
Instrumentista (pianista). Compositor.
Começou a tocar piano aos quatro anos de idade. Estudou piano clássico até os oito. Em 1957, participava como pianista de reuniões que marcaram o surgimento da bossa nova.
Iniciou sua carreira artística em 1958, apresentando-se em pocket shows de bossa nova, realizados no Beco das Garrafas (RJ). Participou, nessa época, da gravação de “O barquinho”, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.
Formou, juntamente com Tião Neto (baixo) e Edison Machado (bateria), um dos primeiros conjuntos instrumentais da bossa nova, o Bossa Três. Com o grupo, viajou para os Estados Unidos em 1962, apresentando-se no programa de Ed Sullivan e gravando três LPs, lançados pela Audio Fidelity em Nova York. Voltou ao Brasil dois anos depois.
Em 1966, com a nova formação do Bossa Três, constituída por Otávio Baily (baixo) e Ronie Mesquita (bateria), e a participação dos cantores Pery Ribeiro e Leny Andrade, montou o Gemini V. Atuou, com o grupo, em gravações e shows no Brasil e no exterior, destacando-se a bem sucedida temporada de três anos no México.
Em 1968, gravou seu primeiro LP solo, “O som psicodélico de Luis Carlos Vinhas”, lançado pela gravadora CBS.
Atuou como pianista em discos de Elis Regina, Maria Betânia, Wilson Simonal, Jorge Benjor e Quarteto em Cy, entre outros.
Gravou, ainda, “Luis Carlos Vinhas no Flag”, “Luis Carlos Vinhas”, “Baila com Vinhas”, “O piano mágico de Luis Carlos Vinhas”, “Piano maravilhoso” e “Vinhas e bossa nova”.
Entre 1969 e 1971, atuou como pianista do Flag (RJ), onde teve a oportunidade de acompanhar artistas internacionais, como Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald e George Benson, entre outros.
A partir de 1971, apresentou-se em outras casas noturnas cariocas e paulistas, como Macksoud Plaza, Vogue, Privê e Chicos Bar, entre outras. Realizou, no Rio Palace, shows de abertura em espetáculos de artistas internacionais como Frank Sinatra, Julio Iglesias e Barry White.
Em 1994, apresentou-se em temporada de seis meses no Vinicius Bar (RJ), tocando e contando as histórias da bossa nova, no show “Noites cariocas”. O espetáculo, recomendado pelo jornal “New York Times” aos turistas norte-americanos como um dos melhores programas do verão carioca daquele ano, gerou o CD “Vinhas e bossa nova”.
No ano seguinte, foi convidado para uma temporada de apresentações na Itália, onde morou durante um ano.
Em 1996, participou da coletânea “Tempo de bossa nova”, lançada pela revista “Caras”.
No ano seguinte, em homenagem à sua Escola de Samba, lançou o CD “Piano na Mangueira”, interpretando obras dos compositores da Escola.
Em 2000, apresentou-se com a cantora Wanda Sá no Vinicius Bar (RJ). Também nesse ano, ao lado de Tião Neto (baixo) e João Cortez (bateria), gravou, com Wanda Sá o CD “Wanda Sá & Bossa Três”, registrando canções como “Errinho à toa” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “Brisa do mar” (João Donato e Abel Silva), “Canção que morre no ar” (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) e “Zanga zangada” (Edu Lobo e Ronaldo Bastos), entre outras, além de ” In the moonlight” (John Williams e A&M Bergman). O disco teve show de lançamento no Bar do Tom (RJ).
Faleceu no dia 22 de agosto de 2001.
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
(Participação especial:)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.