
Cantor. Compositor. Multi-instrumentista.
Natural de Feira de Santana, foi morar com a família em Vitória da Conquista, outra cidade baiana, no início de década de 1970. Nessa época tocava na banda do músico João Faustino.
Conhecido como “O Pai do Axé Music”, por ter criado o gênero musical na década de 1980.
Aos sete anos de idade integrou uma banda mirim, com a qual fez algumas apresentações. Na adolescência integrou várias bandas que se apresentavam no interior baiano, e aprendeu a tocar diversos instrumentos.
Foi convidado para tocar no Trio Elétrico Tapajós, de Orlando Campos, com o qual gravou a música “Oxumalá”, lançada em 1979 no LP “Ave Caetano” do Tapajós. Nesse época criou a banda Acordes Verdes, com a qual fez diversas apresentações no Circo Troca de Segredos, e participações em agremiações de carnaval, como o Bloco Beijo.
Em 1985 lançou seu primeiro LP “Magia”, registrando a música “Fricote”, cujo gênero foi batizado de Axé Music, quando atingiu recorde de vendagem.
Integrou o bloco Camaleão.
Foi presença constante do “Cassino do Chacrinha”, na Rede Globo, e de muitos outros programas na década de 1980. Ganhou a “Coroa de Prata” no programa “Rei Majestade”, exibido pelo SBT.
Compôs “Tieta”, famoso tema de abertura da novela homônima, exibida pela Rede globo em 1989.
Em 1998 lançou, pelo selo EMI Music, o CD “Forró de cabo a rabo”, dedicado a obra de Luiz Gonzaga.
Em 1999 lançou o CD “15 Anos de Axé – Luiz Caldas e convidados”. Em 2009 iniciou o projeto do lançamento de 10 CDs com 130 músicas autorais, envolvendo vários gêneros musicais. Entre os trabalhos lançados está o álbum “Maldição”, dedicado ao estilo de rock metal.
Em 2013 retomou o mesmo projeto lançando 12 CDs, que foram disponibilizados em sua página na internet. Daquele ano em diante, Luiz Caldas lançou um álbum autoral por mês. Em 2014 lançou “Calundu”, dedicado ao forró; “Voy por ti”, com músicas cantadas em espanhol; “Além da porta”, de MPB; e “Bloqueado”, com repertório pop. Em 2020 já havia lançado mais de cem álbuns com canções de diferentes estilos e ritmos, do hip hop à valsa.
Em 2015 participou do Globo de Ouro em comemoração aos 30 anos do Axé Music. No evento, cantou “Fricote”, música considerada a pedra fundamental da Axé Music. Há alguns anos já não a cantava por ser hoje considerada uma música racista. A música foi cantada a pedido de Gilberto Gil, para que o show não ficasse com uma lacuna histórica, segundo declarou Caldas: “Era Gil, um negro falando. Se ele não viu problema…”.
Em 2021 foi indicado ao Grammy Latino com o álbum “Sambadeiras”. Em outubro do mesmo ano lançou “Playlist brasileira 1”, pela Deck, com regravações de canções favoritas. A ideia surgiu durante a pandemia do coronavirus, quando começou a postar vídeos no Youtube tocando covers.