Mallu Magalhães

Considerada como um “fenômeno da Internet”, obteve notoriedade no MySpace, ao disponibilizar em sua página quatro composições próprias, entre as quais aquelas que se tornaram seus maiores sucessos, “Tchubaruba” e “J1”, contabilizando milhares de acessos.

Em 2008, lançou seu primeiro disco, intitulado “Mallu Magalhães”, resultado de uma parceria entre a Agência de Música e a divisão de negócios Sales & Distribuition (S&D) da Microservice, contendo 14 canções de sua autoria: “Angelina, Angelina”, “You Know You’ve Got”, “O preço da flor”, “Town of Rock n Roll”, “Her Day Will Come”, “Dont Look You Back”, “Get to Denmark, “Vanguart”, “Dry Freezing Tongue”, “Noil”, “It Takes Two to Tango” e “Swalk”, além de “J1” e “Tchubaruba”. Um mês antes do lançamento, o repertório foi gravado na memória de novos aparelhos da operadora de celular Vivo. Nesse mesmo ano, a faixa “J1” esteve em progaganda nacional para a rede de telefonia Vivo. Ainda em 2008, concorreu ao MTV Vídeo Music Brasil, nas categorias Artista do Ano, Banda/Artista Revelação e Show do Ano. Participou, também nesse ano, do CD “Sou”, de Marcelo Camelo, na faixa “Janta”. Ainda em 2008, apresentou-se pelo Brasil. Participou do “My Space Music Tour” e fez show em São Paulo gravado ao vivo para lançamento em DVD.

Em 2009, viajou para Portugal, onde fez shows em Lisboa e no Porto. No segundo semestre, gravou seu segundo disco, também intitulado “Mallu Magalhães”. Dessa vez, contudo, o trabalho contou com a produção de Kassim e foi lançado por uma grande gravadora. Doze faixas compuseram o disco, entre elas “Versinho de número um”, “Compromisso”, “Te acho tão bonito”, “Soul mate” e “Shine yellow”. 

Em 2011, lançou seu terceiro disco “Pitanga”. Ao longo das doze músicas que compõem o CD, arriscou-se na bateria, no piano e na guitarra. Todas as composições, tanto em inglês quanto em português, são inéditas e autorais. As faixas que mais se destacaram foram “Velha louca”, “Sambinha bom” e “Highly sensitive”.

No ano seguinte, participou da série Cantoras do Brasil, em homenagem à Elizeth Cardoso, interpretando novas versões de “Manhã de Carnaval” e “Demais”.

Em 2013, foi convidada por  Dado Villa Lobos para participar da música “Quando a casa cai”, uma das faixas do disco “O passo do colapso”.

Mudou-se para Lisboa e em 2014 anunciou a formação da Banda do Mar, ao lado de Marcelo Camelo e do baterista português Fred Ferreira. O primeiro disco da banda foi lançado no mesmo ano.

Em 2015, junto com a Banda do Mar, concorreu ao Grammy Latino em duas categorias: Melhor Album de Rock Brasileiro e Melhor Música Brasileira (“Ninguém Mais”).

Em 2017 lançou o disco “Vem”, pelas gravadoras R.R Agência de Música Ltda. e Sony Music, com 12 faixas inéditas e totalmente autorais. O CD contou com as músicas “Você não presta”, “Culpa do amor”, “Casa pronta”, “Vai e vem”, “Será que um dia”, “Pelo telefone”, “Navegador”, “Guanabara”, “São Paulo”, “Gigi”, “Love you” e “Linha verde”. Os arranjos foram de Mario Adnet e Marcelo Camelo, que também assina como produtor musical. O trabalho contou com diversas participações instrumentais como o próprio Marcelo Camelo (guitarra, baixo, bateria, percussão, órgão, vibrafone), Dadi Carvalho (baixo), Rodrigo Amarante (baixo), Davi Moraes (guitarra) e Alexandre Kassin (baixo), além de outros e da própria Mallu Magalhães tocando instrumentos variados e cantando.

Em 2018 estreou a turnê “Vem”, de seu quarto disco de trabalho. Essa turnê teria estreado no ano de 2017 no Circo Voador (Rio de Janeiro), mas precisou ser cancelada devido a problemas médicos. 

O roteiro desse show fez um grande apanhado de seu repertório, e mesclou as novas composições com as antigas. Canções como “Velha e louca”, “Sambinha bom” compõem a lista de canções do show, além da parceria com a Banda do Mar, com a canção “Mais ninguém”. Segundo a cantora, no festival Lollapalooza, seu repertório foi mais reduzido, e a apresentação no Circo Voador pôde ser complementada com mais canções suas. 

Após a estréia da turnê, participou de um festival de contadores de histórias em Lisboa no Festival Grant’s Stand Together, um evento que teve ainda um desdobramento na cidade do Porto. Conversou com a platéia em ambas as noites do festival. 

Em 2018 o documentário “Vem” foi lançado com cenas dos bastidores de sua turnê homônima, tendo sido produzido pela NOIZE Record Club. Além de imagens dos bastidores, o curta também contou com depoimentos e poemas autorais inéditos como “Poema de aeroporto” e “Sobre o final das coisas”. No mesmo ano de 2018 a turnê “Vem” foi eleita a 2ª melhor do ano pelo jornal Estadão, atrás somente de “Ofertório”, do cantor Caetano Veloso e filhos. Ainda no mesmo ano de 2018 o cantor Paulo Miklos gravou sua composição “Não Posso Mais”, para o CD “A Gente Mora no Agora”. Ao final do ano de 2018 se apresentou como convidada no Festival “RTP da Canção 2018”, interpretando a composição “Eu Te Amo” ao lado da cantora portuguesa Beatriz Pessoa. Ainda ano final do ano de 2018, em comemoração aos 10 anos da sua carreira e lançamento de seu primeiro sucesso “Tchubaruba”, regravou nova versão da música e divulgou em suas redes socais, acompanhada de um vídeo contendo imagens dos programas Altas Horas, Caldeirão do Huck e Programa do Jô, de quando realizou suas primeiras apresentações aos 15 anos de idade. 

Em 2019 iniciou processo de composições para a gravação de novo trabalho.

No primeiro semestre de 2020 entrou em estúdio para finalizar novo CD, com 14 músicas autorais cantadas em português, inglês e espanhol. A produção foi assinada por Mário Caldato Jr. e contou com 3 clipes.