5.001
Nome Artístico
Margarida Max
Nome verdadeiro
Margarida Max
Data de nascimento
[Circa 1890]
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
[Circa 1960]
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Atriz. Cantora. Atuou com sucesso no Rio de Janeiro no teatro de revistas ao longo das décadas de 1920 e 1930. Criou a Companha Margarida Max de teatro de revistas que contou em seus quadros com instrumentistas como o paulista Nicolino Cópia, o Copinha.

Dados artísticos

Em 1925, estreou com grande êxito a revista “Me leva, meu bem”, escrita para a Companhia Margarida Max por Joracy Camargo em colaboração com Pacheco Filho. Em 1927, foi a criadora, juntamente com o cômico Henrique Chaves, da marcha “Dondoca”, de José Francisco de Freitas, que lhe dedicou a partitura. Essa composição foi lançada na revista “Sol nascente”, de Carlos Bittencourt, Cardoso de Meneses e Alfredo Pujol.

Em 1929, gravou pela Odeon, com acompanhamento da Orquestra Pan American o samba-canção “Por que foi?”, de Pedro de Sá Pereira e Luiz Iglesias, e a marcha “Olha a pomba”, de Vantuil de Carvalho. Nesse ano, em uma revista encenada por sua companhia, “Brasil do amor”, musicada por Ary Barroso, o então iniciante cantor Sílvio Caldas obteve estrondoso sucesso ao lançar o samba “Faceira”, de Ary Barroso, tendo que voltar por cinco vezes à cena por insistência do público. Segundo depoimento do cantor, “E a Margarida Max, a grande atriz, a grande estrela do teatro de revistas, ela que me empurrava, e eu com muito nervoso, né? Com aquela estréia, com aquele sucesso todo”. Também nesse ano, gravou pela Brunswick as marchas “Bocas”, de Martinez Garu, e “Dona Boia”, de Lamartine Babo. Em 1935, atuou na revista “Mariúsa”, com libreto de Cláudio de Souza, versos de Olegário Mariano e música de Joubert de Carvalho. Embora de curta carreira fonográfica, teve importante papel no teatro de revistas lançando e interpretando composições de reconhecidos compositores brasileiros.

Discografias
1929 Odeon 78 Por que foi?/Olha a pomba