5.001
Nome Artístico
Mário Pinheiro
Nome verdadeiro
Mário Pinheiro
Data de nascimento
circa 1880
Local de nascimento
Campos, RJ
Data de morte
10/1/1923
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Violonista.

Era provavelmente filho de uma enfermeira cearense. Ao que parece, fugiu de casa aos oito anos de idade, vindo para o Rio de Janeiro. Viveu na Itália entre os anos de 1913 e 1917, onde conheceu Aída, harpista da orquestra do Teatro Scala de Milão, com quem se casou. Tiveram dois filhos, um deles violinista, e que foi integrante da orquestra da Rádio Gazeta de São Paulo e da orquetra do maestro Izo. Separaram-se por volta de 1918. Durante os últimos anos de sua vida teve grandes dificuldades financeiras. Internado na Casa de Saúde Afonso Dias, no Rio Comprido, com volvo ou, como se dizia, nó na tripa, ali veio a falecer na mais completa miséria. Aída faleceu em São Paulo por volta de 1962.

Dados artísticos

Um dos intérpretes mais populares da música brasileira em seu tempo. Estreou sem sucesso como palhaço de circo na Piedade, bairro do subúrbio carioca. Apresentou-se depois como cantor no Passeio Público, acompanhando-se ao violão. Entre 1904 e 1909, gravou modinhas, lundus e cançonetas para a Casa Edison, introdutora no Brasil da gravação de discos de gramofone. Esses discos, nos quais se apresentava apenas como Mário, obtiveram enorme vendagem, tornando-o conhecido em todo o Brasil. Devido à sua perfeita dicção, tornou-se o principal anunciador de discos da Casa Edison. Fez sua primeira gravação para a Odeon em 1904 registrando as modinhas “Carmen” e “Gentil Formosa”, de autores desconhecidos. Nesse mesmo ano, gravou as cançonetas “Saudades do ninho”, “O que nasceu primeiro” e “Lágrimas do passado”, todas de autores desconhecidos além da modinha “Ave Maria”, com letra o poeta romântico Fagundes Varela e da “Canção do índio”, de Carlos Gomes. Provavelmente em 1905, gravou as clássicas modinhas “Na casa branca da serra”, de Guimarães Passos e Miguel Emídio Pestana, “O talento e a formosura”, de Catulo da Paixão Cearense e Edmuno Otávio Ferreira e “O Fadário”, de Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense e o tango “O sertanejo enamorado”, de Catulo da Paixão Cearense e Ernesto Nazareth, além da cançoneta “A vacina obrigatória”, de autor desconhecido e alusiva à campanha de vacinação levada à cabo na cidade do Rio de Janeiro no ano anterior e que serviu de estopim para uma grande revolta popular. Por volta de 1906, gravou em dueto com Pepa Delgado o tango “O gaúcho”, de Chiquinha Gonzaga, constando no selo do disco o título “Corta-jaca” e a modinha “Vem cá mulata”, de Arquimedes de Oliveira. Gravou também o tango cançoneta “O boêmio (Os boêmios)”, de Catulo da Paixão Cearense e Anacleto de Medeiros e a modinha “Ao desfraldar da vela (Clélia)”, de Catulo da Paixão Cearense e Luiz de Souza.

Por volta de 1907, gravou novas composições de Catulo da Paixão Cearense: a polca “O teu mistério”, com Juca Kalut, a modinha “Perdoa”, com Anacleto de Medeiros e a canção “O meu ideal”, com Irineu de Almeida. Gravou ainda as modinhas “Pálida morena” e “Eugênia” com letra do poeta Castro Alves. Por essa época gravou oito composições do poeta e pintor cearense Ramos Cotoco: as cançonetas “O diabo da feia”, “Pela porta de detrás”, “Só angu”, “Não faz mal”, “A cozinheira”, “Rosa e eu” e “A engomadeira”, além do lundu “A sogra e o genro”. Gravou ainda a cançoneta “Dona Adelaide”, de Chiquinha Gonzaga e a barcarola “O gandoleiro do amor”, com melodia de Salvador Fábregas sobre versos do poeta Castro Alves. Gravou com Isaura Lopes, Eduardo das Neves e Nozinho a cançoneta “Ai Joaquina” e o cômico “Em um café concerto”. Ainda por volta de 1908, gravou diversas músicas na Victor Record entre as quais a modinha “Casinha pequenina”, de motivo popular. Em 1909 participou do espetáculo que inaugurou o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, fazendo o papel de Tapir na ópera Moema, de Delgado de Carvalho. Ainda nessa época, gravou a canção “Quis debalde varrer-te da memória”, de Xisto Bahia e Plínio de Lima e a serenata “Estela”, de Abdon Lira e Adelmar Tavares. Na mesma época, gravou na Victor Record a serenata “Os namorados da lua” e o tango “Menina faceira”, de Chiquinha Gonzaga.

Em torno de 1910, registrou na Odeon diversas canções de Catulo da Paixão Cearense com diferentes parceiros: “Adeus da manhã”, com Emile Pessard, “O pé”, com Saint-Saens, “Rasga coração (Iara)”, com Anacleto de Medeiros e “A tuas mão”, com Francisco Braga, além do tango “Favorito”, com Ernesto Nazareth. Gravou ainda a canção “O bem-te-vi”, de Melo Morais Filho e Miguel Emídio Pestana e, com Eduardo das Neves, gravou em dueto o lundu “O malandro” e o cômico “Os dois bêbados”, de autores desconhecidos. Por volta de 1910, gravou alguns discos na Columbia norte-americana. Foi em seguida contratado pela Victor tendo viajado pelos Estados Unidos, onde gravou (New Jersey) mais de100 discos de 10 a 12 polegadas para essa companhia. Presume-se que lá tenha vivido entre os anos de 1910 e 1912. Ainda em 1912, gravou as modinhas “O que tu és”, de Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense, “Resposta ao talento e formosura”, de Edmundo Otávio Ferreira e Catulo da Paixão Cearense e “Meu lar” e “Meus oito anos”, além da canção “Amor e medo”, as três do poeta Casemiro de Abreu. Viajou em seguida para a Itália, onde viveu por cerca de quatro anos, para lá foi enviado por conta da Victor, para aperfeiçoar sua técnica vocal.

Em 1918, já de volta ao Brasil, apresentou-se no Teatro São Pedro (hoje Teatro João Caetano), numa grande festa em homenagem a Catulo da Paixão Cearense, onde cantou diversas músicas com letras de Catulo. Consta que tenha retornado ao Brasil como baixo-cantante de uma companhia lírica italiana, após ter atuado no Scala de Milão. Teria por diversas vezes representado os papéis de Sparafucile no Rigoletto, de Verdi e o de Coline em La Bohème, de Puccini. Nesse mesmo ano, gravou o cateretê “O matuto”, de Marcelo Tupinambá e Claudino Costa e o tanguinho “Pierrô”, de Marcelo Tupinambá. Também nessa época, gravou oito modinhas de Catulo da Paixão Cearense: “Não partas”, “Cabocla bonita”, “No sertão”, “Como tem amo”, “Lágrimas sonoras”, “Improviso”, “Arrufos” e “Sobre uma campa”. Gravou ainda em dueto com o cantor Bahiano os desafios “Chico Mironga no casamento do seu Zé Pinho” e “Os dois violeiros”, também de Catulo da Paixão Cearense.

Sua discografia é a mais extensa realizada por qualquer cantor de sua época, incluindo gravações entre 1902 a 1919, para as etiquetas Casa Edison, Odeon-Record, Colúmbia, Phonograph e Victor Record. Entre 1917 e 1920, ainda gravou alguns discos na Casa Edison, mas o surgimento de novos cantores, entre eles Vicente Celestino, determinou o declínio de sua atividade musical. Morreria logo depois.

Discografias
1918 Odeon 78 A camponesa
1918 Odeon 78 A morte de uma rosa
1918 Odeon 78 Arrufos
1918 Odeon 78 Beija-me, beija-me
1918 Odeon 78 Cabocla bonita
1918 Odeon 78 Chico mironga no casamento do seu Zé Pinhé

(com Bahiano)

1918 Odeon 78 Como te amo
1918 Odeon 78 Descrença
1918 Odeon 78 Desejo de poeta
1918 Odeon 78 Dorme, ó minha amada
1918 Odeon 78 Fechei meu jardim
1918 Odeon 78 Franqueza rude
1918 Odeon 78 Ilusões
1918 Odeon 78 Improviso
1918 Odeon 78 Lágrimas sonoras
1918 Odeon 78 Manobras de amor
1918 Odeon 78 Manon
1918 Odeon 78 Minha esperança
1918 Odeon 78 No sertão
1918 Odeon 78 Não me envolvas em teus olhos
1918 Odeon 78 Não partas
1918 Odeon 78 O adeus da manhã
1918 Odeon 78 O matuto
1918 Odeon 78 Os dois violeiros

(Com Bahiano)

1918 Odeon 78 Pastor peregrino
1918 Odeon 78 Pierrô
1918 Odeon 78 Saudades
1918 Odeon 78 Sobre uma campa
1918 Odeon 78 Sonhar, sonhar...depois morrer
1917 Odeon 78 Descrença
1917 Odeon 78 Fechei o meu jardim
1917 Odeon 78 Franqueza rude
1917 Odeon 78 O adeus da manhã
1912 Columbia 78 A mão
1912 Columbia 78 Agonia
1912 Victor Record 78 Albertina
1912 Odeon 78 Amor e medo
1912 Victor Record 78 Amor sem fim
1912 Victor Record 78 Bem-te-quero
1912 Victor Record 78 Caruru
1912 Victor Record 78 Decerra-te a janela
1912 Victor Record 78 Decreto 422
1912 Columbia 78 Elvira
1912 Victor Record 78 Fadário
1912 Victor Record 78 Iara
1912 Odeon 78 Interrogação
1912 Victor Record 78 Lundu infernal
1912 Victor Record 78 Lágrimas do passado
1912 Odeon 78 Meu lar
1912 Odeon 78 Meus oito anos
1912 Odeon 78 Minha mãe
1912 Victor Record 78 O beijo
1912 Columbia 78 O crepúsculo
1912 Victor Record 78 O fazendeiro
1912 Victor Record 78 O gondoleiro do amor
1912 Columbia 78 O jockey
1912 Odeon 78 O lírio
1912 Odeon 78 O que tu és
1912 Victor Record 78 O que tu és
1912 Victor Record 78 O sino da tarde
1912 Victor Record 78 O sonho das flores
1912 Columbia 78 Ondas
1912 Columbia 78 Quando essa rosa emurchecer
1912 Columbia 78 Quando o amor morre
1912 Odeon 78 Resposta ao talento e formosura
1912 Victor Record 78 Rosa do sertão
1912 Victor Record 78 Santa luz
1912 Victor Record 78 Stella
1912 Victor Record 78 Talento e formosura
1912 Victor Record 78 Templo ideal
1912 Columbia 78 Teu pé
1912 Columbia 78 Toda cheia de nove horas
1912 Victor Record 78 Trovas da aldeia
1912 Victor Record 78 Um dia louco
1912 Victor Record 78 Vamos Eugênia
1912 Columbia 78 Você não me dá
1911 Victor Record 78 A canção do cisce
1911 Victor Record 78 Borboleta
1911 Victor Record 78 Ciúmes
1911 Victor Record 78 Esteja quieto
1911 Victor Record 78 Feliciana
1911 Victor Record 78 Paixão de amor
1911 Victor Record 78 Petita
1911 Victor Record 78 Quando morre o amor
1911 Victor Record 78 Senhorita
1911 Victor Record 78 Sobre o mar
1911 Victor Record 78 Ursulina
1911 Victor Record 78 Vai saindo
1910 Victor Record 78 A noite desce
1910 Victor Record 78 A origem do tango
1910 Odeon 78 A tua mão
1910 Odeon 78 Adeus da manhã
1910 Odeon 78 Alice
1910 Victor Record 78 Amor de argentina
1910 Victor Record 78 Como eu quisera morrer
1910 Victor Record 78 Conquistador
1910 Victor Record 78 Cora
1910 Victor Record 78 Dona Adelaide
1910 Victor Record 78 Genro e sogra
1910 Victor Record 78 Isso é bom
1910 Victor Record 78 Lundu
1910 Victor Record 78 Mulata vaidosa
1910 Victor Record 78 Nair
1910 Odeon 78 O bem-te-vi
1910 Odeon 78 O chefe da orquestra
1910 Victor Record 78 O chefe da orquestra
1910 Odeon 78 O favorito
1910 odeon 78 O jardineiro
1910 Odeon 78 O malandro

(Com Eduardo das Neves)

1910 Odeon 78 O pé
1910 Victor Record 78 O pé
1910 Victor Record 78 O que nasceu primeiro?
1910 Victor Record 78 O sabiá
1910 Odeon 78 O sonho
1910 Odeon 78 Os dois bêbados

(Com Eduardo das Neves)

1910 Victor Record 78 Partida do sertanejo
1910 Odeon 78 Quando morre o amor
1910 Victor Record 78 Quero fugir-te
1910 Odeon 78 Rasga o coração
1910 Odeon 78 Riso em penca
1910 Victor Record 78 Risonha e morena
1910 Victor Record 78 Se a paixão matasse a gente
1910 Victor Record 78 Sonhei contigo donzela
1910 Victor Record 78 Só no choro
1910 Victor Record 78 Só por ti minha querida
1910 Odeon 78 Tu és o astro
1910 Odeon 78 Uma festa na Penha

(Com Nozinho, Mário Pinheiro, Nina Teixeira e Eduardo das Neves)

1909 Victor Record 78 A abelha e a flor
1909 Odeon 78 A casaca o homem
1909 Victor Record 78 A nebulosa (Assim)
1909 Victor Record 78 A primavera
1909 Victor Record 78 Acorda
1909 Victor Record 78 Ao ver-te
1909 Victor Record 78 Ave Maria
1909 Odeon 78 Camponesa morena
1909 Odeon 78 Canção das flores
1909 Victor Record 78 Canção do índio
1909 Odeon 78 Coió sem sorte
1909 Odeon 78 Desperta
1909 Victor Record 78 Diabo e saias
1909 Odeon 78 Estela (Serenata)
1909 Odeon 78 Eu e tu
1909 Victor Record 78 Gentil Maria
1909 Victor Record 78 Gosto de ti porque gosto
1909 Odeon 78 Joazeiro
1909 Odeon 78 Lembra-te, oh virgem
1909 Odeon 78 Lirismo
1909 Victor Record 78 Menina faceira
1909 Odeon 78 Minha morena
1909 Odeon 78 Minha viola
1909 Odeon 78 Nem eu, nem ela
1909 Odeon 78 Numa casa de pasto

(Com Nozinho e Eduardo das Neves)

1909 Victor Record 78 O condutor de bonde
1909 Victor Record 78 O fado liró
1909 Odeon 78 O fim da existência
1909 Victor Record 78 O regato
1909 Victor Record 78 O rouxinol
1909 Odeon 78 O rouxinol de Elvira
1909 Victor Record 78 O rouxinol de Elvira
1909 Victor Record 78 O sertanejo enamorado
1909 Victor Record 78 O soldado que perdeu a parada
1909 Odeon 78 Olhos azuis
1909 Victor Record 78 Os namorados da lua
1909 Victor Record 78 Os olhos dela
1909 Victor Record 78 Pai João
1909 Victor Record 78 Pescaria
1909 Odeon 78 Quando esta rosa emurchecher
1909 Odeon 78 Que pombinha
1909 Odeon 78 Quis debalde varrer-te da memória
1909 Odeon 78 Se a paixão matasse a gente
1909 Odeon 78 Serenata interrompída

(Com Nozinho e Eduardo das Neves)

1909 Odeon 78 Serrana
1909 Victor Record 78 Sou eu
1909 Victor Record 78 Sou teu escravo
1909 Odeon 78 Só no choro
1909 Odeon 78 Uma cena entre dois gagos na estrada de ferro

(Com Nozinho e Eduardo das Neves)

1909 Odeon 78 Uma kermesse

(Com Nozinho e Eduardo das Neves)

1909 Odeon 78 Zélia
1908 Victor Record 78 A casa branca da serra
1908 Odeon 78 A casinha bonitinha
1908 Victor Record 78 A magnólia
1908 Victor Record 78 Adeus da manhã
1908 Odeon 78 Ai Joaquina

(Com Isaura Lopes, Eduardo das Neves e Nozinho)

1908 Victor Record 78 Amor d'um louco
1908 Odeon 78 As horas que passo
1908 Victor Record 78 Bolim, bolacho
1908 Victor Record 78 Casinha pequenina
1908 Odeon 78 Chegadinho

(Com Isaura Lopes e Eduardo das Neves)

1908 Odeon 78 Chiquinha
1908 Odeon 78 Cordão carnavalesco (Flor do Enxofre Vermelho)
1908 Victor Record 78 De Marília os lindos olhos
1908 Odeon 78 Dez horas
1908 Victor Record 78 Diabo de saias
1908 Odeon 78 Dona Adelaide
1908 Odeon 78 Em que pensas nesta hora? (I)
1908 Odeon 78 Em que pensas nesta hora? (II)
1908 Odeon 78 Em um café concerto

(Com Isaura Lopes, Eduardo das Neves e Nozinho)

1908 Odeon 78 Em uma escola (Um professor de Araraquara)
1908 Victor Record 78 Estranha contradição
1908 Victor Record 78 Estrela
1908 Victor Record 78 Eu amo a gentil morena
1908 Victor Record 78 Feiticeira
1908 Victor Record 78 Hino do natal
1908 Victor Record 78 Hoje é dia de ventura
1908 Odeon 78 Lamentos
1908 Victor Record 78 Linda flor
1908 Victor Record 78 Loura trança
1908 Odeon 78 Louras tranças
1908 Victor Record 78 Lua nova
1908 Victor Record 78 Minha barquinha
1908 Victor Record 78 Noite serena
1908 Odeon 78 O gandoleiro do amor (I)
1908 Odeon 78 O gandoleiro do amor (II)
1908 Odeon 78 Olga
1908 Odeon 78 Perdão Emília
1908 Odeon 78 Pescaria
1908 Odeon 78 Pinica pau
1908 Victor Record 78 Pinica-pau
1908 Odeon 78 Quando o dia já desmaia
1908 Odeon 78 Queixumes
1908 Odeon 78 Resposta ao violão
1908 Odeon 78 Sempre a dançar
1907 Odeon 78 A cozinheira
1907 Odeon 78 A engomadeira
1907 Odeon 78 A lira cansada
1907 Odeon 78 A mulher e o bonde
1907 Odeon 78 A mulher é o diabo de saias
1907 Odeon 78 A máquina de mão
1907 Odeon 78 A nebulosa (Assim)
1907 Odeon 78 A noite
1907 Odeon 78 A primavera
1907 Odeon 78 A sogra e o genro
1907 Odeon 78 A sonâmbula
1907 Odeon 78 Ai de mim
1907 Odeon 78 Anita
1907 Odeon 78 Ao ver-te
1907 Odeon 78 Boceta de rapé
1907 Odeon 78 Borboleta
1907 Odeon 78 Caridade
1907 Odeon 78 Cavalinhos na roça

(Com Eduardo das Neves e Edmundo André)

1907 Odeon 78 Ciúmes
1907 Odeon 78 Como é ditoso o amor
1907 Odeon 78 Desejos
1907 Odeon 78 Devaneio ao luar
1907 Odeon 78 Eugênia
1907 Odeon 78 Fazendeiro
1907 Odeon 78 Flor de maracujá
1907 Odeon 78 Gentil Maria
1907 Odeon 78 Guarda portão
1907 Odeon 78 Hercília
1907 Odeon 78 Linda flor
1907 Odeon 78 Lundu infernal
1907 Odeon 78 Madrugada
1907 Odeon 78 Meu país
1907 Odeon 78 Minha terra
1907 Odeon 78 Mulher és bela
1907 Odeon 78 Na solidão
1907 Odeon 78 Nas horas mortas da noite
1907 Odeon 78 Não chores
1907 Odeon 78 Não faz mal
1907 Odeon 78 O boiadeiro
1907 Odeon 78 O diabo da feia
1907 Odeon 78 O meu ideal
1907 Odeon 78 O passarinho
1907 Odeon 78 O sino da tarde
1907 Odeon 78 O teu mistério
1907 Odeon 78 O vendeiro e a mulata

(Com Pepa Delgado)

1907 Odeon 78 Os olhos de Marília
1907 Odeon 78 Passavas linda
1907 Odeon 78 Pela porta de detrás
1907 Odeon 78 Perdoa
1907 Odeon 78 Primeiro amor (Foi pela sexta)
1907 Odeon 78 Pálida madona
1907 Odeon 78 Que calor
1907 Odeon 78 Rosa e eu
1907 Odeon 78 Sonhei contigo
1907 Odeon 78 Sorvete Iaiá
1907 Odeon 78 Sou teu escravo
1907 Odeon 78 Só angu
1907 Odeon 78 Talvez
1907 Odeon 78 Teu nome
1907 Odeon 78 Uma serenata no cemitério

(Com Bahiano)

1907 Odeon 78 Vigílias de amor
1907 Odeon 78 É loucura meu anjo
1906 Odeon 78 Acorda
1906 Odeon 78 Amor sem fim
1906 Odeon 78 Amorosa (Amoureuse)
1906 Odeon 78 Anjos baianos
1906 Odeon 78 Ao desfraldar da vela (Clélia)
1906 Odeon 78 Ao som da viola
1906 Odeon 78 Aurora
1906 Odeon 78 Beija-flor
1906 Odeon 78 Bem te quero
1906 Odeon 78 Boa-noite Maria
1906 Odeon 78 Casinha pequenina
1906 Odeon 78 Corta-jaca

(Com Pepa Delgado)

1906 Odeon 78 Felicina
1906 Odeon 78 Ingratidão
1906 Odeon 78 Missa de amor
1906 Odeon 78 O beijo
1906 Odeon 78 O boêmio (Os boêmios)
1906 Odeon 78 O ciumento
1906 Odeon 78 O crioulo
1906 Odeon 78 O fialgo e a camponesa

(Com Pepa Delgado)

1906 Odeon 78 O regato
1906 Odeon 78 Oh! Mulher
1906 Odeon 78 Paixão de amor
1906 Odeon 78 Por um beijo
1906 Odeon 78 Preta Mina
1906 Odeon 78 Quando o meu peito
1906 Odeon 78 Rosa do sertão
1906 Odeon 78 Santa Luz
1906 Odeon 78 Sapato e calça branca

(Com Pepa Delgado)

1906 Odeon 78 Se souberes
1906 Odeon 78 Vem cá mulata

(Com Pepa Delgado)

1906 Odeon 78 Volta
1905 Odeon 78 A abelha e a flor
1905 Odeon 78 A crioula
1905 Odeon 78 A romã
1905 Odeon 78 A roseira
1905 Odeon 78 A vacina obrigatória
1905 Odeon 78 Ai! Maria (Maria, Maria)
1905 Odeon 78 Eixo da Avenida
1905 Odeon 78 Hino do Natal
1905 Odeon 78 Lua nova
1905 Odeon 78 Minha barquinha
1905 Odeon 78 Morena do Rio
1905 Odeon 78 Na casa branca da serra
1905 Odeon 78 O Fadário
1905 Odeon 78 O caixote da Central
1905 Odeon 78 O sertanejo enamorado
1905 Odeon 78 O talento e a formosura
1905 Odeon 78 Olhar de mulher
1905 Odeon 78 Princesa do Império chinês
1905 Odeon 78 Rouxinol e colibri
1905 Odeon 78 Vem anjo
1904 Odeon 78 A brisa
1904 Odeon 78 A brisa dizia à rosa
1904 Odeon 78 A concha do amor
1904 Odeon 78 Albertina
1904 Odeon 78 Amor de um louco
1904 Odeon 78 Ave Maria
1904 Odeon 78 Benzinho
1904 Odeon 78 Canção do índio
1904 Odeon 78 Carmen
1904 Odeon 78 Come é bela
1904 Odeon 78 Ditoso e puro amor
1904 Odeon 78 Estrela
1904 Odeon 78 Gentil formosa
1904 Odeon 78 Invocação à estrela
1904 Odeon 78 Lágrimas do passado
1904 Odeon 78 Mulher perdida
1904 Odeon 78 Nair
1904 Odeon 78 Nossa choupana
1904 Odeon 78 O canto do cisne
1904 Odeon 78 O caruru
1904 Odeon 78 O condutor de bond
1904 Odeon 78 O que nasceu primeiro
1904 Odeon 78 Quero fugir-te
1904 Odeon 78 Quitutes
1904 Odeon 78 Saudades do ninho
1904 Odeon 78 Se não me amas
1904 Odeon 78 Se queres ver-me
1904 Odeon 78 Senhorita
1904 Odeon 78 Sentimento oculto
1904 Odeon 78 Sou eu
1904 Odeon 78 Teus olhos
1904 Odeon 78 Todos comem
1904 Odeon 78 Um dia louco
1904 Odeon 78 Ursulina
Bibliografia Crítica

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MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

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