
Cantor. Em criança gostava muito de futebol e chegou a jogar nas divisões de base do Clube Atlético Paranaense, de Curitiba, atuando em partidas pelo time principal. Formou-se Perito Contador pela Faculdade De Pácido e Silva. Ficou conhecido como o “Cantor da voz de veludo”
Desde criança gostou de cantar e participou de programas de calouros na Rádio Clube Paranaense e na Rádio Guairacá. Depois de formado começou a trabalhar como Perito Contador, ao mesmo tempo em que atuava cantando em casas noturnas de Curitiba. Em 1951, aos 19 anos, venceu um concurso para cantores realizado pela Rádio Guaracá, em programa apresentado por Aluísio Finzetto, e foi contratado pela emissora, na qual permaneceria por seis anos, até 1957. Em 1956, participou do Festival do Rádio Paranaense, realizado em Londrina pela Associação Paranaense dos Radialistas, presidida por Sérgio Fraga. Entre os presentes ao Festival estava o radialista Manoel Barcelos, então presidente da Associação Brasileira de Rádio, que gostou muito da voz do cantor, e resolveu contratá-lo para atuar na Rádio Nacional, passando a fazer parte do cast da emissora então líder de audiência no país. Em 1957, já morando no Rio de Janeiro, foi contratado pela gravadora Todamérica e lançou seu primeiro disco, um 78 rpm com as músicas “Eu vou onde está o Brasil” e “A sorte corta caminho”, ambas de autoria de Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro. No mesmo ano, lançou mais dois discos em 78 rpm. O primeiro com o samba “Nasce Uma Pobre Menina”, de Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho, e o samba canção “Derradeiro Romance”, de Alberto Ribeiro. Já no segundo registrou o samba “Rosário De Lágrimas”, de Oldemar Magalhães, Eden Silva e Nilo Moreira, e a marcha “Pierrô”, de Felícia Godoy. Em 1958, gravou seu primeiro LP, “Apresentando Léo Vaz” com as músicas “Mensagem”, de Cícero Nunes e Aldo Cabral; “Favela”, de Hekel Tavares e Joracy Camargo; “Foi Ela”, de Antônio Rosário; “Ausência”, de Mário Ramos; “Voltaste”, de Sílvio Caldas; “Como os Rios Que Correm Pro Mar”, de Custódio Mesquita e Evaldo Ruy; “Longe dos Olhos”, de Djalma Ferreira e Cristóvão de Alencar; “Fale Comigo Saudade”, de Jairo Argileo e Zimbres; “Caminho Verde (camino Verde)”, de Carmelo Larrea, versão de Luis Carlos; “Sem Teu Amor”, de Arcênio de Carvalho e Edson Menezes; “Voltarás”, de Délio Gonçalves Cardoso, e “Meu Lampião”, de Alberto Ribeiro e Alcyr Pires Vermelho. No mesmo ano, sua gravação para a marcha “Pierrô”, de Felícia Godoy, foi incluída na coletânea “Carnaval”, da Todamérica. Em 1959, lançou mais dois 78 rpm pela Todamérica com 4 composições de seu primeiro LP: o bolero “Caminho Verde (Camino Verde)”, de Carmelo Larrea, versão de Luis Carlos; os sambas-canção “Fale Comigo Saudade”, de Jairo Argileo e Zimbres, e “Perdido De Amor”, de J. Cascata e Antônio Nássara, e o samba “Vai Meu Samba”, de Guio de Morais. No mesmo ano, pelo selo Tiger gravou os sambas “Deixa O Barco Correr”, de Lourival Faissal, Edson Menezes e Arcênio de Carvalho, e “Vai Fingindo Amor”, de Aldacir Louro, Linda Rodrigues e Geraldo Serafim. Em 1960, foi lançado seu último trabalho pela Todamérica, o LP “Léo Vaz Sensacional”, no qual interpretou, entre outras, as músicas “Balada Triste”, de Dalton Vogeler e Esdras Silva; “Vai Meu Samba”, de Guio de Morais, “Perdido De Amor”, de J. Cascata e Antônio Nássara, e “Violões Em Funeral”, de Sílvio Caldas e Sebastião Fonseca. Ainda em 1960, passou a gravar na RCA Victor, e lançou dois discos em 78 rpm com o samba canção “Ofensa”, de René Bittencourt e Raul Sampaio; a guarânia “Convite Ao Amor”, de Lourival Faissal e Arcênio de Carvalho; a guarânia “Sem Chorar”, de Eduardo Patané e Almeida Rego, e a balada “Quero Outra Noite Sonhar”, de Graça Batista e Jonas Garret. Também no mesmo ano, participou da trilha sonora do filme “Garotas e Rock” com a gravação da balada “Quero Outra Noite Sonhar”, de Graça Batista e Jonas Garret. Em 1961, gravou mais quatro 78 rpm pela RCA Victor com o bolero “Cadeia De Amor (Dicitencello Vuie)”, de Enzo Fusco e Rodolfo Falvo; o samba canção “Ainda Te Quero”, de Mozart Brandão; a balada “Greenfields”, de Terry Gilkyson, Richard Deher e Frank Miller, em versão de Romeo Nunes, e o samba “Falta De Sorte”, de José Messias. Em 1962, lançou um último disco pela RCA Victor, com o samba “Divórcio”, de José Messias, e o bolero “Aí Vai (ahi Va)”, de Joaquim Prieto, versão de Ramalho Neto. Em 1963, foi contratado pela gravadora Philips e gravou um 78 rpm com o bolero “Onde Estará Susie Wong (tornerai Susie Wong)”, de Fermo Dante Marchetti e Fidenco, versão de Almeida Rego, e o samba “É Tua Vez De Chorar”, de Mário Teresópolis. No mesmo ano, para surpresa de todos, pediu demissão da Rádio Nacional. Em 1964, lançou um compacto duplo com as músicas “Saber Perdoar”; “Tornarei Zuzie”; “Praga”, e o samba “É Tua Vez De Chorar”, de Mário Teresópolis. Em 1965, gravou compacto simples com as músicas “Reencontro” e “Chore, Meu Amor”. Em 1966, lançou, em compacto simples “Pensando Bem” e “Eu Não Disse”. No mesmo ano, sua gravação do bolero “Reencontro”, de Adelino Moreira, fez parte da coletânea “Seleções Favoritas do Público”, da gravadora Philips. Em 1967, gravou os boleros “Eu Sou Aquele (Yo Soy Aquel)”, de Manuel Alejandro, versão de Romeo Nunes, e “O Último Encontro (lultimo Eappuntamento)”. Em 1971, participou da coletânea carnavalesca “Lindo! Lindo! Lindo! – Ninguém Segura o Carnaval 71”, do selo Fontana/Philips, com a gravação da marcha “Maria”, de Celso Castro e Hélton Menezes. A partir dos anos 1970, apesar de não abandonar totalmente a carreira artística passou a atuar mais como empresário. Gravou discos pela Todamérica, RCA Victor e Philips.