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Nome Artístico
Marion
Nome verdadeiro
Penha Marion Pereira
Data de nascimento
8/9/1924
Local de nascimento
São Paulo, SP
Data de morte
18/5/2009
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora. Compositora.

Dados artísticos

Estreou como cantora na Rádio Educadora Paulista em 1932 num programa infanti apresentado pela cantora Sônia Carvalho. Em 1938, atuou como amadora no programa “Tia Chiquinha”, da Rádio Tupi, de São Paulo. Pouco depois, foi convidada por Assis Valente para cantar as composições dele na Boate Guarujá. Mais tarde, mudou para o Rio de Janeiro e ingressou na Rádio Tamoio. Foi contratada por Jaime Redondo e atuou no Cassino da Urca onde fez bastante sucesso. Em 1943, foi contratada pela Rádio Educadora. No ano seguinte, atuou no filme “Tristezas não pagam dívidas”, de José Carlos Burle e J. Rui. Nesse ano, foi contratada pela Rádio Nacional na qual permaneceu por quatro anos. Em 1945, fez sua primeira gravação, como o crooner do grupo Milionários do Ritmo, registrando os sambas “Falta de respeito”, de Amado Régis e Rodrigo Torres, e “Doce veneno”, de Valzinho, Lentini e M. Goulart. Em 1946, atuou no filme “Segura esta mulher”, com direção de Watson Macedo, lançado pela Atlântida, e que contou ainda com as participações de Grande Otelo, Araci de Almeida, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Jorge Goulart e outros. No mesmo ano, gravou pela Odeon a marcha “Canção do Osvaldinho”, de Nestor de Holanda e Braga Filho, e o samba “Placa de bronze”, de J. Costa e Mutt, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional. Gravou também, com acompanhamento de Rogério Guimarães e seu conjunto, o samba-choro “Cansei de te esperar”, de Alvarenga e Ranchinho, e o samba “Nego cutuba”, de Alvarenga, Ranchinho e Hermes Teixeira. Em 1947, atuou durante quatro meses na Argentina como vedete no Teatro Maipo. No mesmo ano, participou do filme “Esse mundo é um pandeiro”, de Watson Macedo. Com constante atuação cinematográfica, atuou em 1950 no filme “Carnaval no fogo” e dois anos depois, no filme “É fogo na roupa”, ambos de Watsom Macedo. Ainda em 1950, voltou a gravar depois de quatro anos dedicada apenas aos shows e aos filmes. Ingressou na gravadora Sinter e lançou a batucada “Cuba libre”, de César Siqueira e César Ladeira, e a marcha “Gegê”, de Claribalte Passos e Antônio Valentim dos Santos. No ano seguinte, gravou o mambo “Benjamin”, de Dênis Brean, e o samba “Sei que tu”, de Hélio Rosa. Nesse ano, gravou pelo selo Carnaval sua única composição, a marcha “Eu quero é galopar”, com Jorge Murad, em disco que trazia na outra face a batucada “A lagoa encheu”, de Armando Cavalcanti e João Correia da Silva. Ainda em 1951, foi contratada pela Todamérica e gravou o baião “Que bicho é esse?”, de J. Miranda e Hilton Simões, e o bolero-mambo “Tudo certo”, de Peterpan e Jorge de Castro. No mesmo ano, gravou o samba “Tira a mão daí”, de Cristóvão de Alencar e César Brasil, e a marcha “Lavadeira”, de Luiz Antônio, Jota Jr. e Paulo Gesta. Gravou no ano seguinte o bolero “Lili Bolero”, de S Lippman, S. Dee e E. Moore com versão de Bidu Reis, os sambas “O nosso amor teve fim”, de Bororó e Dino Ferreira, e “Mensageiro da dor”, de Alberto Ribeiro, e a polca “História de São João”, de Lourival Faissal e Luiz Bittencourt. Lançou em 1953, os sambas “Sempre teu”, de José Maria de Abreue eJair Amorim, e “Rancor”, de José Maria de Abreu e Pedro Caetano. Gravou também a valsa-rancho “Botãozinho em flor”, de José Braga, e o samba “Obsessão”, de Paulo Marques e Ailce Chaves. Ingressou na gravadora pernambucana Mocambo em 1955 e gravou duas composições da dupla Milton Legey e Paulo Menezes, a marcha-rancho “Amanheceu” e o samba “É mentira”. No mesmo ano, gravou os sambas “Mocidade louca”, de Daniel Silva e César Brasil, e “Não é bom para você”, de Chocolate e Mário Lago. Em 1956, gravou pela RCA Victor o bolero “Roga por nós”, de Lusadio Freitas em versão de Júlio Nagib, os sambas “Consequencias do carnaval”, de Irani de Oliveira, e “Parece até doença”, de Vicente Amar, o samba-canção “Não diga não”, de Tito Madi e George Henri, e o maxixe”Vovô do maxixe”, de Erasmo Silva e Sebastião Nunes. Gravou ainda, em dueto com Ivon Curi, a toada-canção “Minha Loló”, de Vicente Celestino. Também no mesmo ano, atuou no filme “Tira a mão daí”, de J. Rui. Em 1957, gravou os sambas “Vem cá Mané”, de Ary Barroso, e “Sem rancor”, de Roberto Faissal e Mário Lago, a valsa “Chove lá fora”, de Tito Madi, e o bolero “Calvário de amor”, de Raul Sampaio e Marino Pinto. Dois anos depois, atuou no filme “Garota enxuta”, de J. B. Tanko. Em 1962, já com a carreira em declínio, gravou pelo pequeno selo Folia o samba “Foi você”, de Artur Montenegro e A. Marins Jens, e a marcha “Vai Didi”, de Gomes, Jassen e Ari, homenagem ao jogador de futebol Didi, então astro do Botafogo do Rio de Janeiro e da seleção brasileira. Em cerca de vinte anos de carreira, gravou discos nas gravadoras Mocambo, Carnaval, Sinter, Odeon e RCA Victor. Em 1965, participou do espetáculo musical “Rio de 400 janeiros” montado e dirigido por Carlos Machado, e apresentado no Golden Room do Copacabana Palace e resultando num LP lançado pelo selo Elenco. Nesse espetáculo participou do eixo temático em homenagem à cantora Carmen Miranda interpretando quatro sucessos da “Pequena Notável”: “O que é que a baiana tem”, de Dorival Caymmi; “Taí”, de Joubert de Carvalho; “Diz que tem”, de Vicente Paiva e Haníbal Cruz, e “Good Bye Boy”, de Assis Valente.

Discografias
1957 RCA Victor 78 Calvário de amor/Sem rancor
1957 RCA Victor 78 Vem cá Mané/Chove lá fora
1956 RCA Victor 78 Cosme e Damião/Pra que beber
1956 RCA Victor 78 Não diga não/Vovô do maxixe
1956 RCA Victor 78 Parece até doença/Minha Loló
1956 RCA Victor 78 Roga por nós/Consequencias do carnaval
1955 Mocambo 78 Amanheceu/É mentira
1955 Mocambo 78 Mocidade louca/Não é bom para você
1953 Todamérica 78 Botãozinho em flor/Obsessão
1953 Todamérica 78 Sempre teu/Rancor
1952 Todamérica 78 Ainda choro/Marcha da uva
1952 Todamérica 78 História de São João/Mensageiro da dor
1952 Todamérica 78 Lili Bolero/O nosso amor teve fim
1952 Todamérica 78 Maria Dolores/Luzes da cidade
1951 Sinter 78 Benjamin/Sei que tu
1951 Carnaval 78 Eu quero é galopar/A lagoa encheu
1951 Todamérica 78 Que bicho é esse?/Tudo certo
1950 Sinter 78 Cuba libre/Gegê
1946 Odeon 78 Cansei de te esperar/Nego cutuba
1946 Odeon 7 Canção do Osvaldinho/Placa de bronze
1945 Continental 78 Falta de respeito/Doce veneno
Obras
Eu quero é galopar (c/ Jorge Murad)