Atriz. Cantora.
Filha de uma jornalista baiana e de um engenheiro francês. Cresceu fazendo viagens anuais à França. Começou a estudar teatro em Salvador aos 11 anos e canto lírico aos 13. Aos 15 anos, já fazia parte de um grupo de teatro amador. Formou-se em Interpretação Teatral na UFBA e cursou Mímica Corporal Dramática, método desenvolvido pelo francês Etienne Decroux.
No ano de 2000 fez um estágio de seis meses no Thêatre du Soleil, em Paris (França). Ao voltar para o Brasil, morou por sete anos em São Paulo. Em 2009 mudou-se para o Rio de Janeiro.
Em 1996, aos 18 anos, estreou em Salvador, na peça “A casa de Eros!”, ao lado de Wagner Moura e Vladimir Brichta.
No mesmo ano, atuou na peça “Don Juan”, de Brecht, com direção de Carmen Paternostro.
Em 2002, já com muitos espetáculos na bagagem e um estágio de seis meses no Théâtre Du Soleil, desembarcou em São Paulo para participar da montagem de “Grease”.
Atuou em “Portinari”, em 2004, quando teve a oportunidade de trabalhar com Luis Carlos Vasconcelos.
Em 2007, trabalhou com o ator e diretor Cacá Carvalho, numa montagem de “O homem provisório”.
Três anos depois, em 2010, integrou o elenco do espetáculo “Eu te amo mesmo assim”, dirigido por João Sanches e com supervisão de João Falcão.
A experiência rendeu um novo trabalho. Em 2011, estreou o espetáculo “Gonzagão”, dirigido por João Falcão.
Ainda em 2011, como integrante do projeto Ipanema Lab, lançou o disco French Kiss Bossa, marcando definitivamente o seu caminho como atriz e cantora. Ao lado dos músicos Alexandre Dias (violinista), Reginaldo Vargas (percurssionista), Guta Menezes (trompetista) e Ney Conceição (baixista), deu voz à dez músicas compostas por Alexandre.
Foi chamada para um teste para espetáculo “Elis, a musical” e encantou a todos os presentes. O espetáculo estreou em 2013 e foi sucesso de crítica e público, alçando-a definitivamente ao estrelato.
Em 2015 estreou o show “Rabisco” no Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, acompanhada do trio de músicos A Roda, integrado por Marcelo Müller (baixo), Rick de La Torre (bateria) e Ricco Viana (guitarra e violão). O repertório do show foi lançado em EP, no ano seguinte.
Em 2016 estrelou no papel de Joana, personagem principal do espetáculo “Gota d’água à seco”, uma adaptação de Rafael Gomes para a peça de Paulo Pontes e Chico Buarque, que teve estreia no Theatro Net Rio, no Rio de Janeiro. Realizou o show “Laila Garin e A Roda cantam Elis”, na 17ª edição do “Troféu Beco das Garrafas”. Nesse mesmo ano entrou para o elenco da novela “Rock Story”, da Rede Globo, na qual interpretou o papel de uma cantora também chamada Laila.
Em 2017 participou do “28º Prêmio da Música Brasileira” interpretando “Bomba H” (Itamar Assumpção e Alzira Espíndola) em dueto com a cantora Alice Caymmi. Lançou, pelos selos MP,B Discos/ Som Livre, o CD “Laila Garin e a Roda”, em que interpretou oito músicas, acompanhada dos músicos da banda A Roda, formada por Marcelo Müller (baixo), Ricco Vianna (guitarra e violão) e Rick De La Torre (bateria). O disco incluiu as faixas “Não me deixe” (Juliano Holanda) e “Sonhos pintados de azul” (Dani Black), que estiveram na trilha sonora da minissérie “Amorteamo” e da novela “Rock Story”, da TV Globo. O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Net Rio, no Rio de Janeiro, sob a direção de Ney Matogrosso.
Em 2018 foi convidada pelo grupo Ipanema Lab para a regravação do CD “French Kiss Bossa Nova”, em que deu voz a músicas como “Just like the sun”, “Não me cerca” e “The time you need”. Nesse mesmo ano interpretou a cantora Clara Nunes no longa-metragem “Chacrinha: O velho guerreiro”, sobre a trajetória do apresentador José Aberlardo Barbosa, conhecido como Chacrinha.
Em 2019 lançou o DVD “Laila Garin e a Roda ao vivo”, registro de show que apresentou sob a direção de Ney Matogrosso, acompanhada pelos músicos da banda A Roda.
Em 2020 interpretou a personagem Macabéa no musical “A hora da estrela – O canto de Macabéa”, inspirado no romance de Clarice Lispector, em comemoração ao centenário da escritora. O espetáculo, dirigido por André Paes Leme, teve trilha sonora original composta por Chico César e orquestrada por Marcelo Caldi. Lançou o single “Vermelho esperança” (Chico César), uma das músicas que compuseram a trilha sonora da peça. Nesse mesmo ano apresentou o show “Laila Garin canta Elis Regina” no Teatro Prudential, no Rio de Janeiro, para uma plateia limitada, tomando os cuidados necessários de distanciamento e uso de máscaras – durante o período de pandemia causado pelo vírus Covid-19.
Estreou em 2023 o espetáculo “Carmen – A Grande Pequena Notável”, de Heloisa Seixas e Julia Romeo, com direção de Kleber Montanheiro, em que interpretou a personagem principal, a cantora Carmen Miranda.
Em 2025 protagonizou a peça teatral “Músicas que fiz em seu nome”, com dramaturgia inspirada na frase da filósofa, poeta e psicanalista Viviane Mosé: “Na tentativa de não sofrer, terminamos optando por não sentir. Plastificamos nossa pele. Embalsamamos nossos afeto”. Com direção de Gustavo Barchilon, a peça incluiu músicas como “Fera ferida” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Abandonada” (Michael Sullivan e Paulo Sérgio Valle), “Aguenta coração” (Ed Wilson, Paulo Sergio Valle e Prêntice), “Chocante”(Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes), “Banho de piscina” (Clarice Falcão), entre outras.