
Instrumentista (guitarrista e violonista). Arranjador. Compositor.
Filho do pianista Nelson Amorim e sobrinho do baixista e compositor Renato Amorim, parceiros de Marcos Szpillman na fundação da Rio Jazz Orchestra.
Estudou com Hélio Delmiro, Isidoro Kutno e Célia Vaz.
Ao longo de sua carreira, atuou com vários artistas, como Tomás Improta, Belô Velloso, Daúde, Eduardo Dusek, Baby do Brasil, Tânia Alves, Zezé Motta e Barrosinho, com quem se apresentou em Montreux no Platinun Festival, em 1988.
Em 1993, gravou seu primeiro disco solo, “O boto”, que foi considerado Melhor CD Instrumental do ano pelo jornal “O Globo”. No repertório, suas composições “Largo do Guimarães”, “Pro Tomás”, “Nhanduty”, “Un abraso para Antonio SantÁnna”, “Mandela”, “De outro modo”, “Canudos”, “Seis da tarde” e a faixa-título.
Lançou, em 1996, o CD “Luz da lua”, registrando suas canções “Estrela do mar”, “Espanhola”, “Obrigado Donato”, “O pescador”, “Luana e Tomás”, “Água potável”, “Dona Anna”, “A briga”, “Barroso blues” e a faixa-título, além de “Jóia” (Maurício Einhorn). O disco contou com a participação de Vittor Santos, Tomás Improta, Mauricio Einhorn e Barrosinho, entre outros músicos.
Em 2003, lançou, nos Estados Unidos, seu terceiro disco de carreira, “Cris on the farm”, contendo suas composições “Juca e Helena”, “Manaíra”, “Baden”, “Cristina na fazenda”, “Trenzinho para Vera Cruz”, “O boto”, “Largo das Neves”, “Sodalita” e “Procissão”, além de “Bons amigos” (Toninho Horta) e “Mr. Birdman” (Hélio Celso). O disco, contemplado com quatro estrelas na revista “Downbeat”, contou com a participação de Robertinho Silva (bateria e percussão) e Ney Conceição (baixo), sendo lançado no mercado brasileiro em 2005. Neste mesmo ano, apresentou-se na Fundação Planetário (RJ), pelo projeto “Música nas estrelas”.
Constam ainda de sua discografia participações nos seguintes discos: “Live in Montreux 1988” ( Barrosinho), “Maracatamba” (Barrosinho), “Linha 176”, “Tear” (Tomás Improta), “Norte, Sul, Leste, Oeste” (Guilherme Hermolin), “Zarpar” (Zé All), “Arco da Velha” (Alexandre Elias), “Autofocus” (Alex Meireles), “Certas mulheres” (Tomás Improta), “Confirmação do tempo” (Guima Moreno), “Ebb and Flow” (Célia Vaz), “Brasileiro” (Dário Galante), “Teu nome, Pixinguinha” (Marcelo Vianna), “Bossas e boleros” (Tânia Alves) e “Um pouco de mim” (Sergio Natureza e Amigos).
Em 2007, lançou o CD “Sete capelas”, que contou com a participação de Robertinho Silva (bateria e percussão), Ney Conceição (baixo) e Nivaldo Ornelas (flautas). O disco teve uma das faixas indicadas como exemplar pela revista americana “JAZZIZ”, em uma seleção em que o músico participou, ao lado de Lee Ritenour, Pat Martino, Mike Stern e Steve Khan, como um dos Melhores Guitarristas do Ano.
Os títulos seguintes de sua discografia são “Revolving landscapes” (2008) e “Portraits” (2010), ambos com a participação de Jorge Albuquerque (baixo) e Rafael Barata (bateria).