Márcia

Iniciou sua carreira artística como crooner da Orquestra de Erlon Chaves, apresentando-se em clubes e bailes.

Em 1958, foi contratada pela TV Tupi por intermédio do maestro e de Kalil Filho.

Dois anos depois, mudou-se para Porto Alegre, onde trabalhou na Rádio Farroupilha e na TV Piratini. Recebeu vários prêmios como melhor cantora nesta ocasião.

De volta a São Paulo, apresentou-se em boates, teatros e televisões.

Participou dos seguintes festivais: 1965: I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior (SP), com “Miss Biquíni”, de Sílvio Mazzuca, recebendo o Prêmio Berimbau de Ouro; 1967: III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando “Eu e a brisa”, de Johnny Alf, que se tornou um dos seus maiores sucessos, embora não tenha obtido classificação nesse festival.

Em 1968, gravou seu primeiro disco,”Eu e a brisa”, lançado pela gravadora Odeon, com destaque para a faixa-título, as canções “Pra machucar meu coração” (Ary Barroso) e “Aula de matemática” (Tom Jobim e Marino Pinto). Nesse mesmo ano, foi lançado “Show/Recital”, com Baden Powell e Os Originais do Samba.

Em 1969, gravou o LP “Márcia”, interpretando cinco músicas de Johnny Alf.

No ano seguinte, lançou um compacto duplo com “E lá se vão meus anéis” (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro), “Minha” (Francis Hime e Ruy Guerra), “Eu e o crepúsculo” (Johnny Alf) e “Fé manhã” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro). Ainda em 1970, gravou o LP “Márcia vol. II”.

Em 1972, apresentou-se em Portugal, atuando em casas noturnas e teatros ao lado de Baden Powell e Vinícius de Morais.

Em 1973, contratada pela gravadora Odeon, lançou o LP “Rimas”, contendo canções como destacando-se as canções “Ilustre visita”, de Noel Rosa, e “Fez bobagem “, de Assis Valente. Ainda nesse ano, participou da Expo-Som 73, ao lado de Leny Andrade, Simone e Ari Vilela. O show foi gravado ao vivo, e lançado em disco.

Em 1974, apresentou-se, com Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, no espetáculo “O importante é que a nossa emoção sobreviva”, em longa temporada no Teatro Oficina (SP). O show gerou disco homônimo, lançado no ano seguinte.

Em 1976, voltou a se reunir com os dois compositores, lançando o LP “O importante é que a nossa emoção sobreviva nº 2”.

No ano seguine, gravou o LP “Ronda”.

Em 1983, lançou o LP “Eu só queria ser”. Comemorando 20 anos dos bem sucedidos shows com Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro, voltou a dividir o palco com os compositores, com o show “Tudo o que mais nos uniu”, realizado no Teatro do Sesc-Pompéia. O show foi gravado ao vivo e lançado em CD homônimo, em 1996.

Ainda na década de 1990, lançou o CD “Pra machucar seu coração” (1997) e, com Élton Medeiros, o CD “Cartola 90 anos” (1998), contendo obras do compositor da Mangueira.