Leônidas Autuori

Iniciou a carreira artística na capital paulista. Fez parte do grupo modernista convivendo com nomes como Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Álvaro Moreyra, e Manoel Bandeira, entre outros. Fez parte da  Sociedade Quarteto Paulista juntamente com Zaccaria Autuori e Gelásio Pimenta. 

Atuou em diversas emissoras de Rádio e televisão regendo orquestras. Também criou algumas orquestras. Quando de seu precoce falecimento cumpria contrato com as emissoras de TV Itacolomi e Alvorada de Belo Horizonte.

Em 1955, sua esposa, a radialista e poeta Sílvia Autuori, inaugurou a boate “Jirau”, na Rua Rodolfo Dantas, em Copacabana. Ele foi convidado a assumir a programação musical. Durante dois anos, levou para a boate Jirau nomes como Aracy de Almeida, Sílvio Caldas, Helena de Lima, o violoniosta Nanai, o pianista Ribamar, e o então recém chegado ao Rio de Janeiro, o iniciante cantor Tito Madi. Sua casa era frequentada por grandes artistas da música popular como Dorival Caymmi, Fernando Lobo e outros. Uma foto famosa tirada em seu apartamento o mostra apreciando juntamente com o jornalista Assis Chateaubriant, proprietário dos Diários Associados, o compositor Dorival Caymmi cantar acompanhado por Fernando Lobo ao violão. Ainda em 1955, teve duas composições gravadas pela Odeon, o “Samba Fantástico”, com José Toledo, Jean Manzon e Paulo Mendes Campos, por Osvaldo Borba, e o “Baião Do Coqueiro”, com Jean Manzon e José Toledo, o “Zezinho”, pelo Trio Irakitan. No mesmo ano, o “Samba Fantástico”, foi registrado na Continental por Jorge Goulart. 

Em 1956, o “Samba Fantástico”, com José Toledo, Jean Manzon e Paulo Mendes Campos, e o “Maxixe Do Café E Samba”, com Jean Manzon e José Toledo, foram gravados por Wal-berg E Sua Grande Orquestra, pela Odeon. No mesmo ano, o “Samba Fantástico” foi registrado por Sylvio Mazzucca em disco da Copacabana, e também pelo acordeonista Carlinhos Mafasoli no LP “Carlinhos e seu acordeão”, da Columbia. Em 1957, seus sambas “Samba Fantástico”, com José Toledo, Jean Manzon e Paulo Mendes Campos, e “Festa Brasileira”, com José Toledo e Jean Manzon, foram gravados por Eddie Barclay no LP “Músicas de Filmes Nº 5 – Eddie Barclay e Sua Grande Orquestra” da gravadora Copacabana. Ainda em 1957, o “Samba Fantástico” fez parte dos LPs “Dançando no Drink com Djalma Ferreira”, da Continental, e “Brasil – Dia e Noite – Luis Arruda Paes e Sua Orquestra”, da . Odeon; Em 1958, o “Samba Fantástico” foi incluído no LP “Um Gallo Dançante – Gallo e Seu Conjunto” lançado na Columbia pelo pianista Gallo, sendo ainda registrado no LP “Em Ritmo de Dança Nº 2 – Pernambuco e Seu Conjunto”, da Polydor. Em 1959, Gilberto Gagliardi no LP “Saudosa Colombina (Músicas de Carnavais passados) – Gilberto Gagliardi e Sua Orquestra”, da Continental, gravou o “Samba Fantástico”, que no mesmo ano recebeu gravações de  Waldir Calmon e Seu Conjunto no LP “Feito para dançar Nº 4 – Waldir Calmon e Seu Conjunto”, da gravadora Rádio, de Peruzzi no LP “Violinos e teleco-teco”, da Discobrás, da  Corporação Musical Artur Giambelli no LP “A Baanda de lá – Corporação Musical Artur Giambelli”, da Odeon, e do Trio Irakitan no LP “E… As misses escolheram suas músicas preferidas”, da Odeon. Em 1960, Jorge Goulart no LP “Eu sou o samba”, da RCA Victor registrou o “Samba Fantástico”. Em 1963, Georges Henry no LP “Brasil 63 – Nº 1 – Ritmos para dançar – Georges Henry e Sua Orquestra”, da Total Sound/Copacabana, gravou o “Samba Fantástico”. Em 1968, o conjunto de Jovem Guarda The Pops no LP “Agora é samba”, da gravadora Equipe, gravou “Samba Fantástico”. Teve carreira de destaque em programas de Rádio e de Televisão.