
Cantor. Compositor. Escritor. Multi-instrumentista (clarinete, violão e cavaquinho). Poeta.
Nasceu na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Pouco depois, a família transferiu-se para o município de Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense.
Aos 13 anos começou a escrever poesia.
Em 1985 por influência de seu pai, o compositor K-Boclinho, começou a estudar clarinete com o Maestro Aniceto, do Colégio Rio de Janeiro, em Nova Iguaçu. Logo depois deu início aos estudos de violão e cavaquinho, incentivado pelo irmão mais velho, o músico, cantor e compositor Wilson Bizzar.
No ano de 2004, ao lado de Orlando Professor, Eduardo Tanner, Aislan Loyola, Sérgio Monte, Paula Lapiana, Rosane Roh, entre outros, fundou o Cordão do Prata Preta, no bairro da Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro.
No ano de 2011 formou-se em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 2013, lançou o livro de poesias “Aquarele”.
No ano de 2015 lançou o segundo livro de poesias intitulado “Coração mimeografado”. Por esta época, integrando o coletivo Sarau dos Sambistas, participou do livro “Pele de todos os sangues”.
Em 2018 lançou o livro de poesias “Mi libro”. Neste mesmo ano, junto ao poeta Marco Trindade deu início à publicação da Revista Sarau Subúrbio.
Em 1990 passou a tocar clarinete na banda do Colégio José do Patrocínio, em Nova Iguaçu, e na Banda Sinfônica Jovem da FEBAM (Fundação Educacional de Barra Mansa). Nesta época, começou a se apresentar em bares, casas noturnas e teatros de Nova Iguaçu.
Em 2014 coproduziu o CD “O verdadeiro samba de raiz em 3 gerações”, de seu pai K-Boclinho, no qual foram registradas composições de seu pai, irmão e sobrinhos, gravando as faixas “Amor terrível” (K-Boclinho e Eliezer) e “Patuá”, parceria sua com Orlando Professor. No ano posterior, em 2015, no CD “Gegê de Itaboraí e amigos”, participou como convidado nas faixas “Nuvens” (Gegê de Itaboraí e Pakato do Cavaco) e “Dois de dezembro”, em parceria com Gegê de Itaboraí e Pakato do Cavaco.
No ano de 2017 lançou o CD “Na subida do morro”, com as composições autorais “Patuá”, “Desta vez foi abuso”, “Levo o meu barco”, “Conversa com Nelson”, “Dona Sebastiana”, “Uma lembrança” e a faixa-título “Na subida do morro”, todas em parceria com Orlando Professor. No disco também foram incluídas “Amor terrível” (K-Boclinho e Eliezer) e “Dois de dezembro” (c/ Gegê de Itaboraí e Pakato do Cavaco). No ano seguinte, em 2018, lançou o CD “Forró do Bizar”, com as faixas “Ver o mar” (c/ Leandro Lima), “Em Sana” (c/ Kauê Bizzar) e “Forró de roda” (c/ Kaju Filho), além de “Dengo-dengo”, “Forró no Terreiro de Seu José” e “Namoro virtual”, as três últimas somente de sua autoria. Neste mesmo ano lançou outro CD intitulado “Lirismo”, com cinco parcerias com Barão da Mata: “Canto de vida”, “Meu Santo Antônio”, “Mineirinha”, “Outra quase cantiga de roda” e a faixa-título “Lirismo”. Participou como cantor e compositor do CD “Samba na Fonte – 10 Anos” com a faixa “Subúrbios”, em parceria com o poeta Silvio Silva. Ainda em 2018 a cantora Lizza Dias interpretou sua composição “Tambor” (c/ Silvio Silva) no CD “Lizza Dias”.
Em 2019 gravou o CD “Forró do Prata e Bizar”, com quatro parcerias com o poeta Junior da Prata: “O tempo é agora”, “Força e fé”, “Bom pra ressaca” e “Provocação”.
No ano de 2020 participou como cantor do CD “Todo dia é dia de amar”, de Pakato do Cavaco, na faixa-título, parceria de ambos.Neste mesmo ano, de 2020, lançou o CD “Tambores & baobás”, coproduzido por Marco Trindade, Pakato do Cavaco e Silvio Silva, no qual interpretou as faixas “Rebeldia gingada”, parceria com os letristas Marco Trindade e Silvio Silva, contando ainda com a participação especial da cantora Lizza Dias; “Camorim, o quilombo” (c/ Marco Trindade e Silvio Silva) e participação especial da cantora Lu Fogaça; “Tambor” (c/ Silvio Silva), incluíndo também a composição “Negro samba, vende peixe e se revolta”, parceria com o poeta Marco Trindade. No disco contou com as participações dos músicos Júnior Silva (violão 7 cordas), Sapuri (percussão), Téo Bahia (berimbau) e Pakato do Cavaco (cavaquinho e produção musical). No trabalho, além de cantar executou violão e viola de 10 cordas, contando com as participações de Marco Trindade, Pakato do Cavaco e Silvio Silva nos coros e palmas.
Revista Sarau Subúrbio. BIZAR, Marcelo e TRINDADE, Marco. (Org.). Ano 1 – nº 1. Rio de Janeiro [s.n], 2018.