
Compositor. Cantor. Instrumentista (violonista).
Começou a estudar violão ainda menino. Teve aulas de teoria musical e violino, no Palácio das Artes, e de apreciação musical, na Fundação de Educação Artística, em Belo Horizonte. (apreciação musical). Em 1985, formou-se em Jornalismo, pela Universidade Federal de Minas Gerais. Em Madri, teve aulas de teoria musical e solfejo com o professor Gergely e cursou improvisação e harmonia com Sean Leavitt no Taller de Jazz.
Em 1982, criou, juntamente com Marcelo Sarkis, o Grupo Cânfora, com o qual participou de festivais de música na UFMG.
No ano seguinte, atuou como baterista no grupo de Solange Borges, irmã do compositor Lô Borges, apresentando-se com a artista no Festival de Música de Caeté (MG).
Em 1987, viajou pela Europa, radicando-se, no ano seguinte, em Madri, onde passou a trabalhar como músico profissional. Participou dos festivais “Johnny Walker”, em Madri, e “El Grec”, em Barcelona, abrindo shows de Djavan, e também do festival “La Mar de Músicas”, em Cartagena, onde dividiu o palco com a cantora Rosa Passos.
Lançou, em 1996, o CD “Bonito de escutar”, contendo suas composições “A mais bonita”, “Direção da situação”, “Palma da mão”, “Para o David”, “Nenhuma fada”, “Dlondlendlon”, “Katikavaco”, “Outra história” e “Só assim”. O disco contou com a participação de Toninho Horta e do músico e produtor espanhol Suso Saiz.
Em 2000, começou a trabalhar com os músicos espanhóis Pedro Guerra e Luís Pastor. Nesse mesmo ano, lançou o CD “Sol no breu”, com suas composições “Quid pro quo”, “Curva de bambu”, “Ali além”, “Vil letal”, “Me vuelvo sin ti” (c/ Pedro Guerra), “Coisa de louco”, “Viento y proporción”, “Olhos claros”, “Savoir faire” (c/ Maria del Mar Serna), “Com razão”, “É pra você” e “Leão”. O disco contou com a participação de Sérgio Santos e Toninho Horta.
Em 2003, trabalhou com Celso Adolfo, no CD “O tempo”. Esteve, nesse ano, em Belo Horizonte, onde participou dos shows lançamento do disco. Também em 2003, participou da trilha sonora do filme francês “Le Defi”, de Blanca Li, interpretando “Tu eres la canción” (Samos e Gutiérrez). Nesse mesmo ano, gravou nos discos dos argentinos Maria Eva Albistur e Lucas Marti, e também do africano Seydu, produzido por Lokua Kanza. Também participou da gravaçao do primeiro disco solo de Flavia N, brasileira radicada em Madri. Ainda em 2003, sua composição “Solamente Negra” (c/ Pedro Guerra), foi registrada pelo parceiro no disco multimídia “Gente que mueve su casa”, editado pela Fundación Contamíname, destinada a promover a mestiçagem cultural na Espanha. Participou do “Festival de Vic”, na Catalunha, e do ciclo “La Musica Contada”, em Málaga. Apresentou-se no teatro L’Espai, em Barcelona. O show foi gravado e veiculado posteriormente pela Radio Nacional de España.
Lançou, em 2004, o CD “Stereo 13”, contendo suas músicas “Filigrana” e “Postal”, ambas com Marcelo Sarkis, “Ritmo” e “Fronteiras”, ambas com Pablo Guerrero, “Nada depois de você” e “Se teus olhos me esquecem”, ambas com Diego Vasallo, “Lábios de sal” e “Flash de um temporal”, ambas com Luis Pastor, “Começar a rir” (c/ Suso Saiz e Marcelo Sarkis), “Causa e efeito” (c/ Jorge Drexler), “Parte do plano” (c/ Mar Serna), “Impacto súbito”, “Futuro sem mundo” e “Baião dos Balcãs”. Também nesse ano, participou, como violonista, do disco da cantora espanhola Pilar Jurado, “PJ Project”, editado pela Fundación Autor (SGAE). Em 2004 esteve no Brasil, onde se apresentou, com sua banda, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. De volta a Madri, participou do festival “Los Veranos de La Villa”.