
Maestro. Arranjador. Compositor. Faleceu no Hospital Total Cor, em São Paulo, onde ficou internado por 40 dias, após sofrer um enfarte.
Iniciou a carreira na década de 1950, sendo contratado pela Rádio Nacional. Atuou também na Rádio Record. Na década de 1970, foi contratado pelo empresário Silvio Santos, para atuar no SBT, emissora na qual trabalhou durante décadas. Na emissora de Sílvio Santos, comandou musicalmente o programa “Qual é a música?”. Ainda na década de 1970, lançou, pelo selo Old Play, o LP “Só danço samba e… Boleros”, no qual foram interpretados “É sempre assim”; “Lágrimas”; “Amanhã”; “Rosas de fogo”; “Praia vermelha”, e “É cedo ainda”, todas de Firmo Costa Jr e Zé Trindade; “Lamento” e “Abandonada”, de Nikinho e Zé Trindade; “Não és ninguém”, de Orlando Trindade e J. Coutinho, e “Ponta de rua”, de Walter Tourinho, W. Wanderley e Orlando Trindade. Em 1983, gravou pela RCA Victor, o LP “Frevo Brasil – Maestro Zezinho e Banda Capibaribe”, no qual apareceram os frevos “Vassourinha”, de Mathias da Rocha e Joana Batista Ramos; “Fogão”, de Sérgio Lisboa; “Frevo ciranda” e “Oh bela”, de Capiba; “Frevo à óleo”, de José Menezes; “Último dia”, de A. Bulhões e Odaurico Motta; “Vai pegar fogo”, de Manoel Gilberto e José Menezes; “Hino dos Batutas de São José”, de João Santiago; “Exôtico”, de José Pinta e Rogê; “Cantigas de roda”, de Getúlio Cavalcanti; “Evocação”; “Gostosinho” e “Gostosão”, de Nelson Ferreira; “Hino da Pitombeira (Pitombeira dos Quatro cantos)”, de Alex Caldas; “Recife”, de Laerte Freire; “É de fazer chover”, de Luis Bandeira; “Sonhei que estava em Pernambuco”, de Clóvis Mamede; “Resfolegando”, de Geraldo Nunes e Rogê; “Pombo correio”, de Dodô, Osmar e Moraes Moreira; “Frevo mulher”, de Zé Ramalho; “Festa do interior”, de Moraes Moreira e Abel Silva, e “Um, frevo novo”, “Massa real” e “Chuva, suor e cerveja”, de Caetano Veloso. Em 1998, lançou o LP Para ouvir e dançar”, que incluiu clássicos como “Gavião calçudo”, de Pixinguinha; “Jura”, de Sinhô, e “Capim gordura”, de Wilson Salles, Uzama e Joca. Dirigiu durante décadas a orquestra do SBT. No programa “Qual é a música?”, comandava o leilão de notas musicais, daí, o bordão criado por Sílvio Santos, “Quantas notas maestro Zezinho?”. Fez o arranjo para a música “Sílvio Santos vem aí”, tema musical do programa “Show de calouros”.