Cantora. Compositora.
Seu tio Mário, multi-instrumentista, especialista em sopro, era o maestro da banda de baile, na qual ela era a única crooner.
Organizou no Quilombo Paredão, em Taquara (município de colonização alemã na Grande Porto Alegre), o primeiro coral de crianças afrodescendentes.
Residiu por um curto período no Uruguai.
No ano de 2006 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por 15 anos.
Mudou-se com o marido argentino para Buenos Aires.
No ano de 2006, no Rio de Janeiro, apresentava-se regularmente no evento “Caboclinhas”, idealizado e liderado por ela na Pedra do Sal, no Largo da Prainha, no Centro do Rio de Janeiro. Por essa época, apresentou-se no Boteko do Juca, na Lapa, acompanhada pelo violonista Vítor Barros, e ainda, no palco do Parque das Ruínas, em Santa Teresa, também no Centro do Rio de Janeiro.
Frequentou o Morro da Serrinha, em Vaz Lobo, subúrbio carioca, mantendo contato com o jongo carioca.
Lançou vários singles, com composições suas e de outros autores, entre elas, “Jeguedê” (Delma Gonçalves e Jorge Onifade), “Semeando o amanhã” (Lizza Dias e Marcelo Lehmann), com participação especial do pianista e Daniel Pettinati; “Pra te adocicar” (Flávio Moreira e Laércio Lino), “Bailar um chá-chá-chá” (Delma Gonçalves e Vladimir Rodrigues); “Mão do negro” (Paulinho Show); “Yo vengo a ofrecer mi corazón”, do argentino Fito Páez.