Marko Rupe

Iniciou a carreira artística na década de 1950. Formou um conjunto formado por ele no sax alto e no clarinete e por Wagner Naegele (Piston), Manoel Araújo (Trombone), Geraldo Pereira de Mello (Trompa), Josef Kyjovsky (Sax baritono), Waldir Marinho e Jorge Marinho (Contrabaixo), Laerte Vaz de Melo (Piano), Bituca (Bateria), Jorge Miranda (Ritmo) e Yunnes Dumas e Magda Barbosa (Vocal). Em 1960, lançou com seu conjunto o LP “Meditação – Marko Rupe e Seu Conjunto”, com as músicas “Meditação”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, “Ninguém É de Ninguém”, de Umberto Silva, Toso Gomes e Luiz Mergulhão, “East Of The Sun”, de B. Bowman, “Choro na Gafieira”, de João Leal Brito o Britinho, “Ican”, de E. Cano, “João e Maria”, de Roberto Carlos e Carlos Imperial, “My Reverie (Reverie)”, de Claude Debussy, em versão de Larry Clinton, “Mulher de Trinta”, de Luis Antônio, “Ill Never Fall In Love Again”, de Johnnie Ray, “Morena Queimada”, de Bruno Marnet, “Taking a Chance On Love”, de V. Duke, J. Latouche e T. Fetter, e “Chora Tua Tristeza”, de Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini. Em 1962, recebeu o prêmio de melhor arranjador pelo LP “Samba em 35 MM”, do selo Pawal. Em 1963, dirigiu a Orquestra Moderna de Sambas no LP “Sambalanço – Orquestra Moderna de Sambas” no qual foram interpretados sambas como “Devagar Com a Louça”, de Haroldo Barbosa e Luis Reis, “Se Você Gostou”, de Carlos Imperial e Fernando César, “Caminhando”, de Luiz Bandeira, e “O Tempo Não Desfaz”, de Newton Mendonça. Seguiu carreira como músico de estúdio. Em 1977, tocou clarineta na faixa “Somos todos iguais nesta noite”, de Ivan Lins, para o LP homônimo lançado por Ivan Lins pela EMI-Odeon. Em 1978, tocou clarineta nas faixas “O Meu Amor” e “Homenagem ao malandro”, ambas de Chico Buarque, para o LP lançado por Chico Buarque na Philips. A partir dos anos 1990, pasou a tuar na Orquestra Bianchini.Em 2005, tocou clarinete e sax no CD “(Suíte com dependências, piano, violão, flauta, clarineta e muito mais…”, lançado pela dupla Alfredo Sertã (Piano) e John Cássio (Violão). Até o final da vida continuou atuando no meio musical.