges. Gravou também boleros como “Renúncia de amor”, de J. A. Jimenez com versão de Julio Carlos, “Superstição”, de Portinho e Falcão, “Aquele Senhor”, de Armando Manzanero, e “Vamos suportar-nos”, de Luis Demetrio, os dois últimos com versões de Cida. No mesmo ano, particpou do LP “Canta Brasil” lançado pela Odeon com a presença de diversos cantores em tributo ao compositor David Nasser. Nesse disco interpretou “Se adormeço”, de Herivelto Martins e David Nasser. Em 1971, lançou pela Odeon o LP “Dentro da noite” no qual registrou clássicos da música romântica como “Amendoim torradinho”, de Henrique Beltrão, “Solidão”, de Dolores Duran, “O que tinha de ser”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, “Não me diga adeus”, de Paquito, Luis Soberano e João Correia da Silva, “De tanto amor”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, “Pra você”, de Silvio César, e “Chuvas de verão”, de Fernando Lobo. Depois de alguns anos sem gravar, lançou novo LP pela 3M em 1987, registrando composições de autores que na época começavam a se destacar no universo sertanejo como foram os casos de “Vou buscar você”, de Antônio Luis e Elias Muniz, “Dois estranhos”, de Joel Marques, “Caminhos”, de César Augusto e Antônio Hernandes, “Caminhos da paixão”, de Elias Muniz e Antônio Luis, “Esse cara”, de Carlos Randall, “Trapaça”, e “Minha maneira de ser”, versões de Neil Bernardes para composições de Terry Winter, e “Cantando a esperança”, de Eunice Barbosa, Antônio Luis e Billy. Em mais de 25 anos de carreira gravou oito disco em 78 rpm e mais seis LPs pelas gravadoras Odeon, Continental e Chantecler.