
Cantor. Compositor.
Nasceu no Morro do Salgueiro, sendo criado no Salgueiro e no morro de São Carlos, no bairro do Estácio.
Em 1999 mudou o nome artístico para Marquinho Satã com o qual assinou em várias coletâneas e participações em discos de outros artistas, além de um CD lançado neste mesmo ano.
Em 2003 voltou a usar o nome artístico Marquinho Sathan.
Em 1985 participou da coletânea “Clube do Samba Vol. 3”, lançada pela RCA Victor. O LP reuniu Beth Carvalho, Martinho da Vila, João Nogueira, Bezerra da Silva, entre outros. No disco interpretou a faixa “Me engana que eu gosto”.
Em 1987, lançou pela gravadora RCA/Ariola o disco “Falsa Consideração”, no qual interpretou “Escorregar não é cair” (Acyr Marques, Carlos Sapato e Jorge Tetê), “Não chora meu bem” (Franco e Marcos Paiva), “Pura semente” (Acyr Marques e Arlindo Cruz), “Ô lugar” (Dicró, Edson Show e Wilsinho Saravá) e “Um samba sem dó”, de autoria de Paulinho Rezende e Romildo. O disco incluiu ainda, de sua autoria, “Simples poeta”, em parceria com Adilson Victor e o sucesso “Me engana que eu gosto”, que acabou virando jargão na boca do povo. No disco contou com as participações especiais de Roberto Ribeiro e Bezerra da Silva. Na ocasião o LP foi premiado com “Disco de Ouro”.
Em 1989 lançou o LP “Pura semente”, faixa-título de Arlindo Cruz e Acyr Marques, também contou com a particpação especial da cantora Alcione na faixa “Por incrível que pareça”. A música “Simples poeta” de sua autoria em parceria com Adilson Victor, também ffora mjuito executada em emissoras de todo o Brasil. O LP lhe rendeu o segundo “Disco de Ouro” da carreira.
No ano de 1991 gravou, pela PolyGran, o CD “Graça divina”, no qual interpretou “Jogo de azar”, “Mundo da ilusão”, de sua autoria e ainda regravou “Meiga presença”, gravada anteriormente por Elizete Cardoso. Nesse mesmo ano foi conclamado na categoria “Melhor Intérprete” do “Prêmio Sharp”.
Recebeu por cinco vezes o “Oscar do Samba”, como melhor intérprete, no Projeto “Os Melhores do Ano”, realizado em São Paulo.
Em 1993 lançou o CD “Meu dia a dia” com composições de Acyr Marques, Toninho Gerais, Guilherme Nascimento e Nei Lopes. Fez turnê pelas principais capitais do país e nos Estados Unidos.
No ano de 1995, lançou, pelo selo Zappelli/PolyGram, o CD “Simplesmente Marquinho”, do qual se destacaram as faixas “Louco de paixão” e “Pele e suor”. Com esse disco fez turnê de lançamento na Europa (Portugal, Espanha e França).
Em 1997, pela gravadora Spotlight Records, lançou o CD “Luz”, no qual interpretou “Volta”, de sua autoria e ainda “Sinal de vida” e “Vestibular do amor”. Neste mesmo ano fez duas participações especias em discos de outros artistas: CD “Natal com pagode”, na faixa “Marcas do que se foi”, lançado pela gravadora Paradoxx Music e no disco do grupo paulista Poesia de Nós Dois, na faixa “Plenitude de paixão”, lançado pelo selo Expectrum Music. No ano seguinte fez participações especiais nos discos dos grupos Da Melhor Qualidade na faixa “Quando for a hora certa”; Arte Popular na faixa “Ôa ôa canção do amor”; Só Balanço na música “Eu moro na Barra”; Só Malícia na faixa “Réu confesso/Gostava tanto de você”.
No ano de 1999, Luizinho SP, no disco “Departamento do pagode”, lançado pela gravadora Velas, incluiu “A mulher que eu gostei”, parceria de Marquinhos Sathan e Nélson Rufino. Neste mesmo ano participou do disco “Reinaldo e amigos – Ao Vivo” na faixa “Retrato cantado de um amor”. Participou da coletânea “Os melhores do ano – Vol. I” com o grupo Fundo de Quintal na música “Vai lá vai lá”, além do disco do grupo Sem Compromisso na faixa “Recomeçar”. Ainda em 1999 lançou, pelo selo BMG, o disco “O Melhor de Marquinho Sathan”.
No ano seguinte voltou a participar da coletânea “Os melhores do ano – Vol. II” na faixa “Menina de Aruanda” interpretada em dueto com o grupo Pique Novo. Neste mesmo ano de 2000 participou da coletânea “Transcontinental 18 anos – Ao Vivo”, lançada pela gravadora Indie Records, no qual intrpretou a faixa “Vai lá vai lá”.
No ano de 2001lançou o CD “Nosso show – Ao vivo”, gravado em São Paulo na casa de espetáculos Terra Brasil. Assinando Marquinho Santanna no CD interpretou “Pura semente” (Arlindo Cruz e Acyr Marques), “Mar de carinho” (Arlindo Cruz e Aluisio Machado), “Dois minutos a sós com você” (Pedrinho da Flor e Adalto Magalha), “Banho de felicidade” (Wilson Moreira e Adalto Magalha), “O tempero da Dona Yá-Yá” (Nei Lopes e Sidney da Conceição), “Mel pra minha dor” (Nélson Rufino e Avelino Borges), “Negritude axé” (Bandeira Brasil, Franco e Arlindo Cruz) e a faixa-título “Nosso show”, de autoria de Adilson Gavião e Robson Guimarães. Neste mesmo disco incluiu de sua autoria “Volta” e “Falsa consideração”, parceria com Eros e Libert. Participou da coletânea “Os Melhores do Ano – Vol. III” ao lado do grupo Gamação interpretando o samba “O canto da razão”. Ainda em 2001 produziu o disco “Samba de verdade”, do grupo Cabanagem, do qual participou na faixa “Cuidado com o Bispo”.
Em 2002 voltou a participar da coletânea “Os melhores do ano – Vol. IV” na faixa “Recomeçar”, ao lado do grupo Sem Compromisso.
No ano de 2003, junto ao grupo Arte Popular, gravou a faixa “Estrela de Oyá” no CD “Os melhores do ano – Vol. V”. Neste mesmo ano, com o grupo Fundo de Quintal, participou com a faixa “Vai lá vai lá” do disco “Os melhores do samba”, lançado pela Rádio Transcontinental, de São Paulo. Ainda em 2003 relançou o disco “Nosso show” pela gravadora Transcontinental e produziu o disco “Xeque-Mate”, do cantor Evair Rabelo.
No ano seguinte, em 2004, interpretou junto ao grupo Sorriso Maroto a composição “Samba de ninar” no disco “Os melhores do ano – Vol. VI”. A convite de Pedrinho da Flor participou do CD “Cheiro de paz”. Neste mesmo ano sua composição “Falsa consideração”, em parceria com Éros e Libert, foi regravada por Jorge Aragão em CD e DVD.
No ano de 2005 apresentou-se em turnê na Finlândia, Bélgica e França. Participou da roda de samba “Samba do Trabalhador”, promovida semanalmente no Renascença Clube, no bairro do Andaraí. Neste mesmo ano é lançado o CD e DVD “Renascença Samba Clube” (Gravadora Lua Music), dos quais participou interpretando “Mil réis”, de Candeia e Noca da Portela. No CD e DVD, com arranjos de Rildo Hora, também participaram Wanderley Monteiro, Luiz Carlos da Vila, Luiza Dionizio, entre outros. Ainda em 2005 participou da gravação da 1ª edição do DVD “Brasil brasleiro” nos teatros Odyssud Blagnac” e Du Châtelet, ambos em Paris.
Em 2006, pela gravadora CID, lançou o CD “Mais feliz” e participou do CD “Os melhores do ano – Vol. VII”, no qual interpretou com Royce do Cavaco o samba “Pura semente”, além de “Saigon” (Cláudio Cartier, Carlão e Paulo César Feital) com o grupo Da Melhor Qualidade.
Em 2007 Alcione regravou “Falsa consideração”. Em dueto com Neguinho da Beija-Flor regravou de sua autoria “Volta”, incluída na coletânea “Os melhores do ano – Vol. VIII”. Neste mesmo ano participou da gravação da 2ª edição do projeto “Brasil brasileiro” nos teatros Theatre Les Nuits de Fourviére, na França; Teatro Matadero de Madrid, na Espanha e no Teatro Sadlers Wells, em Londres.
No ano de 2009, com produção do próprio compositor, a gravadora L. Bastos lançou a coletânea “Perfil”, na qual reuniu alguns de seus sucessos de carreira, entre os quais composições de sua autoria como “Simples poeta” (c/ Adilson Victor) e “Falsa consideração” (c/ Éros e Libert) e ainda, as inéditas “Pele e suor” (Djalma Falcão, Jorgynho China e Alessandro Cardozo), “Louco de paixão” (Flavinho Silva e Adilson Ribeiro), “Por esse mundo afora” e “Lado a lado”. Participou do projeto “Tempero Musical”, no Centro Cultural da Light, sendo entrevistado em cena – em uma récita única – pelo pesquisador e apresentador Ricardo Cravo Albin. Nesse mesmo ano, de 2009, participou da gravação do DVD “Reinaldo e Convidados”.
No ano de 2024 apresentou o espetáculo “50 Sambas em Todos os Tons”, no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, no bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, recebeu como convidada especial a cantora e compositora paraense Aninha Portal.
Durante a carreira realizou turnês pelos Estados Unidos, Portugal, Espanha, Finlândia e Bélgica.
Lançou 10 discos entre CDs e LPs e participou de 28 CDs e DVDs de artistas variados.
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ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Edição Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.