Cantor. Compositor. Multi-instrumentista. Produtor. Arranjador. Ativista social.
Filho de cantor, aos dezesseis anos de idade já era professor de música e tinha cerca de oitenta alunos.
Foi o idealizador do projeto “O Samba Cura com o Câncer”, em parceria com o Hospital do Câncer de São Paulo, cuja campanha ajudou a construir o ITACI (Instituto de Tratamento de Câncer Infantil) e foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas como um projeto social inovador.
Foi fundador e líder do grupo Art Popular, com o qual vendeu oito milhões de discos, sob os títulos “Canto da Razão” (Kaskata’s, 1994), “Nova Era” (EMI, 1995), “Temporal” (EMI, 1996), “SambapopBrasil” (EMI, 1998), “SambapopBrasil II” (EMI, 1999), “Ao Vivo sem abuso” (Deckdisc, 2003).
Antes mesmo de completar 20 anos já tinha acompanhado artistas como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Leci Brandão, entre outros nomes.
No ano de 1997 emplacou três músicas de sua autoria entre as cinco mais tocadas nas rádios do país e foi apontado como o “compositor do ano” pela revista VEJA.
Em um encontro com a dupla João Paulo e Daniel, apresentou a música “Fricote”, que misturava samba com a viola caipira da música sertaneja. A música foi lançada pela dupla e também pelo Art Popular no disco “SambapopBrasil”, que vendeu um milhão de cópias em uma semana.
Em 1999 lançou no programa Fantástico, da TV Globo, o videoclipe da música “Requebrabum”, de sua autoria, gravado no estádio San Siro em Milão (Itália), com a participação do jogador de futebol Ronaldo Nazário.
Em 2001 seguiu carreira solo, lançando nesse mesmo ano o CD “Solo”. No ano seguinte, lançou o CD “Leandro Lehart” e em 2006, seu terceiro CD solo “Deixe eu ir a luta”.
Em 2007 lançou o CD “Vem dançar o Mestiço”, no qual gravou todos os instrumentos, mixou, masterizou, e inaugurou um novo ritmo, o “Mestiço”. O disco, distribuído apenas em seus shows, vendeu mais de cem mil cópias.
Em 2008 apresentou-se no Nação Tantan, em São Paulo, para gravação do disco “SambaPopBrasilMestiço – Ao Vivo em Sampa”, que produziu com repertório quase todo autoral e participação de Alcione, Jair Rodrigues, Jorge Aragão, MV Bill, Seu Jorge e Zeider. O álbum foi lançado no formato CD e DVD em 2009 pelo selo Arsenal Music / Universal.
Em 2011 lançou o CD / DVD “Ensaio da Escola de Samba”, para o qual reuniu 36 ritmistas de várias escolas de samba e fez um registro de clássicos sambas enredo das escolas de São Paulo. Nesse mesmo ano reuniu, na Praça da República, durante a Virada Cultural de São Paulo, mais de mil ritmistas tocando ao vivo no projeto “A Maior Bateria de Escola de Samba do Mundo”, tornando-se recorde no Guinness Book.
Teve mais de 400 músicas gravadas. Por quase dez anos foi o compositor mais executado no país segundo o ECAD (Escritório de Arrecadação de Direito Autoral). A música “Pimpolho”, de sua autoria, foi registrada por artistas em Portugal, Argentina e Itália. Teve músicas gravadas por artistas como Jorge Aragão, Alcione, Jorge Benjor, Fundo de Quintal, Jair Rodrigues, Seu Jorge, Daniel, Leci Brandão, Exaltasamba, Thiaguinho, Negra Li, entre outros.
Como produtor, gravou com artistas como Billy Paul, Jorge Benjor e Olodum.
Em 2016 lançou o EP “Leandro Lehart + Bateria da Mangueira”, com as faixas cantadas “Lá vem a estação aí” e “Mangueira sambaliza” além das faixas instrumentais “Mangueira best roots” e “Mangueira vibration”.
Em 2017 lançou, pelo selo Deck, o CD “Violão é no fundo do quintal”, dedicado inteiramente ao repertório do grupo Fundo de Quintal, tocado em voz e violão.
Em 2021 gravou ao vivo com o grupo Art Popular o álbum “Batuque de Magia”, lançado em três volumes intitulados “Pandeiro”, “Cavaco” e “Tan tan”, que produziu em parceria com Milton Manhães. Os discos incluíram músicas inéditas e autorais como a faixa título “Batuque de magia”.
(com grupo Art Popular)