Lucio Sanfilippo

Foi um dos seis finalistas do “Festival 20 Anos do Projeto Seis e Meia” do Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. Realizou shows em tributo à Velha Guarda da Portela, em 1995; à Clara Nunes (c/ o conjunto O Roda) e à Aracy de Almeida (c/ a cantora Thereza Moraes), em 1997. Por quase dois anos participou de um projeto em homenagem a vários compositores, no restaurante Ernesto (RJ), em que contou com a presença de Wilson Moreira, Xangô da Mangueira, Jongo da Serrinha e Beth Carvalho.
Participou do Laboratório de Programa de Culturas Populares com ênfase no Folclore do Instituto de Educação Física e Desportos da UERJ, em que se apresentou para Ariano Suassuna e D. Neuma da Mangueira, cantando cirandas, sambas, choros, maracatus, cocos do rico folclore brasileiro. Cantou cirandas para e com Lia de Itamaracá, que foi coroada Rainha do Maracatu da UERJ. No teatro Noel Rosa, também na UERJ fez uma apresentação em homenagem a Nei Lopes e Wilson Moreira, realizado pelo PROEPER, da qual também participaram integrantes do Jongo da Serrinha e Dobrando a Esquina, em um projeto que unia Música e Religião Afro-brasileira.
Com o regional Dobrando a esquina fez shows, durante quatro anos, no antiquário Emporium da Rua do Lavradio número 100, depois renomeado para Rio Scenarium.
Em 2000, a convite de Lenildo Gomes, bandolinista do Dobrando a Esquina, gravou  o CD “Cordel das Fitas”, com suas composições e de Luiz Flávio Alcofra, violonista do grupo Água de Moringa. Neste disco, contou com a participação da pandeirista do grupo Choro na Feira, Clarice Magalhães.
No ano de 2002, participou do ciclo de comemorações do centenário do cantor e compositor Carlos Cachaça, com apresentações no Teatro Carlos Gomes e no GRES Estação Primeira de Mangueira, ambos no Rio de Janeiro.
Em 2004 recebeu, das mãos do vereador Eliomar Coelho, uma Moção da Câmara Municipal do Rio de Janeiro em que é reconhecida a importância de seu trabalho com a cultura popular.
Em 2006 recebeu outra Moção da Câmara que lhe foi entregue, desta vez, em reconhecimento por sua ativa participação no renascimento da Lapa, iniciado em 1997.
Em 2005 lançou o CD “Canções de Amor ao Leo”, pelo selo Zambo Discos, em um espetáculo no Teatro Odylo Costa, na UERJ. O disco contou com arranjos de Ana Costa e João Hermeto e com a participação de ícones da cultura popular, como Tia Maria do Jongo; Lia de Itamaracá e o Coco de Umbigada de Paratibe Paulista/PE; o grupo Razões Africanas, formado por Dely Monteiro, Lazir Sinval, Luiza Marmello, do Jongo da Serrinha; o grupo O Roda, da arranjadora, cantora e violonista Ana Costa e das cantoras/percussionistas Bianca Calcagni e Dedé Alves. O show uniu música e dança com cerca de 30 bailarinos no palco.
A partir de 2007 apresentou-se como convidado do grupo Manga de Colete, juntamente com Patrícia Oliveira e Roberta Nistra, no tradicional baile de gala de carnaval do Copacabana Palace (RJ).
Em 2009 representou o Brasil no “Festival de Músicas e Danças Tradicionais Caribenhas”, no Haiti e apresentou-se na “Feira do Livro de Buenos Aires” e na FUNCEB – Fundación Centro de Estudios Brasileños (Argentina). No mesmo ano realizou shows em homenagem ao centenário de Bucy Moreira. E no ano seguinte, continuando o ciclo de comemorações, foi convidado pelo grupo Coisa e Tal e pela cantora Marina Íris para uma série de shows em homenagem a Paulo Vanzolini.
Em 2010 apresentou-se, semanalmente, ao lado de seu grupo Razões Africanas no Trapiche gamboa (RJ) onde lançou o CD “A Flor do Velho Engenho”, cujo título foi tirado do ijexá homônimo que compôs pra homenagear sua avó de santo Nitinha de Oxum, falecida no início de 2008. O disco contou com arranjos de Ana Costa, Marcelo Menezes, Glória Calvente e Adriano Furtado, e com participações de Maurício Abreu, Valmir de Oliveira, Daniela Spielman, Maria Carolina Cavalcanti, Franklin da Flauta, Sr. Aristides Pascottini, Luis Barcelos, Tiago da Serrinha, Tomaz Miranda e Tiago Prata.
Em 2011 apresentou o show “Flor do Velho Engenho”, com músicas do CD homônimo, no palco do Centro Municipal de Referência da Música Carioca Artur da Távola (CMRMC), no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano participou do “Projeto Quintas no BNDES”, em que apresentou o show “A Flor do Velho Engenho”, acompanhado dos músicos Maurício Massunaga (voz e violão de 7 cordas), Tomaz Miranda (voz e cavaco), Joana Saraiva (sopros), Marcello Mattos (percussão) e Fred Alves (percussão). Realizado no auditório do BNDES, no Rio de Janeiro, o show teve direção musical de Tomaz Miranda.