
Cantora.
Casada com o compositor Dalton Vogeler.
Iniciou a carreira artística em 1952 na Rádio Cultura de Campos. Inicialmente, utilizou o nome artístico de Jucila Silva mudando posteriormente para Jucyla Nobre. Durante algum tempo teve um conjunto próprio com o qual fez apresentações em diversas cidades do Rio de Janeiro. Mais tarde, mudou para o Rio de Janeiro, sendo contratada pela Rádio Tupi. Em 1954, gravou seu primeiro disco, na Continental, cantando com acompanhamento da orquestra de Radamés Gnattali os sambas-canção “Tudo desfeito”, de Esmeraldo Gomes e Sebastião Mota, e “Ponta de cigarro”, de Sebastião Mota.
Em 1960, foi contratada pela Rádio Mayrink Veiga e também pelo Restaurante Au Bon Gourmet. No mesmo ano, gravou pela Polydor, com acompanhamento de Romeu Fossati e sua orquestra o samba “Telefonei”, de Oscar Bellandi e Paulo Guedes, e o bolero “Paraíso perdido”, de Fernando César e Britinho. Ainda nesse ano, ouvida por Waldir Azevedo na boate Au Bon Gourmet, foi por ele convidada para integrar a orquestra que viajaria no início do ano seguinte para a Argentina como lady crooner.
Em 1961, gravou na Chantecler com acompanhamento de orquestra regida pelo maestro Guerra Peixe, o rock balada “Todo mundo vê”, de Marta Pedalino, e o samba “Amor de mentirinha”, de Carlos Lima e Carlos Morais. Nesse ano, viajou como crooner da orquestra de Waldir Azevedo em apresentações na Argentina. Também no mesmo ano, foi contratada como crooner da Orquestra de boate do Golden Room do Copacabana Palace, tendo sido a última cantora a atuar com aquela orquestra. Com o casamento com o compositor Dalton Vogeler, abandonou quase definitivamente a profissão no começo de 1962.