Leo Canhoto

Compositor principal e integrante, por mais de 40 anos, da dupla Léo Canhoto & Robertinho, uma das mais importantes e influentes da música sertaneja. Com a dupla, gravou cerca de 30 discos, consagrando músicas de sua composição, como “Apartamento 37”; “Vou tomá um pingão”; “A gaivota”; entre outras. Em sua carreira paralela de compositor, foi um dos mais gravados e regravados da música sertaneja. A música mais regravada foi “Vou tomá um pingão”, entre outros artistas, por Sérgio Reis, em 1984; Tião Carreiro, em 1979; Irmãs Galvão; Peão Carreiro; Fernando Barros, e, mais recentemente, Jorge & Mateus, em 2008, e João Neto & Frederico, em 2010. Em 1973, teve nove composições, entre as doze músicas gravadas pela dupla  Zilo e Zalo para o LP “O silêncio do seresteiro”, da  gravadora Beverly: as valsas “Apaixonado” e “Remorso”, com Benedito Seviero, e a valsa “Recordação”, o carrilhão “Derrotada”, a polca “Triste recordação”, a valsa seresta “Última serenata”, o tango “Arrependimento” e a valsa ligeira “Despedida cruel”. Em 1988, sua composição “Lágrimas de Pai” foi gravada pela dupla Goiano & Paranaense e também escolhida por eles como canção-título de um álbum lançado no mesmo ano.
(já revisei. Geralda). Outras, entre muitas músicas de sua autoria gravadas e regravadas por outros artistas são: “Vou queimar meu colchão”, gravada em 1977 prla dupla Mococa & Moraci, no LP “Minha história de amor”; “Xote do Ricardão” gravada pela dupla Carlos Ney & Adrian, em 1994, no LP “Quando vem o amor”; “Virgem aparecida”, por Vieira & Vieirinha, em 1980, no LP “Devoção à Nossa Senhora”; “Último Julgamento”, por Neide Ribeiro, em 1995, no disco “Laços eternos”; “Triste recordação”, por Zilo & Zalo, em 1971; “Triste calado”, por Ilma Rocha, em 1980; “Triste amargura”, por Zilo & Zalo, em 1967; “Tortura”, em 1982, por Duo Airan, no álbum “Chuva do Adeus”; “Tome um Táxi” (c/ João Henrique), em 1994; “Tapinha de amor”, por Garcia & Zé Matão, em 1976; “Sossega Coração”, por Cézar & Paulinho, no álbum “O meu jeito de amar – vol. 9”, lançado em 1990; “Solitário”, por Pedro Bento & Zé da Estrada; “Soldado sem farda”, por Mauro Sérgio, em 1975, por Ismael & Carlinhos, em 1976 e Ítalo Nascimento, em  1978; “Siga com Deus”, em 1970, por Zilo & Zalo, no LP “Alma de caboclo”; “Seu engano”, por Abel & Caim, em 1975, no LP “Quando a saudade machuca”; “Seu pai me disse”, por Jacó & Jacozinho, no LP “Maezinha querida”, lançado em 1970; “Ombro a ombro”, por Sérgio Reis, em 1993; “O último Julgamento”, por Chitãozinho & Xororó, em 1989 e pela Orquestra de Violeiros de Mauá, em 1994; “Nas mãos de Deus”, por João Mulato & Pardinho, em 1992; “Migalhas de amor”, por Tião Carreiro & Pardinho, no LP “Pagode na praça”; “Justiça de um filho, por Zé Fortuna & Pitangueira, no LP “Chapéu de palha”; “Engano de carteiro”, por José Augusto, no LP “Um novo ídolo, lançado em 1963; e “Falta de sorte”, por Portãozinho & Porteirinho, no LP “Adeus Querida”.