
Pianista. Compositor.
Foi um dos mais conhecidos pianistas cariocas no início do século. Tocava de ouvido, prática bastante peculiar dos músicos populares da época. Pertenceu à velha estirpe dos chorões – pianeiros, músicos que tiveram desempenho social da mais alta relevância. Segundo o musicólogo Batista Siqueira, os pianeiros eram “figuras pivot de todas as cerimônias sociais: bailes, batizados, aniversários e casamentos”. Foi pianista de diversos ranchos carnavalescos e sociedades recreativas, tais como a Sociedade Dançante Reinado das Flores, a Sociedade Dançante Carnavalesca Kananga do Japão, o rancho União das Flores, entre tantas outras. Jota Efegê a ele se referiu em artigo no jornal “O Globo” como o “Chorão que alegrava salões de flores”.