Kate Lyra

Participou, como atriz, de várias produções cinematográficas brasileiras e também de programas de televisão, tendo se destacado, na década de 1970, com o bordão “Brasileiro é tão bonzinho…”

Entre 1998 e 2000, participou das entrevistas realizadas com os compositores Carlos Lyra, João Donato, Edu Lobo, Chico Buarque, Alaíde Costa e Sergio Ricardo, entre outros, para o projeto acadêmico “Da bossa nova à tropicália”, coordenado por Santuza Cambraia Naves. Algumas delas viriam a ser publicadas, em 2005, no livro “A MPB em discussão – entrevistas” (Editora UFMG).

Em 2000, passou a exercer a função de pesquisadora do Nucleo de Estudos Musicais do CESAP (Centro de Estudos Sociais Aplicados/Universidade Cândido Mendes), tendo participado de uma das mesas do seminário “Da Bossa Nova a Tropicália”.

Apresentou o paper “Eu não sou cachorra, não! Não? Voz e silêncio na construção da identidade feminina no rap e funk no Rio de Janeiro” no seminário “Culturas Jovens e Novas Sensibilidades” (Universidade Cândido Mendes) e também na Universidade de Georgia e na Universidade de Georgia em Athens, nos Estados Unidos, em 2001.

Em 2004, produziu e dirigiu o clip em formato digital, “Copacabana”, com Emílio Santiago, para o festival de música “Rio – Havana”.

É autora das letras das seguintes canções: “Waiting for the Day”, “It’s So Obvious”, “Nothing-Night”, “I See Me Passing By”, “Walking Song”, todas com Carlos Lyra, “Give Me the Guy That Keeps Me Laughing”, “Brazil’s So Far From LA”, “She was a dancer”, “Dont You Know It’s Summer”, todas com Hugo Belardi, “Forest” e “A Song for Kay and Helen”, ambas com Kay Lyra, e “Home Cookin´” (c/ Sérgio Mendes).