Escritora. Compositora. Percussionista.
Formou-se em Letras na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Jogou no time feminino do clube de futebol Fluminense.
Foi na tradicional roda de samba do Bip Bip – bar em Copacabana (RJ) cujo dono, Alfredinho, nunca permitiu que os instrumentos fossem amplificados e pedia que os aplausos fossem substituídos por estaladas de dedos – que começou a se familiarizar com a cuíca. E foi onde também entrou em contato com sambistas da velha e da nova geração.
Foi considerada por Aldir Blanc como a melhor letrista da atualidade.
Casou-se com o também compositor Luiz Carlos Máximo.
Teve a música “Pra matar preconceito”, de sua autoria com Raul DiCaprio, como música de trabalho do coletivo ÉPreta, formado por cinco cantoras negras, sendo essas Marina Iris, Marcelle Motta, Nina Rosa, Maria Menezes e Simone Costa. A música também foi gravada por Maria Menezes no DVD do grupo Arruda, do qual Maria Menezes é vocalista.
Em 2018 foi lançado o CD “Rueira” (Biscoito Fino), da cantora Marina Iris, cuja a faixa-título e todas as outras 10 faixas do disco são de sua autoria com Rodrigo Lessa. Em parceria com Luiz Carlos Máximo, Belle Lopes e Bil Rait Buchecha, compôs o samba do bloco carnavalesco Simpatia é Quase Amor, em que faz uma crítica social ao prefeito do Rio de Janeiro.
Foi uma das compositoras do samba enredo de 2019 da Mangueira (GRES Estação Primeira de Mangueira), escola de samba campeã do carnaval de 2019. O samba “História pra ninar gente grande” ganhou o “Estandarte de Ouro” de “Melhor Samba Enredo”.
Em 2020 compôs, em parceria com seu companheiro Luiz Carlos Máximo, o samba enredo da escola de samba Mangueira, “A verdade vos fará livre”, que trouxe para a Marquês de Sapucaí a representação de Jesus Cristo sob as perspectivas de uma mulher, um índio, um negro favelado.
AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.