Instrumentista (pianista).Compositor. Professor de música. Radialista. Advogado. Jornalista.
Iniciou seu aprendizado musical com a mãe, Clara Petrillo Albanese, ingressando, em seguida, no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Mais tarde, estudou com Antonieta Rudge, Hans Joachim Koellreutter, Samuel Arcanjo, Caldeira Filho, Mário de Andrade e Rossini Tavares de Lima.
Como jornalista, manteve colunas nas revistas “Manequim” e “Discorama”, bem como nos jornais “Folha da Tarde”, “Folha de São Paulo”, “Hora de São Paulo”, “Popular da Tarde”, “Cruzeiro do Sul” e “Gazeta do Taboão”, entre outros.
Foi diretor artístico da gravadora Philips, em São Paulo.
Como radialista, teve programas nas emissoras de rádio Nacional (Globo), Record, Bandeirantes, Excelsior, Gazeta, América, Trianon, Cacique, Anchieta e Grande ABC-FM.
Atuou como produtor e apresentador na TV Tupi, TV Record, TV Excelsior, TV Gazeta, TV Bandeirantes e TV Cultura.
Em 1965, criou o neologismo “jequibau” para definir o ritmo brasileiro em 5/4, do qual também é criador, juntamente com Ciro Pereira, com quem compôs várias músicas do gênero, como “No balanço do jequibau”, “Jequi-Bach” e “Maré alta”, gravadas, no Brasil e no exterior, por artistas como Agnaldo Rayol, Os Três Moraes, Zimbo Trio, Andy Williams, Sadao Watanabe e Percy Faith, entre outros. No início dos anos 1970, apresentou, na Radio Nacional, o programa “O Assunto é violão”. Gravou diversos discos contendo composições próprias, com destaque para o LP “Jequibau”, que foi lançado também nos mercados norte-americano, françês, uruguaio e argentino. Em 1983, a música “Vida roubada”, de sua parceria com Ciro Monteiro, foi gravada por Altemar Dutra e incluída na trilha sonora da novela de mesmo nome realizada pelo SBT. Em 1991, compôs, com Geraldo Vidigal, a “Canção da Avenida Paulista”, em homenagem ao centenário da rua. A música foi lançada em compacto independente, com gravações de Inesita Barroso e Agnaldo Rayol, além do próprio compositor. Dois anos depois, foi oficializado a data de 9 de agosto como o “Dia do Jequibau”, pela Câmara Municipal de São Paulo. É membro da Academia Internacional de Música.